Capítulo 39

Gregory.

Quanto egoísmo da minha parte ficar entorpecido enquanto Emma chorava pela morte do nosso filho. Era como se ela carregasse toda a culpa e minhas declarações anteriores não a ajudaram a diminuir o peso que esmagava o seu coração.

Lentamente, eu me aproximei como se fosse a primeira vez que eu fazia aquilo e com uma das mãos repousei sobre suas costas, que tremiam na mesma proporção que seu choro se intensificava. Logo ela, a mulher mais obstinada que eu havia conhecido, tão frágil agora.

— A culpa não foi sua, Emma – eu disse, sentindo um nó apertando minha garganta.

Eu seria um covarde se chorasse por um filho que eu nem conheci?

— Se eu não tivesse ido com o Edward, isso não teria acontecido – fixei meus olhos nela e agucei minha audição para ouvir com cuidado suas próximas palavras – ele havia descoberto que eu mandava mensagens para você, tivemos um desentendimento e ele me empurrou.

Meus olhos se arregalaram e o meu sangue esquentou dentro de mim. Ouvir o relato causou a
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