CAPÍTULO 66 Fabiana Prass — Gostou da peruca? — dei três passos até ele o encarando, toquei levemente o seu peito, sobre a camisa rasgada e manchada de sangue. — Ainda não entendi como ela foi parar aí, mas ficou linda! — sorri discretamente e senti a sua mão direita subir pela minha nuca, os seus dedos deslizando pelos meus cabelos, aquela pequena puxada que eu gosto, e depois o seu polegar acariciou os meus lábios devagar. — Eu sei que deve estar agitado e ansioso, mas quero lembrá-lo de que você foi baleado, precisa tomar um banho e também dormir! Teremos tempo depois... — enquanto falei, continuei o tocando onde eu sabia que não doía. — Não se preocupe, eu tomei algo muito forte para a dor, hoje! Eu quero você, ragazza! Agora tire a minha roupa, podemos ir para a banheira... realmente preciso de um banho. — Antony estava estranho, parecia se controlar. Os seus olhos me diziam que ele não se importava com nada disso, mas a sua voz pediu
Capítulo 67 Rebeca Prass Enzo começou a perseguir, a me questionar onde estou, e quando Salvatore me chama ele chama em seguida, parece querer me tirar de lá. Ontem colocou a mão sobre a minha, e hoje não para de me encarar, fui ao banheiro para respirar um pouco, dar uma relaxada. Caminho no salão e não tem uma mesa que não me chame. É incrível como as coisas mudaram de figura devido à minha aparência; ouço os comentários dessas puttanas safadas de que estou roubando os clientes, agora não posso nem ir ao banheiro que já comentam que fiz um programa... ah, se soubessem que sou virgem! — Onde esteva, Rebeca? — ouço a voz do chefe, “Enzo Fernandez Duarte”, o todo poderoso, me questionando. Me viro devagar, o olho com malícia. — Fazendo um programa no banheiro! — ele me olhou com ódio, pude ver ele apertando os dentes, um contra o outro. Enzo veio perto de mim, bem perto... pensei que fosse apertar o meu pescoço. — Mas, que porra! Eu avisei o Don que daria nisso, você trabalhar aqu
CAPÍTULO 68 Don Antony Strondda O meu ombro dói, o tiro que levei foi profundo, mas no meio em que vivo preciso me acostumar com isso, o meu pai há muito tempo, tira a maioria das balas que o atingem sozinho. Acho que dormi por muito tempo, ou talvez ainda esteja sonhando, mas a Fabi está aqui em pé, vestida com aquela camisola branca que estava no meu bolso, deve estar até meio suja, mas é linda demais. — Bom dia, bela mia! — ela virou pra mim com um sorriso, os seus cabelos soltos, levemente desalinhados, que jogou para cima, tirando do rosto. — Eu estava separando as suas camisas mais largas, as que ficam melhores para usar nesses dias. Te acordei? — sentou na beira da cama e me deu um beijo, tentei levantar, mas doeu um pouquinho. — Ai... — Você está com dores? É que já passou o horário de tomar o remédio! — levantou e pegou alguns comprimidos na gaveta, e também buscou um copo de água. — Tome, vai se sentir melhor! — Eu preciso trabalhar, o Enzo tem ficado muito lá, ele
CAPÍTULO 69 Don Antony Strondda Preferi não contar nada sobre como funciona essas coisas na máfia para a Fabiana. Se o meu primo Enzo, quiser a irmã dela e eu aceitar, ela será dele, mas não pretendo fazer isso... principalmente sem ter um motivo. Então, vou esperar até que ele apareça na boate e vou conversar sobre isso, saber quais são as suas intenções com a minha cunhada. — Chefe, que bom que voltou! Ainda estamos esperando o senhor para torturar e decidir o que fazer com o cara Russo que trouxemos ontem, quando o senhor falou que não era para matar! — um soldado falou, antes que eu entrasse na área VIP, mas Fabi se antecipou. — Como ele está? Preso? Deram algo para ele comer? — estranhei a sua pergunta, que merda era aquela? — Está amarrado na cadeira, senhora! Não comeu... — O soldado falou e ela assentiu. — Ótimo! Então se puder colocá-lo nas algemas do teto, e também nas que ficam nos pés, eu agradeço. Aquele maldito merece sofrer. — ela ti
CAPÍTULO 70 Fabiana Prass O dia foi cansativo, acabei dormindo na boate, e estranhei quando acordei e vi o Antony de cara feia. — Bom dia... — Que história é essa que você estava contando enquanto dormia? — ele nem me respondeu o bom dia, já perguntou disso, travei me ajeitando no travesseiro, ele tinha um tom diferente na voz, tentava respirar devagar. — Que história? Não lembro do que falei. — tentei lembrar, mas não consegui. — Fabiana... porque você estava usando uma peruca ruiva? Estava linda, mas tá aí uma coisa que não entendi! E, o que a Laura tem a ver com isso? — me apavorei. O momento da verdade havia chegado, e agora? — A Laura? Nada! — disse imediatamente, combinei com a Laura, não posso entregá-la de maneira alguma. — Nada? — questionou e eu neguei. — Você pedia pra ela uma nova peruca, Fabiana! — foi mais rude, agora. — Deve ter se misturado o sonho! — sentei melhor na beira da cama tentando não demonstrar o meu desespero. Porque eu não expliquei as coisas de
CAPÍTULO 71 Enzo Fernandez Duarte — Esse Whisky é de péssima qualidade! Faça o favor de pesquisar bebidas melhores amanhã! — reclamei para o bartender, pois aquele líquido não estava descendo de jeito nenhum. — Fui eu quem comprei as bebidas, e te asseguro que são as melhores do mercado. O seu problema é outro, meu filho! — meu pai, (Hélio) encostou o seu copo junto ao meu. Ele é esperto, mas pelo visto desta vez está deduzindo errado. — Do que está falando, meu pai? Só não gostei da bebida, não desce como as outras vezes, tem algo errado! — me esforcei a tentar fazer descer. — Só te digo uma coisa, Enzo... aquela moça é de família e o Don já nos avisou que precisa ser respeitada. O novo capo disse que o próprio Pablo pediu para que ele espalhasse que a moça não é uma qualquer, que está apenas trabalhando! — gargalhei ao olhar para a Rebeca toda produzida. — Olha como ela dá moral para aquele esquisito, que tem uns cinquenta anos a mais que ela! — enchi o copo com raiva. — Me di
CAPÍTULO 72 Fabiana Prass Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou. — O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse. — Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo. — Sim. Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante. — Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente. — Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me parece
CAPÍTULO 73 Don Antony Strondda Eu queria punir, bater, deixar marcas naquela bunda. Fabiana me fez sofrer, me fez ficar vulnerável e com cara de tonto perante alguns, que souberam do que aconteceu. Ela ficou perfeita naquela posição. Eu conseguia ver a sua tão perfeita cintura, com o volume magnífico da bunda lisinha, empinada pra mim. Os cabelos molhados e despenteados a deixaram mais sensual, fiquei louco, mas eu ainda precisava descarregar o que eu estava sentindo. Peguei um cinto na minha gaveta, precisava pelo menos liberar um pouco do que guardo dentro de mim. — Vai me bater? — ela perguntou quando viu o que eu tinha na mão, mas não respondi isso. — Calada! — com dificuldades me abaixei mordendo a polpa da sua bunda. Dei várias mordidas, e apertei com gosto, passando a língua, vendo de perto, sentindo mais da sua textura. Sem que ela esperasse, eu bati com o cinto na sua bunda. Queria ter batido forte, mas ela é a minha esposa, não posso faze