CAPÍTULO 25 Don Antony Strondda Não, não pode ser! Estava bom demais para ser verdade... Ao ver que ela não sangrou me senti traído, enganado e a minha cabeça começou a dar voltas e a doer. Ela começou a se explicar e dizer que não sabia o que havia acontecido, e eu gostaria de acreditar nela, mas a prova estava ali, como acreditaria? Eu tenho responsabilidade, e como o Don deveria entregar o lençol, e não teria problema em seguir o conselho do meu pai, mas agora é diferente, perdi a confiança que tinha nela, não sei o que fazer. Com a raiva baguncei todo o quarto. Sentei na poltrona, e cheguei a investigar o meu pênis para ver se não havia nenhum vestígio de sangue, e infelizmente não encontrei nada. O meu peito continuava acelerado, e eu nem conseguia olhar pra ela. — Antony... eu posso tomar um banho? — ergui a cabeça e decidi olhar para ela enrolada no lençol, com o rosto inchado, os cabelos bagunçados e um pouco da maquiagem borrada. — Vai! —
CAPÍTULO 26 Fabiana Prass Dei graças a Deus quando a minha sogra apareceu para me ajudar. Eu estava completamente perdida, e naquele momento já estava até acreditando que a culpa poderia ser minha, e eu ter perdido essa virgindade de algum modo que eu desconhecia, mas eu entendi que não estava louca, e sim ele. Não esqueço das suas sábias palavras: — Minha filha, fica tranquila. Eu acredito em você, é muito normal esse tipo de coisa acontecer. Eu vou chamar a minha médica de confiança e ela vai fazer o Antony engolir as palavras dele, porque não foi isso que ensinei. E, depois, nós duas vamos conversar e encontrar um meio de fazer o Antony procurar um especialista. — Obrigada senhora... . . Depois do exame: Quando o Antony entrou naquele quarto, eu nem o olhei, não olhei para a porta, mas eu já sabia que era ele, o seu jeito e a sua presença, são inconfundíveis. Ele já deve saber a verdade. Se ele me entregar uma rosa, eu o farei
CAPÍTULO 27 Fabiana Prass Fiquei esperta, cuidando a noite inteira para o Don não se aproveitar, mas acordei com a mão dele na minha cintura. Não estava tão perto, mas estava encostando. Em cima do criado havia outra rosa solta, era branca. Fiquei com raiva e pensei em fazer voar, mas era tão bonita que não tive coragem. Tirei a sua mão de mim e ele acordou. Empurrou o edredom, estava sem roupa, mas colocou bermuda, deve ter levantado para colher a rosa, como se isso resolvesse alguma coisa. — Bom dia... se sente melhor? — Estou melhor, obrigada! — fiquei de costas, abri o closet, mas senti e ouvi um leve barulho dos seus pés se aproximando de mim. Colocou as duas mãos nos meus ombros enquanto eu procurava uma roupa para tomar um banho. Eu estava chateada, mas já conheci o que o toque de um homem pode causar em mim, principalmente “esse” homem, e eu já sabia que estava agora, num terreno perigoso. — Me solta, Antony! — eu disse ríspida e el
CAPÍTULO 28 Don Antony StronddA Essa mulher está me deixando louco. Eu sei que ela está chateada, e até tento respeitar, mas pretendo convencê-la o quanto antes de voltar a ficar comigo, agora que a conheci por inteira, não vou aguentar ficar longe dela. Cheguei na boate e ainda estava excitado, não consegui me aliviar no banheiro, e às vezes penso que a Fabiana é quem me causa isso, quero o corpo dela, é isso que eu quero. Enzo, logo começou a me mostrar todas as questões que eu precisava decidir, ou tomar alguma providência na boate e a respeito da máfia, mas eu simplesmente não estava conseguindo pensar em nada, o rosto de decepção da Fabiana estava me assombrando. — E eu, pensando que o casamento tivesse te feito bem! O que foi, agora? Mal consegue pensar, a tua mulher é brava pra caramba, né? Toma um drink, vai se sentir melhor! — Enzo me entregou um copo e me ajeitei na cadeira do escritório. — Aquela mulher é complicada! E, o pior é que é iss
