CAPÍTULO 72 Fabiana Prass Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou. — O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse. — Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo. — Sim. Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante. — Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente. — Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me parece
CAPÍTULO 73 Don Antony Strondda Eu queria punir, bater, deixar marcas naquela bunda. Fabiana me fez sofrer, me fez ficar vulnerável e com cara de tonto perante alguns, que souberam do que aconteceu. Ela ficou perfeita naquela posição. Eu conseguia ver a sua tão perfeita cintura, com o volume magnífico da bunda lisinha, empinada pra mim. Os cabelos molhados e despenteados a deixaram mais sensual, fiquei louco, mas eu ainda precisava descarregar o que eu estava sentindo. Peguei um cinto na minha gaveta, precisava pelo menos liberar um pouco do que guardo dentro de mim. — Vai me bater? — ela perguntou quando viu o que eu tinha na mão, mas não respondi isso. — Calada! — com dificuldades me abaixei mordendo a polpa da sua bunda. Dei várias mordidas, e apertei com gosto, passando a língua, vendo de perto, sentindo mais da sua textura. Sem que ela esperasse, eu bati com o cinto na sua bunda. Queria ter batido forte, mas ela é a minha esposa, não posso faze
CAPÍTULO 74 Fabiana Prass Não tenho mais medo dele, não agora..., mas as suas atitudes as vezes me pegam despreparada, e preciso me reformular toda. Se me pergunta, se me importo? Nem um pouco, quando me decido sobre algo, está decidido, e confio nele durante o sexo, então se é para enlouquecer, enlouqueceremos juntos! A sensação do cinto foi nova, me causou ansiedade, e na sequência veio o prazer. Sabe aquela sensação do desconhecido, do oculto que te chama e você sabe que algo de prazeroso estará ali? Foi isso que eu senti. — Gosta da sensação, Fabi? — perguntou diferente, estava excitado, eu conseguia sentir no som da sua voz. A minha pele ardeu, mas não o suficiente para doer, senti muitas coisas. — Sim... — gemi com o toque da sua boca beijando a polpa da minha bunda. Esse safado parece não sentir dor onde levou o tiro, sinto as suas duas mãos sobre a minha pele. — Encosta o tronco na cama! — com o dedo ajudou a abaixar a minha coluna,
CAPÍTULO 75 Enzo Duarte Aqui estou eu outra vez... tentando ignorar o que aquela maledetta faz, enchendo a cara com bebidas fortes. Hoje ela está com outro vestido, mais curto, de tantas vezes que eu já olhei, contei quantos dedos acima do joelho, e deram oito. — Trás a garrafa, por favor! — pedi ao bartender. Ele abriu uma nova, a outra havia acabado. Continuei estudando os seus movimentos, não sei porque tenho tanta curiosidade de vê-la sem roupa, é uma garota comum, como muitas outras, posso arrancar as roupas de qualquer uma delas quando eu bem entender, porquê justo ela, não posso? Rebeca se abaixou, ela usa um vestido tomara que caia com um casaquinho, mas o figlio de puttana, da cadeira da frente, praticamente enfiou a cara lá, então puxei a minha pistola e iria levantar, mas o meu pai segurou no meu braço. — Que merda está fazendo? — Estou cuidando dos interesses do Don, apenas isso! — me empurrou outra vez para a cadeira.
CAPÍTULO 76 Rebeca Prass Não me pergunte o que estou fazendo porque eu não sei. Esse safado idiota que está me beijando nem era para estar aqui, mas é gato demais para eu deixar passar. Também sou filha de Deus, estou precisando de diversão, e quando o Enzo me beija, saem faíscas. É claro que não era uma boa ideia entrar naquele quarto de novo, eu não tenho boas recordações de lá, mas eu percebi os olhares, estávamos chamando a atenção de todos, e eu não queria parar, mesmo sentindo as pernas moles e o corpo leve. — Vai indo, eu vou disfarçar e logo vou! — falou e eu fui com dificuldades até aquela porta, só agora me dei conta que bebi demais. Lá dentro estava calor, então fui logo tirando o casaquinho que eu usava, e quando coloquei sobre um armário, a gaveta estava parcialmente aberta, e estranhei quando vi algumas coisas. Me interessei numa algema bonita que eu vi, e fiquei imaginando o que eu faria, e se não daria para prender o Enzo com ela e d
CAPÍTULO 77 Don Antony Strondda Como não voltamos para a boate ontem, hoje chegamos bem cedo, antes do horário do Enzo sair, então estranhei quando encontrei apenas o tio Hélio pelo salão. — Eu vou procurar a minha irmã, está bem? — Fabiana perguntou e assenti. Caminhei alguns passos até o meu tio, alinhando o sobretudo meio solto no ombro. — Onde está o meu primo? — encostei no balcão, esperando para saber. Tio Hélio olhou para os lados. — Não estava no hall de entrada? — Não. — Droga! Ele estava tomando uns drinks com a Rebeca. Eu dei a noite de folga, porque o Enzo estava enlouquecido por ela! — me virei de repente o encarando, ela não é do tipo que bebe. — Deram bebidas fortes para a Rebeca? — me preocupei e comecei a procurá-la por tudo. — Acho que sim, estavam bebendo aqui no bar, vamos atrás deles! — saímos de lá e fui direto para a sua área VIP, algo me preocupava e me dizia que estavam lá. A porta estava apenas encostada, já abri de uma vez, e o barulho estava i
CAPÍTULO 78 Don Antony Strondda — Vai matar o seu irmão? É isso mesmo? — Salvatore falou e foi levantando da mesa. Seu semblante de indignação me deixou confuso. Por segurança eu e o tio Hélio puxamos as armas, porquê o Enzo, pelo visto estava desarmado por causa da situação com a Rebeca. — Desgraçado! Pensou que eu não descobriria? — meu pai trocou a arma de mão e deu um soco em Salvatore, e quando ele quis revidar, percebeu que estava na nossa mira, então não se atreveu, se manteve onde estava, olhando fixo para o meu pai. — Se encostar no meu pai é um homem morto! — falei, o ameaçando com a arma. Não tenho nada contra ele, mas se é inimigo do meu pai, é meu inimigo. Percebi que o Alexander Caruso, o Siciliano que quer casar com a Laura, entrou junto, e estava observando. — Covarde! Nem parece que foi criado por aquele monstro que engravidou a minha mãe e depois a matou! — Salvatore afrontou o meu pai, mas eu não iria atirar nele sem saber a verdade, os motivos dele, e o
CAPÍTULO 79 Rebeca Prass A minha vista está estranha, demora para se acostumar com a claridade, quando ouço alguém me chamar. — Rebeca, você precisa acordar! Temos coisas para resolver, Rebeca! — era a minha irmã. — Aonde estou? — olhei a minha volta. — No quarto de um homem! Um bem safado e que te tratou como uma qualquer! — entrei em pânico, escondi o rosto debaixo do travesseiro ao me lembrar das palavras dele. — Agora não adianta se esconder, se quiser um futuro aqui na Itália, terá que se casar com o Enzo! — levantei num pulo. — Não vou casar com um idiota, quero matá-lo! — apertei o travesseiro o jogando na cama. — Quem é idiota? — ouvi a voz do próprio e estremeci de raiva. — Rebeca, eu vou ficar lá fora, a porta ficará aberta, ok? — Fabiana saiu, e olhei atravessado para o Enzo. — Eu não vou casar com você! — se aproximou com um sorriso vencedor, e mordendo uma maçã. — Ah é? E vai casar com quem? O Salvatore? Pra sua in