Olavo FerreteMais um dia e nada de Jane, já estou ficando impaciente e liguei para Bartô e o desgraçado ainda não me atendeu. Meu celular tocou e quando vi quem era atendi com um sorriso.— Espero que tenha uma notícia boa para mim. – Digo assim que atendo.— Tenho sim, mas por hora vai ter que esperar.— Porra! Não me faça esperar, mas do que eu já estou esperando.— Paciência é uma virtude. – Ele desligou, maldito desgraçado mais uma vez ele desligou na minha cara.Pelo menos ele me disse que terá uma boa notícia em breve. Desci para tomar café e lá estava Barbara me olhando com aquele ar de superioridade.— Porque está me olhando desse jeito Barbara? Sabia que está me irritando? – Digo a ela que serve o meu café.— Estou te olhando de maneira nenhuma, mas me diga, quando você vai parar de procurar por Jane e deixar a menina viver. – Ela me entrega os ovos.— Só vou parar de procurá-la quando a encontrar. – Bárbara olhou para mim com raiva, mas nem me importei, já que preciso atura
Suzanny FreitasEstou contando com Bárbara para ficar de olho em Olavo, precisamos fazer todo o possível para ajudar Ane até que ela possa se livrar do traste de vez.Fui para a gravadora, porque esse povo não larga do meu pé, assim que cheguei Fernando se aproximou.— Está atrasada Suzy. – Ele disse assim que me viu passar pela porta.— Estava ansioso para ver a minha beleza? – Me sentei e cruzei as pernas.— Você é terrível. – Ele sorriu, Fernando tem idade para ser o meu pai, mas é um coroa gato, não me importaria em pegar.Claro que se não fosse muito bem casado e se a esposa dele não fosse o amorzinho que é.Depois de tudo resolvido vou para casa e recebo a ligação de Rômulo me convidando para sair hoje a noite, como não tinha nada a perder aceitei. Estava marcando o lugar com Rômulo quando meu apitou uma nova ligação me despedi de Ro e fui atender a próxima.— Oi, gata, está ocupada? Queria te convidar para jantar. – Carlos me convidou e meu coração começou a saltitar, não mesm
Jane Ferrete / Olivia BarretoHoje é mais um dia de fisioterapia para Bento, meu irmão está com a coordenação motora muito melhor, meu sonho era vê-lo andando, falando, brincando, fazendo todo o tipo de coisa que uma criança arteira faria, mas sei que devido a sua condição ele jamais conseguirá. O nome de Bento foi chamado e me levantei para acompanhá-lo, a fisioterapeuta o trata muito bem o que me deixava muito feliz, pois meu irmão não tinha muito afeto dos nossos pais e isso não consigo entender até hoje.Depois da fisioterapia, fomos almoçar, no restaurante algumas pessoas olhavam estranhamente para ele, mas fingi que não tinha visto nada e continuei a alimentá-lo ignorando os idiotas.— Com licença, senhora. – Uma atendente se aproxima de nós.— Sim. Algum problema? – Pergunto enquanto dou mais uma colherada na boca de Bento.— Desculpa ter que falar, mas é que algumas pessoas estão reclamando.— Reclamando do que? – Perguntei mais uma vez.— Da situação. – Quando ela fala, apont
Eduardo BarretoFazia muito tempo que eu não sabia o que era estar apaixonado e agora que eu sei a sensação maravilhosa que é ter alguém ao seu lado que compartilha os mesmos sonhos que você não quero que isso termine nunca mais, peguei meu celular e olhei para uma foto nossa que tiramos a uns dias atrás em seu aniversário, Jane está completamente diferente de quando a conheci, ela está mais viva e feliz, até o pequeno Bento está feliz mesmo que ele não fale uma palavra.Não sei por que o meu irmão ligou mais uma vez e me convidou para jantar novamente, acho que sei o que ele quer saber, então vamos lá para mais um showzinho do meu irmão.— O que você tem, Eduardo? – Bernard me perguntou assim que entrou com um pouco de café.— Estou amando, somente isso. – Sorri para ele que retribuiu.— Você anda sorridente demais, não acha? – Ele continua olhando para mim me encarando.— E você anda muito fofoqueiro Bernard, acho que você está com pouco trabalho. – Meu mordomo assobiou e saiu rindo
