Emilly estava angustiada, pensando na amiga que pensa ter partido. Tendo o seu pequeno Théo para cuidar e ainda arruma tempo para ajudar Dwayne com Luca que está literalmente no fundo poço. Quando pensa que nada mais pode piorar chega Soraya e bate na porta.
— Oi, Soraya. E, sim, acho estranho você vir me visitar. Pelo que sei, você teve um filho com o Gabriel e deveria estar cuidando dele agora.— Vim visitar uma velha amiga e pedir alguns conselhos sobre como criar filhos. O Evan está com a babá em casa.Emilly cruzou os braços, cética.— Não tenho tantos conselhos assim, e, sinceramente, também não somos tão amigas...Ela suspirou e se virou.— Fique aqui. Preciso subir para dar uma olhada no Théo.Assim que Emilly subiu, Soraya se acomodou no sofá. Foi então que ouviu o toque de um celular. Olhou ao redor e percebeu que não havia ninguém por perto. A curiosidade a fez procurar pelo aparelho até encontrá-lo. Era o celTudo aconteceu muito rápido.Um grupo de pessoas empurrou Sofia para longe de Luca, e, antes que pudesse reagir, um homem arrancou Bella de seus braços.O olhar de Sofia imediatamente se voltou para onde ele corria e, ao lado dele, outro homem carregava Théo.Sem pensar duas vezes, ela disparou atrás deles. Tony também correu, mas, antes que pudessem alcançá-los, os sequestradores entraram em um carro e arrancaram em alta velocidade.O desespero tomou conta dela, mas sua mente agiu antes da emoção. Avistou um rapaz em uma moto e, sem hesitar, tomou o veículo.Antes de partir, pegou um cartão com o número de Luca — que Bella estava brincando momentos antes — e entregou ao rapaz.— Ligue para esse número e você terá uma moto melhor.Tony subiu na garupa sem questionar, e os dois partiram atrás do carro.Sofia acelerou com tudo, a adrenalina pulsando em suas veias. Ela não deixaria que levassem sua filha e seu afil
Dois anos depois… Já haviam se passado dois anos desde o nascimento de Bella, e a cada dia que passava, Sofia via em sua filha traços cada vez mais marcantes do pai. A menina era praticamente uma cópia de Luca — nos gestos, no jeito de falar e até nas expressões. Era uma tortura emocional diária. Mesmo sendo tão pequena e dizendo poucas palavras, Bella já demonstrava uma personalidade forte. O trabalho de Sofia com os Conti ia muito bem, assim como sua convivência com a família. Há um ano, Tommaso havia retornado para a Itália após um casamento fracassado na Tailândia. Ele tinha se casado com uma mulher de lá, mas um dia chegou em casa mais cedo depois de passar mal no trabalho. O que encontrou foi suficiente para fazê-lo vomitar na mesma hora: sua esposa estava na cama, nua, com o casal de vizinhos, também nus, em uma posição que ele preferia esquecer. Após se recuperar do choque, ele fez algo inesperado: tirou fotos da cena para usar co
Percebendo a tensão no ambiente, Dwayne rapidamente tomou a iniciativa de levar Marco e Tommaso para a adega sob o pretexto de sentir falta dos vinhos da casa. Dessa forma, deixou Sofia, Luca e Bella a sós.Luca se aproximou lentamente da menina, ajoelhou-se diante dela e a envolveu em um abraço apertado, deixando que as lágrimas silenciosas caíssem. Seu coração batia acelerado. Bella era sua filha. Sua primeira filha.Erguendo-se com a menina nos braços, ele caminhou para fora da casa, ignorando completamente Sofia, que foi atrás dele, aflita.— Luca, me devolve minha filha. — Ela ordenou, tentando controlar o desespero na voz.Ele continuou caminhando, ignorando-a.— Luca?! — Ela gritou novamente, sentindo o coração disparar.Foi então que ele parou e a encarou, sua expressão tomada por dor e ressentimento.— Você fugiu de mim. Me tirou a oportunidade de ver minha primeira filha vir ao mundo. Me roubou o direito de ouv
Sofia acordou nos braços de Luca, e as lembranças da noite anterior lhe trouxeram um peso no peito. O arrependimento veio rápido. Não deveria ter cedido. Não deveria ter caído nas palavras dele.— Droga. — Ele provavelmente acordaria pensando que estava tudo bem entre eles.Silenciosamente, levantou-se e foi até o banheiro. Cuidou de si, tomou um banho demorado e, enrolada na toalha, dirigiu-se ao guarda-roupa para pegar uma roupa.Foi quando sentiu os braços fortes dele envolverem sua cintura por trás. O contato lhe despertou um desejo instantâneo, mas se forçou a se controlar.— Não faça isso, Luca. — murmurou, tentando manter o tom firme. — A noite de ontem foi um...— Se você disser que foi um erro, eu te amarro nessa cama e faço amor com você até te convencer do contrário. — Luca sussurrou contra seu ouvido. Seu tom era uma mistura de ameaça e provocação.Ele sorriu de canto.— Para mim, seria um prazer.So
