Onde estava com a porra da cabeça! Não podia ter feito aquilo! Não com o anjo! Estava começando pegar confiança dela e faço isso? Mas depois daquela adrenalina toda e susto que levei fiquei louco, quando estava ali nos meus braços e não respirando. E quando ela abriu os olhos… Fiquei tão feliz e acabei chamando ela de anjo, ela ouviu. Não podia mentir para ela. E nossos rostos estavam tão próximos, bateu um desejo incontrolável de beijá-la. Olho para o lado e ela está quieta, com a cabeça encosta no banco olhando para fora do carro. Ela é tão linda… Aquela boca carnuda… Que vontade de sentir seu beijo, de novo… NÃO! Porra Mattia! Você não pode fazer isso! Não sei o que está acontecendo comigo? Mas quando estou perto dela perco completamente o controle! Não a levei para minha mansão pra isso. Vou dar uma vida melhor a ela e não me envolver com ela, ainda mas não sei como ela ia agir se a levasse para o quarto… Merda! Não, não. Acho que conhecesse esse meu lado, não ia querer nem olhar
Droga! Droga! Não acredito! O Mattia cancelou seus compromissos por causa daquela garota! Ele nunca fez isso e com essa ele faz isso? Não, não. Isso não pode acontecer! Tenho que fazer alguma coisa, senão essa menina vai acabar com o ele e tenho que impedir! Pensa! Como posso fazer isso? Me aproximo da pia e vem na minha mente com a lembrança do Riccardo aqui na cozinha. O desgraçado é muito gostoso. Fecho os olhos e me recordo daquela língua deliciosa, chego a me arrepiar. Giulia esquece isso! Nós só damos umas pegadas, nada mais que isso. Porém, ele vem com esse papo de ser namorada dele. Não, não. Uma coisa é ter uns encontros casuais, mas nada mais que isso. E também, sou apaixonada pelo Mattia e é ele que quero! Ouço passos se aproximando. Será que é o Mattia? Ajeito o cabelo e alguém abre a porta. — Que foi? Estava esperando alguém? — Passa o Andrea. Droga! Achei que era o Mattia? — Não. Na verdade, achei que era o Mattia. Estou preocupada com ele… — Sair perto da porta e vo
Tiro a coberta e me levanto. Sinto uma moleza, mas acho que consigo andar até o banheiro. O Mattia se levantou e deu um passo para trás para eu poder andar. Fecho os olhos, respiro fundo, depois solto o ar e caminho, mas quando estou andando meu pé tropeça em outro e acabo perdendo o equilíbrio. Caramba, vou cair! Levanto as mãos para frente para não me machucar. Fecho os olhos. Mas abro os olhos e vejo que ele me pegou, suas mãos estão na minha cintura e estou com as mãos no seu peito… E olho para ele que seu rosto está bem perto do meu. Minha respiração começa a ficar acelerada. Ele está olhando nos meus olhos, bom, ficamos assim um tempo… Será que vai me beijar de novo? Me puxa para mais perto do seu corpo, o frio que estava sentindo antes estava desaparecendo… — Se machucou anjo? — Ele pergunta, sua voz sai rouca que faz o meu corpo se arrepiar todo. Não sei explicar, mas fico completamente envolvida nele. Balancei a cabeça que não e depois encostei minha cabeça no seu peito. — Q
Eles saíram e vejo a Giulia indo para a mesa puta da vida. Acho que não gostou da ideia de fazer comida para minha garota. Me aproximo, está com tanta raiva que nem me nota.— Que coisa chata ein? — Falo, bem perto do seu ouvido que se assusta quando me vê. — Que inferno! Quer me matar do coração? — Se afasta e leva a mão no peito. — O que está fazendo aqui? Achei que saiu junto com eles! — Não tava afim. — Pisco para ela, depois puxo a cadeira e me sento. — Você é uma figura mesmo. — Ela cruza os braços, se vira ficando de frente para mim. — Se liga… Tu ficou toda bravinha porque vai ter que fazer comida pra garota? — Inclinou o meu corpo para frente apoiando meus cotovelos na mesa. — Claro! Essa piralha tá se achando! Riccardo disse que ela tá mal. — Encosta, com as costas na mesa e dá uma bela bufada, pesadamente. Depois volta a me fitar. — Com certeza está lá na suíte do Mattia se sentindo a tal. — Hmm… Isso é interessante… — Me levanto da cadeira e me aproximo dela, ficand