Jane Ferrete / Olivia BarretoCheguei da ONG e ouço barulhos vindo da cozinha, temendo que meu sonho esteja se realizando peguei um guarda–chuva daqueles grandes que eu tinha atrás da porta e fui lentamente para a cozinha, como a cozinha estava meio escura me aproximei do meliante fechei os olhos e comecei a bater na pessoa.— Ai… ai… ai… Jane, o que eu te fiz para estar tão agressiva? – A voz de Eduardo me fez pender o guarda- chuva no ar.— Eduardo? – Perguntei e ele se virou para mim com a cara toda vermelha e pondo a mão na cabeça e nas costas.— Achou que era quem? Papai Noel? – Pelo o tom de voz dele Eduardo ficou irritado. — Quer por favor me explicar o que houve?— Desculpa amor, eu tive um sonho estranho que Olavo estava na cozinha à minha espera e quando ouvi o barulho achei que era ele, me desculpa mais uma vez. – Ele se aproximou e eu me encolhi achando que ele iria revidar em mim, mas Edu apenas tirou o guarda -chuva da minha mão e me abraçou.— Porque você não me contou
Eduardo BarretoEstava na sala brincando com Bento quando um vento frio entrou pela fresta da janela logo meu pensamento se volta para Jane, faz mais de duas horas que ela saiu, peguei meu celular e liguei para ela o telefone tocou algumas vezes sem sucesso, talvez ela tenha ficado sem bateria, me virei para Bento e percebi que ele está agitado e no geral meu cunhado quase filho é tão tranquilo. Tentei mais uma vez ligar para Jane sem sucesso e nesse momento senti um pouco de medo, meu telefone tocou e vi que era Filipe.— Filipe, está acontecendo alguma coisa? – Pergunto assim que atendo.— Na verdade, chefe, temos sim. – Meu coração palpitou.— O que aconteceu? – Perguntei a ele que estava agitado. — Fala logo porra.— Tive um probleminha para resolver, acabei perdendo ela de vista quando cheguei no local da tal festa ela havia sumido.— Não acredito que você a perdeu de vista? Pra que eu te pago seu imprestável?Estava tão nervoso que dei um soco na mesa fazendo com que Bento se as
BartôQuando fui contratado para encontrar a esposa de Olavo sabia que seria um excelente negócio, primeiro que eu pedi um valor bem acima do que realmente pediria, mas só pedi porque sabia que o ódio de Olavo pela esposa o faria pagar, agora uma coisa nessa história toda me surpreende que é o pai dela apoiar qualquer decisão que Olavo toma, até onde eu saiba os pais protegem as suas filhas, mas no caso dele a filha só serve como caixa registradora, mas é como eu sempre digo a vida do cliente não é da minha conta.Como eu havia prometido em menos de um mês eu pegaria a garota e foi o que fiz, essa menina é muito burra, ela confia demais nas pessoas. Contratei uma mulher para se passar por uma mãe preocupada com as fotos da festa da filha e ela caiu que nem um patinho, agora despistar o guarda- costas dela foi um pouco mais difícil, acho que ela nem sabia que tinha alguém a protegendo o cara era o verdadeiro grude, mas eu sou o melhor mercenário e para mim o impossível não existe, rapi
Olavo FerreteFinalmente terei Jane em minhas mãos e estou muito empolgado, fui para casa tomei um banho e me arrumei quando desci Bárbara olhou para mim a curiosidade estava estampada em sua face o que acabou me divertindo.— O que foi? Por que está tão alegre? – Bárbara perguntou.— E por algum acaso é da sua conta? – Devolvi-lhe a pergunta e sei que ela não gostou nenhum pouco.— Você é um filho da puta infeliz. – Ela estava com ódio e eu me divertia com isso.— Nada que você falar vai me irritar, tchau Bárbara. – Digo a ela e bato a porta, meu motorista queria me levar, mas eu disse que não precisava, pois dessa vez eu iria sozinho, ele achou estranho, mas não disse nada.Me dirigi até o local que combinei com Bartô, esse cara é um mercenário filho da puta, mas valeu a pena tê-lo contratado, não sei porque não pensei nisso antes. Assim que cheguei ele já estava à minha espera.— Pontual como sempre – Bartô diz para mim batendo o dedo indicador no relógio e eu olhei para ele de car