Eles saíram e vejo a Giulia indo para a mesa puta da vida. Acho que não gostou da ideia de fazer comida para minha garota. Me aproximo, está com tanta raiva que nem me nota.— Que coisa chata ein? — Falo, bem perto do seu ouvido que se assusta quando me vê. — Que inferno! Quer me matar do coração? — Se afasta e leva a mão no peito. — O que está fazendo aqui? Achei que saiu junto com eles! — Não tava afim. — Pisco para ela, depois puxo a cadeira e me sento. — Você é uma figura mesmo. — Ela cruza os braços, se vira ficando de frente para mim. — Se liga… Tu ficou toda bravinha porque vai ter que fazer comida pra garota? — Inclinou o meu corpo para frente apoiando meus cotovelos na mesa. — Claro! Essa piralha tá se achando! Riccardo disse que ela tá mal. — Encosta, com as costas na mesa e dá uma bela bufada, pesadamente. Depois volta a me fitar. — Com certeza está lá na suíte do Mattia se sentindo a tal. — Hmm… Isso é interessante… — Me levanto da cadeira e me aproximo dela, ficand
Foi uma delícia esse banho. Estou me sentindo renovada. Levanto da banheira com cuidado para não me machucar de costas para porta, pego as toalhas que Mattia tinha separado pra mim. Começo a sorrir, desse cuidado que está tendo comigo. Enrolo a toalha no meu corpo, depois pego a outra e começo secar os meus cabelos. Ouço um barulho vindo do quarto. Me viro e deixo a toalha estendida na banheira. Dou uns passos devagar até a porta, estou com uma sensação ruim. E noto que a porta está aberta, mas não me lembro de deixar assim? Será que entrou alguém? Abraço o meu corpo. Começo a sentir um calafrio. Inclino o meu corpo para frente ver se tem alguém ali. Bom, o quarto parece estar vazio… Ainda continuo sentindo essa sensação ruim… AndreaEla saiu da banheira. Hmm… É muito gostosa. Meu pau chegar ficar duro vendo aquela gostosura. Ah… Não vou ficar só nos beijos não… Meter com tanta força naquela boceta que não vou querer parar! Já fora da hidro, estica o braço para pegar a toalha que pas
Ela está bem ali, diferença de alguns metros de distância de mim. Desencostou da parede e vou dando passos bem devagar. Ela continua no mesmo lugar. E consigo chegar, inclinei a cabeça um pouco para frente, não a toco, ainda não. Sinto o seu cheiro. Hmm… Tem cheiro de pêssego… Caralho, que delícia! Preciso sentir isso mais de perto. Coloco as mãos na sua cintura virando para mim, pelo susto ela levou as mãos na toalha para não cair. Está de cabeça baixa. Depois de segundos ela olhar para mim. — Oi gata. — Abro um enorme sorriso e ela se assusta. — Me solta! Quem é você? — Me empurra toda angustiada. — Ei, ei? Shhh! — Levo a mão na sua boca para ela não fazer barulho. Olho para a porta para ver se chegou alguém. É Andrea, o cara lá de cima gosta muito de você, há, há. Pois, não veio ninguém. Estou com sorte! — Não vou te machucar, bom, pelo contrário… Vamos só nos divertir! — Ela arqueira sobrancelha, volta a apavorar-se. — Olha, olha. Não grita, tá? — Sussurro. Ela sacudiu a cabeça
Estava bem diante da porta, da minha suíte. O Riccardo vem até mim. Estava pronto para entrar, ele fala alguma coisa, porém, o ignoro. Coloco a mão na maçaneta para abrir. Mas que porra é essa? — Que foi Mattia? — Perguntou ele que está ao meu lado me fitando. — A porra da porta está trancada! Aquele filho de uma puta trancou a porta! — Me afasto da porta levando as mãos no ar. — Se acalma Mattia. Ele não é louco de fazer alguma coisa… Ele sempre… — Olho para ele. — Ele sempre o quê? — Pergunto, me aproximo dele. Minha voz saiu ríspida. — Bom… Ele fala que ela pertence a ele e… Que foi um vacilo o senhor de ter pego a menina… — Gesticula, com a cabeça um pouco inclinada para baixo. — AQUELE MISERÁVEL DISSE O QUÊ? — Ouço outro grito vindo lá dentro. — MATTIAA…. SOCORROOO… — VOU DERRUBAR ESSA PORTA! — Esbravejo, vou até a porta e Riccardo entra na minha frente. Mas o empurro para o lado. Dou dois passos para trás e com pé direito, levanto e dou chute com toda a minha força. Em s
