CAPÍTULO 18 Fabiana Prass O meu coração estava disparado, o que havia acontecido, ali? Um misto de emoções tomou conta de mim, e fiquei completamente perdida. No fundo, eu não queria parar, parecia intrigante tudo o que eu estava conhecendo, e no final das contas, ele é o meu marido. O problema é que parece errado, estranho... eu não tenho sentimentos pelo Don, e ainda tenho as imagens do jardineiro na minha mente, é como se eu estivesse me sabotando. Peguei uma lingerie e fui para os quartos dos funcionários, peguei um uniforme limpo e vesti. Fui até a cozinha e estava uma bagunça, então precisei organizar tudo e depois comecei a me divertir preparando o jantar. É tudo muito estranho, estar sozinha nesta casa tão grande com ele, e ainda sentir os olhos do Don queimando sobre mim. Quando eu cheguei no quarto vi que o Don estava quase dormindo, então trouxe uma bandeja com a sua comida na cama, e ele estranhou. — Fiz algo errado? — questionei.
CAPÍTULO 19 Don Antony Strondda Fui até a casa do tio da Fabiana logo cedo. Cheguei lá e havia virado uma zona, não havia mais nenhum bag arrumado ou material organizado para venda, estava tudo fora do lugar. Eu poderia jurar que vi as mesmas coisas no dia em que vim buscar a Fabiana aqui nessa casa e quebrei a cara desse velho maledeto. Me deu náuseas ao entrar e perceber o quanto estava sujo, e embora o caminhão já estivesse lá fora, e também, a máquina de prensa, ele não parecia preocupado em trabalhar. O arranquei do sofá pelo colarinho. — Seu maledeto! Figlio do diávolo! Eu deveria quebrar a tua cara por agredir a Fabiana, mas vou te dar outra chance! Só vou te deixar em paz depois que organizar essa zona! VAMOS! ESTOU ESPERANDO! — fiz o velho levantar e começar a arrumar aquela bagunça, porque sei o quanto é folgado, e também a Fabiana cuidava muito bem das coisas. Ele estava parcialmente bêbado, mas o fiz levantar a base de pontapés e organ
CAPÍTULO 20 Fabiana Prass ChOrei por horas naquele buraco horrível. Haviam minhocas e tenho pavor delas, mas não adiantava o quanto eu gritasse, parecia que ninguém me ouviria nunca. Não vi quando foi que dormi, acredito que acabei desmaiando com tamanho desespero, e pela primeira vez na vida, fiquei feliz quando vi o rosto do Don ali. Eu estava assustada e com dores no corpo, e fiquei ainda mais quando ele começou a gritar sem parar. Don Antony estava sem controle, e chegou a arranhar a minha pele arrancando aquelas roupas de mim. Os seus olhos não olhavam nos meus, a sua fúria era diferente, até parecia que era mesmo outra pessoa. Tem momentos em que ainda vejo o jardineiro nele, mas a cada dia eu percebo que existe muito mais do Don do que eu gostaria, e isso me assusta. Tive medo do que ele fizesse comigo, e devo ter parecido uma fraca na frente dele, e eu não gosto nada disso. Tomei o meu banho aos prantos, sem saber o que eu poderia
CAPÍTULO 21 Fabiana Prass Acordei com um cheiro de rosas mais exuberante. Quando abri os olhos encontrei uma rosa vermelha linda no travesseiro do Antony, pelo visto, ele levantou cedo para colher. — Don Antony? — chamei pelo quarto, mas não o encontrei. Levantei ainda nua e andei pelo quarto, e vi que não estava nem no banheiro, e a porta do quarto estava trancada do lado de fora. Fui até o closet e peguei a roupa mais simples que vi e vesti, já que uniforme se eu colocar, agora, será uma afronta ao Don. Com cuidado eu peguei a rosa e a coloquei com a outra que arrumei num vaso com água, e logo em seguida fui até a Janela para abrir e talvez sair por ali, mas antes que eu fizesse isso ou pulasse, ouvi que falavam de mim, e parei onde estava. — A nova dama é um fiasco! Você viu que burra? Vestiu uniforme da criadagem e ficou se passando de empregadinha. Parabéns pra ela, conseguiu irritar o Don logo depois da primeira noite! — zombou a Danúbia. — S
