Ana MariaDepois de passar pela sala, cozinha, nosso quarto, quarto de hóspedes, escadas, corredor, banheiro, piscina, salão de jogos e escritório. Eu já estava morta de cansada deitada na cama, eu não aguentava nem ao menos levantar, minhas pernas estavam bambas e meu corpo todo mole.— Amor, você me cansou. — Digo e ele rir.— Descanse meu amor, eu vou no escritório resolver algumas coisas. — Ele diz indo até a porta.— Está bem amor. — Bocejo.— Durma bem. — Ele volta e beija minha testa e sai do quarto me deixando sozinha e eu logo adormeço.Acordei com os raios solares entrando no quarto iluminando tudo, me levantei, fiz minhas higienes matinais, tomei um banho, me vesti basicamente, peguei uma bolsa com dinheiro e celular e sai do quarto. Encontrei Arthur, Márcio e Andrey na sala assistindo a um jogo de futebol.— Bom dia meninos. — Sorrio e eles me olham deixando o queixo cair no chão.— Bom dia amor. — Arthur diz.— Bom dia bela adormecida. — Os meninos dizem em uníssono.— Am
Ana MariaArthur ligou para a mãe e em alguns minutos ela já estava aqui, eles se abraçaram e ela me entregou uma pasta com documentos.— Aí esta todos os documentos dela, ela não foi batizada, e faz quatro anos daqui a três meses. — Célia diz, sua voz estava triste, seu olhar é triste.— Obrigada mãe. — Arthur diz abraçando ela.— Estejam preparados para tudo, Alberto planeja alguma coisa muito maquiavélica, então se protejam e protejam Valentina, eu tenho muito medo do que ele pode estar armando. — Célia diz e seus olhos enchem de lágrimas.— Okay mãe. Depois que ela falou com Cecília, inclusive as duas choraram horrores, ela foi embora, e eu fiquei pensando em tudo o que ela falou.— Andrey! Mário! Eu quero seguranças por toda a casa, quero homens de confiança que estejam dispostos a matar e morrer por nossas mulheres, não quero ninguém sofrendo as consequências da volta daquele maldito. — Ele suspira. — Quero vocês de seguranças também, as meninas, tudo, absolutamente tudo, cada
Ana Maria Estávamos sentados na área externa de casa, jogando conversa fora, quando Cecília chega toda empolgada.— O batizado de Valentina é daqui a um mês. — Ela diz sentando na espreguiçadeira.— Ouviu princesa? — Digo olhando para Valentina.— E já esta tudo encomendado para o aniversário dela daqui a três meses. — Loara diz batendo palminhas.— Aniversário? — Valentina pergunta com os olhinhos brilhando.— Sim princesa. — Digo.— Nunca fizeram um aniversário para mim. — Ela abaixa a cabeça. — Mas agora será diferente, você terá todos os anos uma festa de aniversário. — Digo e ela me abraça.— Pode apostar que sim. — Arthur diz beijando a testa dela.— Papai! — Ela pula em seus braços. — Oi minha princesa. — Ele diz sorrindo.— E então? — Pergunto curiosa.— Ela, esta mesmo grávida, mas o Ângelo fez um exame mais detalhado para saber se o bebê é mesmo meu. — Arthur diz sentando ao meu lado. — Não entendo dessas coisas, mas confio cegamente em Ângelo, ele é meu amigo há anos.—
Ana Maria Meses haviam se passado e cá estávamos nos, finalmente no grande dia, no dia do aniversário da nossa princesa.— Estão todos prontos? — Pergunto animada.— Sim! — Arthur diz e me abraça por trás. — Você precisa se acalmar amor.— Eu sei. — Digo. A verdade é que eu estava tão ansiosa e nervosa, era a primeira festa de aniversário de Valentina e eu queria que saísse tudo perfeito.— Mamãe, não tem nenhuma criança aqui. — Ela fala tristonha. — Tem sim meu amor, olha ali, aquelas crianças no pula pula, são filhos de alguns amigos e familiares. — Digo apontando.— Vou lá brincar com eles. — Ela sai pulando.— Se deu muito bem como mãe. — Loara diz rindo me dando uma cotovelada de leve.— Quando irá me dar mais um sobrinho? — Cecília pergunta.— O bebê de Júlia estará conosco em alguns meses. — Digo seria. — Como assim? — As duas perguntam em uníssono.— O teste de DNA deu positivo, o bebê é de Arthur. — Digo deixando as meninas sem palavras.— Filha! — Ouço a voz de meu pai, v
