O que passou na minha cabeça? Por que fui perguntar aquilo pra Guilia, estou ficando louca! Subo as escadas correndo, chego no meu quarto e fecho a porta assim que entro. Vou até a minha cama e deito. Depois deitada, viro de barriga pra cima e fico pensando, tentando entender aquilo que ele falou: "Eu preciso de você… " E por que ele disse isso? E de repente ele mudou comigo, antes estava atencioso e até carinhoso, agora está distante e posso dizer frio… Não consigo entender… Dou um bocejo. Estou tão cansada… Vou dormir um pouco e depois vou tomar um banho.
***
Não sei como, mas estávamos aqui mesmo, na minha cama. Estava usando só uma camisa e de calcinha. Estávamos nos beijando, seus lábios quentes nos meus… M
Acabo de sair da fábrica, deixo a moto ali mesmo, vou caminhando para encontrar os moleques. E também tenho que falar com o Carlinhos pelo o que o Mattia me passou, ele não está nada bem. Quando estava passando e olho para meu lado direito vejo um viciado cheirando, deve ter acabado de comprar uma das nossas drogas. Mas não sei porque, acho que conheço aquele moleque. Paro e me aproximo indo com cautela para ele não se assustar. Chegando mais perto e olhando para o chão noto três papelotes de coca. Caraca, o cara estava cheirando muito e sem pausa. Ele acabou de cheirar um, levanta a cabeça pra cima e com uma mão esfrega o nariz. Ele se virou e pude ver quem era. Puta merda! É o Carlinhos! Noto que sua bolsa que coloca as drogas para venda está aberta, vou pra cima dele.— ESTÁ MALUCO CARLINHOS? O Q
Saio do quarto só com a calça jeans mesmo. Passo pelo quarto da Emma que está fechado, queria muito ir lá ver como ela está? Mas acho que foi um pouco duro com ela… Mas se não fizesse aquilo seria pior para me afastar dela… Não posso fazer isso. E tem o meu outro lado sombrio que com certeza ela não ia mais olhar pra mim com aqueles olhos doces. Continuo o meu caminho, descendo as escadas. Vou até a cozinha e vejo Guilia que acabou de tirar um frango assado com batatas. Estava um cheiro delicioso. Essa garota tem uma mão boa para cozinhar que vou te falar. Depois foi para fogão ver o restante da comida, me aproximo dela.— Guilia! — A chamo. Logo ela se virou ouvindo a minha voz. Mas não disse nada. Ficou me fitando, seus olhos estão olhando para o meu corpo. Depois cai a ficha que est
Fiquei sem ação. Ela estava ali me confrontando pelas as minhas atitudes nesses dias. Mas o que vou dizer? Não sou do tipo de cara que ela imagina. Não sou nenhum príncipe encantado ou romântico como ela imagina nos filmes ou em livros. Pelo contrário, tenho um gosto bem peculiar. Será… Não! Ela não faz parte desse meu mundo! — Ouça bem Emma. Agora nesse momento você vai jantar! Vai pro bem ou mal? — Dou um passo para trás. Falo com firmeza para ela. — O quê? Se eu não quiser jantar, você não pode me obrigar? — Arqueia a sobrancelha e depois cruza os braços. — Posso sim! Essa casa é minha e eu que dou ordens aqui. Se falo que você vai jantar, você vai! — A encaro. Fica ruborizada pelo o que disse. — Que absurdo! Eu duvido que você faça isso! — Lança um olhar me desafiando. Fico um tempo olhando para ela. — Viu? Você não é louco pra fazer isso. Agora me deixa em paz… — Ela disse. Se virou ficando de costas para mim. Não posso deixar ela desafiar desse jeito? Não vou mesmo! Vou a
— Emma! Emma! — A chamo, porém ela não me ouve. Subiu as escadas, estava com pressa. Eu não devia ter falado aquilo. Como queria ir atrás dela e abraçá-la… Mas não posso. Eu não posso… Ela é tão pura e inocente… Nunca ia querer entrar para o meu mundo… Me inclino para frente coloco os cotovelos sobre a mesa e em seguida levei as mãos na cabeça. Depois me encosto na cadeira. Essa garota mexe comigo de um jeito que não sei explicar… Nem a quando estou com Rafaela que é uma mulher bem sensual que deixa qualquer homem louco, inclusive sou um desses. Ela é perfeita como submissa. Mas as vezes fico imaginando a Emma como submissa… Fecho os olhos e começo imaginar ela de submissa… Está lá no quarto de joelho no chão com as mãos para trás, só de calcinha preta de renda e aqueles cabelos com uma trança. Está ali me esperando… Ela está maravilhosa… E de repente alguém bate na porta que me faz abrir os olhos. Merda! Quem é agora? Pego o celular do bolso da calça e vejo que ainda não está na hora