O dia transcorreu sem grandes problemas. Depois do jantar, Sofia colocou Bella para dormir e seguiu para seu quarto.Após um banho relaxante, entrou em seu closet e foi até a seção de camisolas. Seus olhos pousaram em uma peça vermelha, completamente transparente. Com um sorriso travesso, vestiu-a junto com uma lingerie rendada da mesma cor.Por cima, colocou um robe de seda. Antes de entrar no quarto de Luca, notou que a porta estava entreaberta. Empurrou-a levemente e parou ao vê-lo.Ele estava apenas de bermuda, ouvindo música e dançando no ritmo, sem perceber sua presença. Sofia prendeu a respiração ao vê-lo se movendo com naturalidade, cantando junto.— 🎶 But what if I, what if I trip? What if I, what if I fall? Then am I the monster? Just let me know... 🎶Ela reconheceu a música Monster, de Shawn Mendes e Justin Bieber. Os olhos não desgrudavam dele. Não sabia que Luca cantava tão bem. E, naquele momento, ele parecia mais irresist
Tudo aconteceu muito rápido.Um grupo de pessoas empurrou Sofia para longe de Luca, e, antes que pudesse reagir, um homem arrancou Bella de seus braços.O olhar de Sofia imediatamente se voltou para onde ele corria e, ao lado dele, outro homem carregava Théo.Sem pensar duas vezes, ela disparou atrás deles. Tony também correu, mas, antes que pudessem alcançá-los, os sequestradores entraram em um carro e arrancaram em alta velocidade.O desespero tomou conta dela, mas sua mente agiu antes da emoção. Avistou um rapaz em uma moto e, sem hesitar, tomou o veículo.Antes de partir, pegou um cartão com o número de Luca — que Bella estava brincando momentos antes — e entregou ao rapaz.— Ligue para esse número e você terá uma moto melhor.Tony subiu na garupa sem questionar, e os dois partiram atrás do carro.Sofia acelerou com tudo, a adrenalina pulsando em suas veias. Ela não deixaria que levassem sua filha e seu afilhado.Após uma perseguição tensa, viu o carro entrar em uma garagem.Ela di
Sofia acordou sobressaltada ao ouvir tiros do lado de fora. Imediatamente, acordou Emilly e pegou as crianças, levando-as rapidamente para o quarto do pânico. Estava prestes a sair quando sentiu a amiga segurá-la pelo braço.— Onde você vai? Ficou maluca? Temos que ficar aqui! — Emilly protestou, aflita.— Não posso. Tenho que proteger nossa casa, ou tudo o que fiz até agora terá sido em vão.— Se você morrer, Luca vai me culpar. Por favor, fica aqui.Sofia sorriu levemente e colocou a mão no ombro da amiga.— Cuida da minha filha.Sem dar tempo para mais discussão, fechou a porta e empurrou a estante para cobrir a entrada. Os disparos ficaram mais intensos.Sofia correu até a mesa de Luca e abriu a gaveta, pegando as duas pistolas que ele guardava ali. Além delas, pegou quatro carregadores extras, enfiando-os nos bolsos da calça.Respirando fundo, saiu do escritório, movendo-se rente às paredes, atenta a qualqu
Luca chegou em casa e seguiu direto para o porão. No lado esquerdo, ficava uma ala hospitalar improvisada, mas bem equipada.No lado direito, havia um estande de tiro e algumas salas. Assim que entrou na ala hospitalar, foi recebido por Lewis, que parecia exausto.— Como ela está? — perguntou, sem rodeios. — E é melhor não me enrolar, dirigi a noite inteira só para vê-la.Lewis soltou um suspiro antes de responder.— Ela está estável, mas as coisas foram complicadas por aqui.Luca franziu o cenho e caminhou até o leito onde Sofia estava deitada. Ela parecia pálida, com curativos espalhados pelo corpo e recebendo transfusão de sangue. O peito de Luca se apertou.— Complicadas? Me conta logo o que preciso saber, Lewis.O médico coçou a nuca, hesitante.— Ela não poderá mais ter filhos.Luca paralisou.— O quê? — murmurou, tentando processar a informação.Lewis continuou:— Ela f