CAPÍTULO 21 Fabiana Prass Acordei com um cheiro de rosas mais exuberante. Quando abri os olhos encontrei uma rosa vermelha linda no travesseiro do Antony, pelo visto, ele levantou cedo para colher. — Don Antony? — chamei pelo quarto, mas não o encontrei. Levantei ainda nua e andei pelo quarto, e vi que não estava nem no banheiro, e a porta do quarto estava trancada do lado de fora. Fui até o closet e peguei a roupa mais simples que vi e vesti, já que uniforme se eu colocar, agora, será uma afronta ao Don. Com cuidado eu peguei a rosa e a coloquei com a outra que arrumei num vaso com água, e logo em seguida fui até a Janela para abrir e talvez sair por ali, mas antes que eu fizesse isso ou pulasse, ouvi que falavam de mim, e parei onde estava. — A nova dama é um fiasco! Você viu que burra? Vestiu uniforme da criadagem e ficou se passando de empregadinha. Parabéns pra ela, conseguiu irritar o Don logo depois da primeira noite! — zombou a Danúbia. — S
CAPÍTULO 22 Fabiana Prass As coisas estavam diferentes, hoje. Não consigo mais separar as duas personalidades dele, parece que ele tem de tudo um pouco. O Don é delicado poucas vezes, mas não tem um coração ruim como eu pensava, ele é bom. Será que não estou me empolgando demais? Tenho medo de achar que tudo é bom, e depois a queda ser grande. No carro ele parecia o jardineiro, nós conversamos, e até rimos juntos, mas quando chegamos na boate, o sorriso morreu. — Olha só... fique o tempo todo perto de mim, e faça tudo conforme eu disser! Não encoste em ninguém, não dê ouvidos às puttanas, porque você não é uma! — Ok... — respondi ainda com dúvidas. — Não vamos demorar! — Certo... — fiquei com a aparência de obediente, pois eu não queria que ele desistisse de me levar, quero ver a cara da Susany de raiva quando me ver com ele. Quando entramos na boate, ele segurou na minha mão e vi que havia muitos seguranças ali, muito mais do que na ca
CAPÍTULO 23 Fabiana Prass Eu não disse nenhuma palavra no caminho de volta para a casa, e o Don também não fez questão. Quando descemos do carro ele me ajudou, e com uma pose bonita se abaixou pegando uma rosa de cor diferente do jardim. Olhei para a rosa, depois pra ele, aquele homem precisa ser estudado. — Você é um tremendo de um cafajeste, hein? Deveria se envergonhar! Ou agora vai arrancar todas as rosas que planta, tentando se desculpar pelas merdas que faz? — ele gargalhou e tive vontade de fazê-lo engolir aquela rosa inteira, até imaginei eu enfiando na sua goela. — Eu nunca imaginei que me casando com você me divertiria tanto! Você é a melhor esposa que eu poderia arrumar, sério! — o olhei feio, o encarando. — Cretino! Ainda vou colocar aqueles sapatos feios de bico e pisar bem pisado no seu dedinho do pé! — ele gargalhou novamente e me ergueu pela cintura apertando-a. — Quanto mais você fala, mais me excita, bela mia! — me calei.