Ainda estava sentada no chão. Com as costas encostadas na porta. Meu peito ainda está doendo por aquele sentimento que estava corroendo, mas não posso ficar aqui, chorando litros litros de lágrimas por ele. Levo minhas mãos no meu rosto e seco, em seguida me levanto e apoio minha mão na porta. Consigo me levantar, com um pouco de dificuldade, mas consigo. Já de pé vou até a mesa pego notebook, depois vou para minha cama e me sento. Em seguida abro o notebook e ligo, começo a estudar. Vou fazer isso, não vou mais pensar nele… Bom, não nesse momento. Focar na minha carreira de ser médica. O lado bom é que vou poder voltar à minha faculdade.Então começo a estudar sobre angiologia, estudo sobre doenças vasculares. Me levanto e vou até a mesa que está ao lado da minha cama, do lado esquerdo e abro a gaveta. Tinha um caderno que deixei ali da outra noite que estava estudando e começo anotar tudo que estava vendo ali no meu notebook. ***Começo a bocejar. Sinto meus olhos ficarem cansados.
Mas o que é isso? O quarto é todo vermelho, a cama também é nessa cor com detalhes preto. Tem um sofá estofado e também é vermelho, e umas coisas penduradas, parece ser colheiras e chicotes… Meu Deus que lugar é esse? Olho para frente e a tal loira está com o cabelo trançado, está usando uma calcinha fio dental. Ela está de joelhos no chão com a cabeça pra baixo. Ele passa por ela indo até a cama vermelha. Não consigo ver direito, mas ele pegou alguma coisa. Se virou e vou até ela. — Levanta-se! — Parou na sua frente e ordenou. Ela faz o que ele mandou e continua com a cabeça baixa. — Virar-se! — Ela virou ficando de costas para ele. Com o objeto, acho que é uma algema com couro na cor vermelha. As mãos estão para trás algemadas. Ele colocou as mãos nos ombros dela, fazendo ela se virar ficando de frente para ele. Tirou uma das mãos no seu ombro e levou no seu queixo que ergueu para olhar pra ele. — Qual é a palavra de segurança? — Pergunta. Tirando sua mão do seu rosto. Que negócio
Depois que limpei minha boca depois dessa gozada deliciosa. Ela estava maravilhosa. Olho pra ela que está dormindo, acho que gozou umas duas. Me aproximo e desamarro a gravata dos seus punhos e também da cabeceira da cama. Vou para minha suíte e preparar a banheira. Ela precisa de um banho depois disso, mas vou me lavar. Tenho que liberar a Rafaela. Vou mandar o pagamento, mas não vou precisar dos seus serviços… Bom, por hoje não. Saí do quarto fechando a porta em seguida e fui para a suíte.***Liguei a banheira, coloquei sabonete de lavanda na água. Logo fechei a água. Coloco a mão na água, para ver a temperatura da água. Está ótima. Sacudir a mão e depois saio do banheiro. Já estou de banho tomado e limpo. E també
Dou uma espreguiçada, depois estico meus braços para cima. Em seguida levo minhas mãos para o meu rosto, na verdade para meus olhos e depois para esfregar. Após isso, dou um bocejo. Nossa, que sono. Estava bem cansada, mas não sei de quê… Depois que baixei minhas mãos, noto que meus punhos estão marcados? Ainda deitada viro o meu rosto para o lado. Ia gritar, mas levo minhas mãos à boca. Mas levei um susto vendo aquilo. Será que estou sonhando? Ele está bem na minha frente, bom, está deitado do meu lado… Ele é tão bonito… Depois me viro e noto que não estou no meu quarto. Esse é o quarto do Mattia. E estou na cama dele! E começo a me lembrar… Quando ele entrou no meu quarto e fez aquilo… Escuto um barulho. Me viro e vejo ele se espreguiçando.