CAPÍTULO 29 Fabiana Prass Eu não acreditei na audácia daquela Susany. Ela deve ter doutorado em ser puttana, misericórdia. A raiva me dominou e decidi pagar na mesma moeda, acho que quase enlouqueci o Don, já percebi que ele é facilmente domado com algumas coisas, o que facilita um pouco pra mim. Não sei como explicar como eu me senti quando ele me levou no colo para aquela mesa. Muitas pessoas nos olhando, a maioria puttanas, e eu só não gargalhei para não envergonhar o Don, tenho bom senso, e ele está cumprindo com o combinado. Percebi que ele evitou olhar para elas, parecia concentrado, e eu estava achando o máximo. Quando eu fui colocada na mesa, encontrei o rosto que eu queria... a Susany, ela me encarava furiosa, e agora eu não aguentei e sorri pra ela, que parecia se remoer de raiva. O Don foi até o meu salto, e quando ele se abaixou para pegar, eu fiz uma careta pra ela e outras puttanas riram, o Don me olhou e olhou em volta na mesma hor
CAPÍTULO 30 Don Antony Strondda Eu fiz tudo conforme a Fabiana pediu. Deixei ela se sentir por cima, lhe dei atenção, e até comi carne branca que não gosto muito, e isso que nem foi a que ela fez. Voltei para a boate, estava com a cabeça melhor, então resolvi algumas coisas, muitas pessoas dependem das minhas decisões e escolhas, não posso atrasar tudo. Ouvi batidas na porta da minha sala VIP: — Quem é? — É a Susany, preciso falar com você! — “ainda bem que não abri”, penso. — Vá embora, Susany! Não quero falar com você, hoje! — É importante, Don! Me deixe falar, contigo! — Saia Susany! Eu já disse que hoje, não quero! — Tudo bem, eu volto outra hora... Esperei um tempo até que ela saísse para não ser incomodado, vou pedir para que o Enzo a demita, não vai dar certo ela e a Fabiana, juntas, quem vai pagar, serei eu. Todas elas ficam na minha cola, antes eu costumava pegar uma ou outra, mas agora nem posso ficar me envolvendo, eu teria pr
CAPÍTULO 31 Don Antony Strondda De manhã ela acordou nos meus braços. A sua mão repousava no meu peito, o seu rosto, no meu ombro, e uma das pernas estava em cima de mim. Estranhamente eu gostei... Nunca me senti tão próximo de uma mulher, e posso dizer que estou gostando de estar assim com ela, que é tão delicada e, ao mesmo tempo, saem faíscas se estiver chateada com alguma coisa. Acariciei os cabelos dela e beijei a sua testa, então ela acordou. Tentou levantar assim que percebeu onde estava, mas eu a segurei. — Fica aqui um pouco! Não estou fazendo nada de mais... — deslizei a mão no seu braço e ela não levantou. Fabiana ficou em silêncio por um tempo, enquanto eu a acariciava, embora nem tenha me olhado, os seus olhos estavam sob o meu peito. — Estou com fome... — Contou. — Então vamos levantar! Não vou trabalhar essa manhã, nós vamos buscar informações com o seu tio. — Nossa! Estou ansiosa com isso. — ela levantou rapidamente e foi estranho, me senti um pouco vazio sem e
CAPÍTULO 32 Don Antony Strondda Saí da minha casa, quase sem enxergar as coisas pela minha frente. Fiz questão de não ver a Fabiana, o meu rosto entregaria que havia algo errado, e tudo o que não quero, é confusão. — Danilo! Avise a senhora Strondda que precisei sair apressado, tenho um assunto sério para resolver, e não tenho horário para voltar! — avisei enquanto entrava no carro. — Sim, chefe! Pode deixar... Ele abriu o portão e saí acelerando o máximo que eu pude, aquela puttana do diávolo estava mentindo e me ameaçando, eu não deixaria as coisas assim, ela não pode fazer o que lhe der vontade, não mesmo! O hospital não era longe, coloquei os meus óculos escuros e a minha boina que estava no carro, não queria chamar a atenção. Liguei pra ela quando cheguei e perguntei onde estava, eu não entraria pelo portão da frente, evitaria ser visto ali. Assim que soube o quarto, eu me dirigi até lá, irritado eu encostei a porta atr