Se eu não visse com meus próprios olhos, ia acreditar! Depois que o Mattia derrubou a porta, ele estava ali perto da cama, pelado. Mesmo longe pude ver ela, estava deitada na cama, parece que está sem roupa e não se mexe. Meus Deus! O que esse babaca fez? Dei uma olhada no Mattia e seu semblante estava diferente… Mas aquele brilho no olhar de cinco minutos atrás tinha sumido. E sim aquele Mattia que conheço, cruel e impetuoso. Depois apareceram os caras e tive que conter para eles não entrarem. — Ei? Ei? Não dê um passo! Ficam aí mesmo! — Ordeno, olhando para eles. — Ouvimos um barulho? — Pergunta Biel. — Sim, estávamos terminando de montar a cama da garota e levamos um susto. O que foi isso, Riccardo? — Indaga o Carlinhos, dando um passo para frente e mexendo no boné. — Gente! Se acalma, porra! Não foi nada. Entram lá den… — Quando ia mandar eles entrarem, escutamos um grito. — VOU TE MATAR! VOCÊ É UM HOMEM MORTO! — Eles se entreolham. Puta merda! Eles foram até mim com os olhos
Enquanto estava indo descer ouço um estrondo vindo da suíte do Mattia, como se alguma coisa fosse jogado na parede… Será… Não posso pensar nisso… Estava descendo e escuto alguém me chamar. — Riccardo? — Paro e me viro para ver quem é. — Que foi Carlinhos? Não falei pra tu ficar lá dentro e terminar o serviço? — Ele está na minha frente. Falo, encarando ele, que abaixa a cabeça ficando sem jeito. — Sim, você mandou. Mas tô preocupado com o Andrea… Você não sabe onde ele está? — Perguntou ele. O moleque acabou de completar dezesseis anos e assim que entrou para trabalhar com Mattia fez logo amizade com o Andrea e logo se deram bem. Mal sabe o que o amigo aprontou. Dou uma bufada, depois abaixo a cabeça. Não vou falar pra ele e nem para outros caras, ergo a cabeça e falo:— Se liga, Carlinhos. Esquece Andrea. Deve dar um rolê por aí para não pegar no passado, você sabe que não gosta dessas coisas? — Coloco minha mão no teu ombro, que assente. Peço para ele entrar, de novo. Faz o que m
Estou aqui no meio da cozinha pensando tudo que falei para ela e todo confuso. Não vou mentir, quero muito que a Giulia não tenha dado a chave para o babaca do Andrea. Pelo estado que vi a menina e ele… Tomara que não tenha acontecido nada com ela. Já basta o que ela passou com aquele pai dela, velho filho da puta! Mattia fez bem tirar ela de lá. Ele é um cara maneiro, só não reconhece isso quem é um tremendo vacilão. Eu posso falar isso, se ele não tivesse me ajudado, estaria aí nas ruas, mendigando por prato de comida… Mas graças a Deus que ele apareceu na minha vida. Hoje eu moro aqui nessa mansão, tenho estudo, sou seu braço e também ele é meu melhor amigo. Nenhum dos caras sabe dessa nossa amizade, acham que que ele é meu chefe, mas não, somos amigos, quase irmãos e vê-lo daquele jeito quando viu a garota. Ele vai matar o Andrea, isso tenho toda certeza. Olho para o lado e Giulia está ao lado do fogão, apago o fogo da sopa. Sou completamente apaixonado por ela, mas preciso ter ce
Abri os olhos, mas estou vendo tudo embaçado. Levo as mãos para o meu rosto, assim que esfrego os meus olhos, sinto uma dor, ai. Já enxergando melhor e levo uma das minhas mãos no meu cenho, bem perto do meus lábios e sinto a dor que estava sentindo antes, ai, ai. Então noto que estou deitada e com uma toalha por cima do meu corpo. Tento me levantar e sinto uma dor no meu corpo. Ai… Porque está doendo e… Ergo a mão até toalha para levantar, sim, estou nua, mas não consigo me lembrar o por que estou aqui e desse jeito? Então faço um esforço para tentar ficar sentada, com uma mão seguro a toalha no meu corpo e com a outra uso de apoio para ficar sentada, ai, ai… Conseguir… E olho para frente e reparo o Mattia está batendo em alguma coisa no chão, eu acho, não estou conseguindo ver direito, ele está na frente. Pelo seu jeito parece com muita raiva… Mas por quê? Tirou algo e depois colocou no seu ombro, olhando daqui parecia… Sangue? Meu Deus! De quem é esse sangue? Logo ele levantou a p