Foi uma delícia esse banho. Estou me sentindo renovada. Levanto da banheira com cuidado para não me machucar de costas para porta, pego as toalhas que Mattia tinha separado pra mim. Começo a sorrir, desse cuidado que está tendo comigo. Enrolo a toalha no meu corpo, depois pego a outra e começo secar os meus cabelos. Ouço um barulho vindo do quarto. Me viro e deixo a toalha estendida na banheira. Dou uns passos devagar até a porta, estou com uma sensação ruim. E noto que a porta está aberta, mas não me lembro de deixar assim? Será que entrou alguém? Abraço o meu corpo. Começo a sentir um calafrio. Inclino o meu corpo para frente ver se tem alguém ali. Bom, o quarto parece estar vazio… Ainda continuo sentindo essa sensação ruim… AndreaEla saiu da banheira. Hmm… É muito gostosa. Meu pau chegar ficar duro vendo aquela gostosura. Ah… Não vou ficar só nos beijos não… Meter com tanta força naquela boceta que não vou querer parar! Já fora da hidro, estica o braço para pegar a toalha que pas
Ela está bem ali, diferença de alguns metros de distância de mim. Desencostou da parede e vou dando passos bem devagar. Ela continua no mesmo lugar. E consigo chegar, inclinei a cabeça um pouco para frente, não a toco, ainda não. Sinto o seu cheiro. Hmm… Tem cheiro de pêssego… Caralho, que delícia! Preciso sentir isso mais de perto. Coloco as mãos na sua cintura virando para mim, pelo susto ela levou as mãos na toalha para não cair. Está de cabeça baixa. Depois de segundos ela olhar para mim. — Oi gata. — Abro um enorme sorriso e ela se assusta. — Me solta! Quem é você? — Me empurra toda angustiada. — Ei, ei? Shhh! — Levo a mão na sua boca para ela não fazer barulho. Olho para a porta para ver se chegou alguém. É Andrea, o cara lá de cima gosta muito de você, há, há. Pois, não veio ninguém. Estou com sorte! — Não vou te machucar, bom, pelo contrário… Vamos só nos divertir! — Ela arqueira sobrancelha, volta a apavorar-se. — Olha, olha. Não grita, tá? — Sussurro. Ela sacudiu a cabeça
Estava bem diante da porta, da minha suíte. O Riccardo vem até mim. Estava pronto para entrar, ele fala alguma coisa, porém, o ignoro. Coloco a mão na maçaneta para abrir. Mas que porra é essa? — Que foi Mattia? — Perguntou ele que está ao meu lado me fitando. — A porra da porta está trancada! Aquele filho de uma puta trancou a porta! — Me afasto da porta levando as mãos no ar. — Se acalma Mattia. Ele não é louco de fazer alguma coisa… Ele sempre… — Olho para ele. — Ele sempre o quê? — Pergunto, me aproximo dele. Minha voz saiu ríspida. — Bom… Ele fala que ela pertence a ele e… Que foi um vacilo o senhor de ter pego a menina… — Gesticula, com a cabeça um pouco inclinada para baixo. — AQUELE MISERÁVEL DISSE O QUÊ? — Ouço outro grito vindo lá dentro. — MATTIAA…. SOCORROOO… — VOU DERRUBAR ESSA PORTA! — Esbravejo, vou até a porta e Riccardo entra na minha frente. Mas o empurro para o lado. Dou dois passos para trás e com pé direito, levanto e dou chute com toda a minha força. Em s
Se eu não visse com meus próprios olhos, ia acreditar! Depois que o Mattia derrubou a porta, ele estava ali perto da cama, pelado. Mesmo longe pude ver ela, estava deitada na cama, parece que está sem roupa e não se mexe. Meus Deus! O que esse babaca fez? Dei uma olhada no Mattia e seu semblante estava diferente… Mas aquele brilho no olhar de cinco minutos atrás tinha sumido. E sim aquele Mattia que conheço, cruel e impetuoso. Depois apareceram os caras e tive que conter para eles não entrarem. — Ei? Ei? Não dê um passo! Ficam aí mesmo! — Ordeno, olhando para eles. — Ouvimos um barulho? — Pergunta Biel. — Sim, estávamos terminando de montar a cama da garota e levamos um susto. O que foi isso, Riccardo? — Indaga o Carlinhos, dando um passo para frente e mexendo no boné. — Gente! Se acalma, porra! Não foi nada. Entram lá den… — Quando ia mandar eles entrarem, escutamos um grito. — VOU TE MATAR! VOCÊ É UM HOMEM MORTO! — Eles se entreolham. Puta merda! Eles foram até mim com os olhos