CAPÍTULO 22 Fabiana Prass As coisas estavam diferentes, hoje. Não consigo mais separar as duas personalidades dele, parece que ele tem de tudo um pouco. O Don é delicado poucas vezes, mas não tem um coração ruim como eu pensava, ele é bom. Será que não estou me empolgando demais? Tenho medo de achar que tudo é bom, e depois a queda ser grande. No carro ele parecia o jardineiro, nós conversamos, e até rimos juntos, mas quando chegamos na boate, o sorriso morreu. — Olha só... fique o tempo todo perto de mim, e faça tudo conforme eu disser! Não encoste em ninguém, não dê ouvidos às puttanas, porque você não é uma! — Ok... — respondi ainda com dúvidas. — Não vamos demorar! — Certo... — fiquei com a aparência de obediente, pois eu não queria que ele desistisse de me levar, quero ver a cara da Susany de raiva quando me ver com ele. Quando entramos na boate, ele segurou na minha mão e vi que havia muitos seguranças ali, muito mais do que na ca
CAPÍTULO 23 Fabiana Prass Eu não disse nenhuma palavra no caminho de volta para a casa, e o Don também não fez questão. Quando descemos do carro ele me ajudou, e com uma pose bonita se abaixou pegando uma rosa de cor diferente do jardim. Olhei para a rosa, depois pra ele, aquele homem precisa ser estudado. — Você é um tremendo de um cafajeste, hein? Deveria se envergonhar! Ou agora vai arrancar todas as rosas que planta, tentando se desculpar pelas merdas que faz? — ele gargalhou e tive vontade de fazê-lo engolir aquela rosa inteira, até imaginei eu enfiando na sua goela. — Eu nunca imaginei que me casando com você me divertiria tanto! Você é a melhor esposa que eu poderia arrumar, sério! — o olhei feio, o encarando. — Cretino! Ainda vou colocar aqueles sapatos feios de bico e pisar bem pisado no seu dedinho do pé! — ele gargalhou novamente e me ergueu pela cintura apertando-a. — Quanto mais você fala, mais me excita, bela mia! — me calei.
CAPÍTULO 24 Fabiana Prass Eu estava ansiosa, e também preocupada, como seria isso? Eu não fazia tanta ideia quanto parecia, mas tentei seguir o conselho dele e relaxar. No segundo seguinte ele estava com a boca entre as minhas pernas e começou a sua tarefa, eu não esperava que ele fosse fazer isso, mas era bom demais para que eu fizesse qualquer reclamação, pelo contrário, eu não fazia ideia porque fazia aquilo, mas eu queria mais é que ele continuasse me chupando gostoso até me fazer gritar como ele disse. — Caramba... por que te rejeitei antes? Não me lembro... — joguei o corpo para trás, movendo voluntariamente o quadril. — Não vai se lembrar de muitas coisas nas próximas horas, bela mia! Cheguei a puxar o seu cabelo quando as mãos dele na minha bunda me trouxeram mais para perto. A sua língua subia e descia pelomeu ponto sensível de maneira tão intensa que achei que perderia o controle. Eu comecei a gemer, e a cada segundo isso ficava mais
CAPÍTULO 25 Don Antony Strondda Não, não pode ser! Estava bom demais para ser verdade... Ao ver que ela não sangrou me senti traído, enganado e a minha cabeça começou a dar voltas e a doer. Ela começou a se explicar e dizer que não sabia o que havia acontecido, e eu gostaria de acreditar nela, mas a prova estava ali, como acreditaria? Eu tenho responsabilidade, e como o Don deveria entregar o lençol, e não teria problema em seguir o conselho do meu pai, mas agora é diferente, perdi a confiança que tinha nela, não sei o que fazer. Com a raiva baguncei todo o quarto. Sentei na poltrona, e cheguei a investigar o meu pênis para ver se não havia nenhum vestígio de sangue, e infelizmente não encontrei nada. O meu peito continuava acelerado, e eu nem conseguia olhar pra ela. — Antony... eu posso tomar um banho? — ergui a cabeça e decidi olhar para ela enrolada no lençol, com o rosto inchado, os cabelos bagunçados e um pouco da maquiagem borrada. — Vai! —