Arthur Alencar Não tinha muito o que fazer, os dias iam passando, Júlia tentava a todo custo separar eu e Ana Maria, mas estávamos seguindo firmes, a barriga dela crescia a cada dia, e todos tentávamos seguir nossas vida.Ana Maria se mantém ocupada cuidando de Valentina e com os preparativos do casamento, em algumas semanas será o grande dia, que eu levarei as meninas no altar. E aí os meninos terão que contar toda a merda que nossa família faz, e teremos que lidar com mais dois surtos, eu estou estudando formas de acabar com tudo isso, mas só o vídeo íntimo de Cecília e Márcio ainda nao é o suficiente, preciso de muito mais....Arthur AlencarOs dias passaram voando e finalmente chegou o grande dia, confesso que estava nervoso, mas era por Cecília, tinha medo que ela não aceitasse bem e fizesse um escândalo, e que por ventura fosse castigada. Eu ainda não consegui provas pra acabar com tudo isso, mas eu estou correndo atrás e logo vou conseguir. A porta é aberta bruscamente me t
Arthur AlencarDepois que o médico veio nos comunicar essa notícia aterrorizante, eu segui ele para que pudessem fazer o teste de compatibilidade, entrei em uma sala e tinha uma enfermeira lá a minha espera. A enfermeira tirou meu sangue e depois de um tempo ela veio com o resultado, o doutor olhou para ela e ela balançou a cabeça negativamente.— Sinto muito mas você não é compatível, nesses casos é comum, o pai não ser compatível, mas a mãe pode ser. — O doutor diz.— Meu tipo sanguíneo, por coincidência é o mesmo da mãe dele, anos atrás doei sangue para ela. — Digo perplexo.— Senhor Alencar, sugiro que o senhor faça um teste de DNA. — O doutor diz. Não queria acreditar que Felipe não é meu filho, mas devido às circunstâncias.— Entrar em contato com a mãe também é necessário, para que ela localize o progenitor. — A enfermeira diz.— Por favor, não seja inconveniente. — O doutor a repreende.— Me desculpe.— Tudo bem. — Digo indo até a salinha tirar sangue novamente....Eu estav
Ana MariaAcordei sentindo meus olhos arder com a claridade que entrava pela janela. Vi um Arthur com os olhos vermelhos e inchados na minha frente, então tudo que aconteceu me atinge em cheio, primeiro Felipe, agora Valentina. Isso é demais para mim, eu não posso acreditar que isso está acontecendo, nossa família não tem um minuto de paz.— Meu amor, por favor, se acalme, vai ficar tudo bem. — Arthur diz com a voz embargada.— Não vai Arthur! NÃO VAI! — Grito a ultima parte caindo no choro novamente.— Claro que vai, vai sim. Você vai ver, você não pode se estressar, e muito menos ficar nervosa, pelo nosso filho que está dentro de você amor, se acalme por ele.— Está bem meu amor. — Nos abraçamos, ele se deita ao meu lado e dormirmos agarradinhos....Os dias passaram rápidos, foram dias difíceis com a perda dos meus filhos. Cinco meses se passaram, não vou dizer que fiquei triste todo esse tempo, tive momentos felizes, risadas sinceras com as pessoas que amo, mas ainda tinha aqu
Arthur AlencarSe passou uma semana desde aquele susto, Suzana nasceu de oito meses, mas como já estávamos cansados de tanta desgraça parece que recebemos uma benção, o parto de Loara foi tranquilo e nossa Suzana nasceu saudável. Ana Maria ainda esta em coma, e eu estava um tanto preocupado, nervoso, com raiva e medo. E se ela não acordar? E se... Eu em quero pensar.— Fala meu amigo. — Andrey diz me dando um tapa no braço.— Oi Andrey.— Ela vai ficar bem irmão. — Nós abraçamos. — Assim eu espero Andrey. Tenho tanto medo de perdê-la. — Não vai, Ana Maria não seria tão sem coração de deixar você aqui. Ela não é boba de deixar um bonitão desse viúvo. — Ele diz me fazendo rir.— Só você pra me fazer rir numa situação dessas. — Eu sou o cara, eu sei. Fica tranquilo, irmão. Ele sai do quarto e eu fico observando a minha Ana Maria, tão pálida, a palavra que vou usar é muito dura, mas, o meu amor parece tão sem vida. E pensar dessa forma me parte o coração, me falta o ar.— Bom dia ma