CAPÍTULO 24 Fabiana Prass Eu estava ansiosa, e também preocupada, como seria isso? Eu não fazia tanta ideia quanto parecia, mas tentei seguir o conselho dele e relaxar. No segundo seguinte ele estava com a boca entre as minhas pernas e começou a sua tarefa, eu não esperava que ele fosse fazer isso, mas era bom demais para que eu fizesse qualquer reclamação, pelo contrário, eu não fazia ideia porque fazia aquilo, mas eu queria mais é que ele continuasse me chupando gostoso até me fazer gritar como ele disse. — Caramba... por que te rejeitei antes? Não me lembro... — joguei o corpo para trás, movendo voluntariamente o quadril. — Não vai se lembrar de muitas coisas nas próximas horas, bela mia! Cheguei a puxar o seu cabelo quando as mãos dele na minha bunda me trouxeram mais para perto. A sua língua subia e descia pelomeu ponto sensível de maneira tão intensa que achei que perderia o controle. Eu comecei a gemer, e a cada segundo isso ficava mais
CAPÍTULO 25 Don Antony Strondda Não, não pode ser! Estava bom demais para ser verdade... Ao ver que ela não sangrou me senti traído, enganado e a minha cabeça começou a dar voltas e a doer. Ela começou a se explicar e dizer que não sabia o que havia acontecido, e eu gostaria de acreditar nela, mas a prova estava ali, como acreditaria? Eu tenho responsabilidade, e como o Don deveria entregar o lençol, e não teria problema em seguir o conselho do meu pai, mas agora é diferente, perdi a confiança que tinha nela, não sei o que fazer. Com a raiva baguncei todo o quarto. Sentei na poltrona, e cheguei a investigar o meu pênis para ver se não havia nenhum vestígio de sangue, e infelizmente não encontrei nada. O meu peito continuava acelerado, e eu nem conseguia olhar pra ela. — Antony... eu posso tomar um banho? — ergui a cabeça e decidi olhar para ela enrolada no lençol, com o rosto inchado, os cabelos bagunçados e um pouco da maquiagem borrada. — Vai! —
CAPÍTULO 26 Fabiana Prass Dei graças a Deus quando a minha sogra apareceu para me ajudar. Eu estava completamente perdida, e naquele momento já estava até acreditando que a culpa poderia ser minha, e eu ter perdido essa virgindade de algum modo que eu desconhecia, mas eu entendi que não estava louca, e sim ele. Não esqueço das suas sábias palavras: — Minha filha, fica tranquila. Eu acredito em você, é muito normal esse tipo de coisa acontecer. Eu vou chamar a minha médica de confiança e ela vai fazer o Antony engolir as palavras dele, porque não foi isso que ensinei. E, depois, nós duas vamos conversar e encontrar um meio de fazer o Antony procurar um especialista. — Obrigada senhora... . . Depois do exame: Quando o Antony entrou naquele quarto, eu nem o olhei, não olhei para a porta, mas eu já sabia que era ele, o seu jeito e a sua presença, são inconfundíveis. Ele já deve saber a verdade. Se ele me entregar uma rosa, eu o farei
CAPÍTULO 27 Fabiana Prass Fiquei esperta, cuidando a noite inteira para o Don não se aproveitar, mas acordei com a mão dele na minha cintura. Não estava tão perto, mas estava encostando. Em cima do criado havia outra rosa solta, era branca. Fiquei com raiva e pensei em fazer voar, mas era tão bonita que não tive coragem. Tirei a sua mão de mim e ele acordou. Empurrou o edredom, estava sem roupa, mas colocou bermuda, deve ter levantado para colher a rosa, como se isso resolvesse alguma coisa. — Bom dia... se sente melhor? — Estou melhor, obrigada! — fiquei de costas, abri o closet, mas senti e ouvi um leve barulho dos seus pés se aproximando de mim. Colocou as duas mãos nos meus ombros enquanto eu procurava uma roupa para tomar um banho. Eu estava chateada, mas já conheci o que o toque de um homem pode causar em mim, principalmente “esse” homem, e eu já sabia que estava agora, num terreno perigoso. — Me solta, Antony! — eu disse ríspida e el
CAPÍTULO 28 Don Antony StronddA Essa mulher está me deixando louco. Eu sei que ela está chateada, e até tento respeitar, mas pretendo convencê-la o quanto antes de voltar a ficar comigo, agora que a conheci por inteira, não vou aguentar ficar longe dela. Cheguei na boate e ainda estava excitado, não consegui me aliviar no banheiro, e às vezes penso que a Fabiana é quem me causa isso, quero o corpo dela, é isso que eu quero. Enzo, logo começou a me mostrar todas as questões que eu precisava decidir, ou tomar alguma providência na boate e a respeito da máfia, mas eu simplesmente não estava conseguindo pensar em nada, o rosto de decepção da Fabiana estava me assombrando. — E eu, pensando que o casamento tivesse te feito bem! O que foi, agora? Mal consegue pensar, a tua mulher é brava pra caramba, né? Toma um drink, vai se sentir melhor! — Enzo me entregou um copo e me ajeitei na cadeira do escritório. — Aquela mulher é complicada! E, o pior é que é iss