CAPÍTULO 68 Don Antony Strondda O meu ombro dói, o tiro que levei foi profundo, mas no meio em que vivo preciso me acostumar com isso, o meu pai há muito tempo, tira a maioria das balas que o atingem sozinho. Acho que dormi por muito tempo, ou talvez ainda esteja sonhando, mas a Fabi está aqui em pé, vestida com aquela camisola branca que estava no meu bolso, deve estar até meio suja, mas é linda demais. — Bom dia, bela mia! — ela virou pra mim com um sorriso, os seus cabelos soltos, levemente desalinhados, que jogou para cima, tirando do rosto. — Eu estava separando as suas camisas mais largas, as que ficam melhores para usar nesses dias. Te acordei? — sentou na beira da cama e me deu um beijo, tentei levantar, mas doeu um pouquinho. — Ai... — Você está com dores? É que já passou o horário de tomar o remédio! — levantou e pegou alguns comprimidos na gaveta, e também buscou um copo de água. — Tome, vai se sentir melhor! — Eu preciso trabalhar, o Enzo tem ficado muito lá, ele
CAPÍTULO 69 Don Antony Strondda Preferi não contar nada sobre como funciona essas coisas na máfia para a Fabiana. Se o meu primo Enzo, quiser a irmã dela e eu aceitar, ela será dele, mas não pretendo fazer isso... principalmente sem ter um motivo. Então, vou esperar até que ele apareça na boate e vou conversar sobre isso, saber quais são as suas intenções com a minha cunhada. — Chefe, que bom que voltou! Ainda estamos esperando o senhor para torturar e decidir o que fazer com o cara Russo que trouxemos ontem, quando o senhor falou que não era para matar! — um soldado falou, antes que eu entrasse na área VIP, mas Fabi se antecipou. — Como ele está? Preso? Deram algo para ele comer? — estranhei a sua pergunta, que merda era aquela? — Está amarrado na cadeira, senhora! Não comeu... — O soldado falou e ela assentiu. — Ótimo! Então se puder colocá-lo nas algemas do teto, e também nas que ficam nos pés, eu agradeço. Aquele maldito merece sofrer. — ela ti
CAPÍTULO 70 Fabiana Prass O dia foi cansativo, acabei dormindo na boate, e estranhei quando acordei e vi o Antony de cara feia. — Bom dia... — Que história é essa que você estava contando enquanto dormia? — ele nem me respondeu o bom dia, já perguntou disso, travei me ajeitando no travesseiro, ele tinha um tom diferente na voz, tentava respirar devagar. — Que história? Não lembro do que falei. — tentei lembrar, mas não consegui. — Fabiana... porque você estava usando uma peruca ruiva? Estava linda, mas tá aí uma coisa que não entendi! E, o que a Laura tem a ver com isso? — me apavorei. O momento da verdade havia chegado, e agora? — A Laura? Nada! — disse imediatamente, combinei com a Laura, não posso entregá-la de maneira alguma. — Nada? — questionou e eu neguei. — Você pedia pra ela uma nova peruca, Fabiana! — foi mais rude, agora. — Deve ter se misturado o sonho! — sentei melhor na beira da cama tentando não demonstrar o meu desespero. Porque eu não expliquei as coisas de
CAPÍTULO 71 Enzo Fernandez Duarte — Esse Whisky é de péssima qualidade! Faça o favor de pesquisar bebidas melhores amanhã! — reclamei para o bartender, pois aquele líquido não estava descendo de jeito nenhum. — Fui eu quem comprei as bebidas, e te asseguro que são as melhores do mercado. O seu problema é outro, meu filho! — meu pai, (Hélio) encostou o seu copo junto ao meu. Ele é esperto, mas pelo visto desta vez está deduzindo errado. — Do que está falando, meu pai? Só não gostei da bebida, não desce como as outras vezes, tem algo errado! — me esforcei a tentar fazer descer. — Só te digo uma coisa, Enzo... aquela moça é de família e o Don já nos avisou que precisa ser respeitada. O novo capo disse que o próprio Pablo pediu para que ele espalhasse que a moça não é uma qualquer, que está apenas trabalhando! — gargalhei ao olhar para a Rebeca toda produzida. — Olha como ela dá moral para aquele esquisito, que tem uns cinquenta anos a mais que ela! — enchi o copo com raiva. — Me di
CAPÍTULO 72 Fabiana Prass Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou. — O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse. — Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo. — Sim. Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante. — Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente. — Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me parece
CAPÍTULO 73 Don Antony Strondda Eu queria punir, bater, deixar marcas naquela bunda. Fabiana me fez sofrer, me fez ficar vulnerável e com cara de tonto perante alguns, que souberam do que aconteceu. Ela ficou perfeita naquela posição. Eu conseguia ver a sua tão perfeita cintura, com o volume magnífico da bunda lisinha, empinada pra mim. Os cabelos molhados e despenteados a deixaram mais sensual, fiquei louco, mas eu ainda precisava descarregar o que eu estava sentindo. Peguei um cinto na minha gaveta, precisava pelo menos liberar um pouco do que guardo dentro de mim. — Vai me bater? — ela perguntou quando viu o que eu tinha na mão, mas não respondi isso. — Calada! — com dificuldades me abaixei mordendo a polpa da sua bunda. Dei várias mordidas, e apertei com gosto, passando a língua, vendo de perto, sentindo mais da sua textura. Sem que ela esperasse, eu bati com o cinto na sua bunda. Queria ter batido forte, mas ela é a minha esposa, não posso faze
CAPÍTULO 74 Fabiana Prass Não tenho mais medo dele, não agora..., mas as suas atitudes as vezes me pegam despreparada, e preciso me reformular toda. Se me pergunta, se me importo? Nem um pouco, quando me decido sobre algo, está decidido, e confio nele durante o sexo, então se é para enlouquecer, enlouqueceremos juntos! A sensação do cinto foi nova, me causou ansiedade, e na sequência veio o prazer. Sabe aquela sensação do desconhecido, do oculto que te chama e você sabe que algo de prazeroso estará ali? Foi isso que eu senti. — Gosta da sensação, Fabi? — perguntou diferente, estava excitado, eu conseguia sentir no som da sua voz. A minha pele ardeu, mas não o suficiente para doer, senti muitas coisas. — Sim... — gemi com o toque da sua boca beijando a polpa da minha bunda. Esse safado parece não sentir dor onde levou o tiro, sinto as suas duas mãos sobre a minha pele. — Encosta o tronco na cama! — com o dedo ajudou a abaixar a minha coluna,
CAPÍTULO 75 Enzo Duarte Aqui estou eu outra vez... tentando ignorar o que aquela maledetta faz, enchendo a cara com bebidas fortes. Hoje ela está com outro vestido, mais curto, de tantas vezes que eu já olhei, contei quantos dedos acima do joelho, e deram oito. — Trás a garrafa, por favor! — pedi ao bartender. Ele abriu uma nova, a outra havia acabado. Continuei estudando os seus movimentos, não sei porque tenho tanta curiosidade de vê-la sem roupa, é uma garota comum, como muitas outras, posso arrancar as roupas de qualquer uma delas quando eu bem entender, porquê justo ela, não posso? Rebeca se abaixou, ela usa um vestido tomara que caia com um casaquinho, mas o figlio de puttana, da cadeira da frente, praticamente enfiou a cara lá, então puxei a minha pistola e iria levantar, mas o meu pai segurou no meu braço. — Que merda está fazendo? — Estou cuidando dos interesses do Don, apenas isso! — me empurrou outra vez para a cadeira.