Eduardo BarretoEstava na sala brincando com Bento quando um vento frio entrou pela fresta da janela logo meu pensamento se volta para Jane, faz mais de duas horas que ela saiu, peguei meu celular e liguei para ela o telefone tocou algumas vezes sem sucesso, talvez ela tenha ficado sem bateria, me virei para Bento e percebi que ele está agitado e no geral meu cunhado quase filho é tão tranquilo. Tentei mais uma vez ligar para Jane sem sucesso e nesse momento senti um pouco de medo, meu telefone tocou e vi que era Filipe.— Filipe, está acontecendo alguma coisa? – Pergunto assim que atendo.— Na verdade, chefe, temos sim. – Meu coração palpitou.— O que aconteceu? – Perguntei a ele que estava agitado. — Fala logo porra.— Tive um probleminha para resolver, acabei perdendo ela de vista quando cheguei no local da tal festa ela havia sumido.— Não acredito que você a perdeu de vista? Pra que eu te pago seu imprestável?Estava tão nervoso que dei um soco na mesa fazendo com que Bento se as
BartôQuando fui contratado para encontrar a esposa de Olavo sabia que seria um excelente negócio, primeiro que eu pedi um valor bem acima do que realmente pediria, mas só pedi porque sabia que o ódio de Olavo pela esposa o faria pagar, agora uma coisa nessa história toda me surpreende que é o pai dela apoiar qualquer decisão que Olavo toma, até onde eu saiba os pais protegem as suas filhas, mas no caso dele a filha só serve como caixa registradora, mas é como eu sempre digo a vida do cliente não é da minha conta.Como eu havia prometido em menos de um mês eu pegaria a garota e foi o que fiz, essa menina é muito burra, ela confia demais nas pessoas. Contratei uma mulher para se passar por uma mãe preocupada com as fotos da festa da filha e ela caiu que nem um patinho, agora despistar o guarda- costas dela foi um pouco mais difícil, acho que ela nem sabia que tinha alguém a protegendo o cara era o verdadeiro grude, mas eu sou o melhor mercenário e para mim o impossível não existe, rapi
Olavo FerreteFinalmente terei Jane em minhas mãos e estou muito empolgado, fui para casa tomei um banho e me arrumei quando desci Bárbara olhou para mim a curiosidade estava estampada em sua face o que acabou me divertindo.— O que foi? Por que está tão alegre? – Bárbara perguntou.— E por algum acaso é da sua conta? – Devolvi-lhe a pergunta e sei que ela não gostou nenhum pouco.— Você é um filho da puta infeliz. – Ela estava com ódio e eu me divertia com isso.— Nada que você falar vai me irritar, tchau Bárbara. – Digo a ela e bato a porta, meu motorista queria me levar, mas eu disse que não precisava, pois dessa vez eu iria sozinho, ele achou estranho, mas não disse nada.Me dirigi até o local que combinei com Bartô, esse cara é um mercenário filho da puta, mas valeu a pena tê-lo contratado, não sei porque não pensei nisso antes. Assim que cheguei ele já estava à minha espera.— Pontual como sempre – Bartô diz para mim batendo o dedo indicador no relógio e eu olhei para ele de car
Suzanny FreitasAs coisas estavam indo até que Eduardo me ligou avisando o sumiço de Jane imediatamente cancelei meus compromissos e fui atrás de Eduardo para descobrimos algo que me ajudasse a encontrar minha amiga.Durante o voo Carlos e eu tivemos uma D.R. pois eu culpava Edu e ele me dizia que tinha certeza que o meio irmão havia feito de tudo que estava ao seu alcance para que ela ficasse segura.— Suzy, o Eduardo ama a Jane e tenho certeza que ele está devastado, por favor, por favor, antes de chegar culpando ele o escute, eu sei que você pode fazer isso por mim, não pode? – Ele perguntou e eu concordei.Quando chegamos fomos direto para a casa de Ane, Eduardo abriu a porta e seu semblante estava acabado, realmente não tinha nenhuma possibilidade de culpar o cara. Conversamos brevemente e Carlos me levou para nos instalarmos.— O que eu te disse Suzy o Eduardo está muito mal por tudo o que está acontecendo.— Percebi Carlos e agora sei que realmente não foi culpa dele.— Você a
Jane FerreteA mulher que se chama Raimunda me levou para um lugar que nada mais era que um quadrado enorme cheio de camas. Ela chamou a atenção das mulheres e gritou pedindo atenção.— Meninas, essa aqui é Jane, ela será a nova dançarina e fará outros servicinhos quando solicitada, vou deixar ela aos cuidados de vocês,podem batizá-la. - O que ela quis dizer com isso? Estava muito amedrontada com o lugar e com as pessoas, as mulheres olhavam para mim umas com olhar com pena e outras de uma forma estranha.— Jane, né? – Uma mulher pergunta e eu confirmo — Sua cama agora vai ser aquela ali do canto. – ela me diz e eu assinto. — Eu me chamo Magnólia, mas aqui sou conhecida como Maggy, sei que você não está por que quer mais mesmo assim seja bem vinda.— Acredite querida, nós estamos no mesmo barco. A propósito, sou Ohana, mas o pessoal me chama de Crystal. – Uma mulher baixinha e negra diz. — Quem te mandou para cá?— Me… meu marido. – Digo entre soluços.— Eu vim parar aqui a muito t
Cinco meses se passaram desde que eu vim parar neste inferno, o lugar é horrendo, sofremos as maiores atrocidades e muitas vezes temos que nos submeter a tudo que eles querem só para que não soframos na mão deles, nesse tempo que estou aqui já fui espancada diversas vezes e parei no quarto escuro, sim aqui tem um quarto que chamam de solitária onde ficamos presas sem comida e água por cinco dias, o lugar é úmido e fétido, quando acaba seu tempo naquele buraco você começa a concordar com tudo que eles querem que você faça, nenhum ser humano merece viver naquelas condições, a comida é uma porcaria, mas é melhor do que ficar sem nada. Somos obrigadas a faxinar todo o local e depois Raimunda faz uma vistoria minuciosa se ela achar um grãozinho de poeira mais uma vez sofremos as consequências. As meninas me ensinaram a dançar para poder subir no palco, eu tinha me recusado a fazer isso diversas vezes, mas Ray disse que era o palco ou a solitária, então aqui estou me preparando para poder d
Depois que entramos em acordo terminamos de beber a garrafa de vinho e voltamos a conversar alegremente na medida do possível.— Tá legal, vamos para mais uma história da roda do infortúnio. Quem se habilita? – Crystal perguntou e Maura levantou a mão.— Finalmente vamos saber com a Maura veio parar nesse buraco. – Maggy estava empolgada.— Deixa que eu conto a minha história e a da minha irmã. – Todas nos ajeitamos para ouvir. — Eu me chamo Milena Soares e minha irmã Mirela Soares, fomos criadas em um orfanato, parece ruim, mas até que não era ruim, afinal tínhamos muito amigas, como não conseguimos ser adotadas ficamos por lá até atingirmos a maior idade para ficarmos por conta própria, éramos apenas nós duas duas até que ela conheceu um cara, sabe aqueles caras tatuados que fedem a problema, então, era esse tipo. Mesmo com todas as dificuldades que tínhamos que enfrentar éramos unidas, tínhamos nossos trabalhos, mas depois desse cara comecei a notar que minha irmã estava diferente,
Quando a noite chegou, Raimunda nos mandou ficar trancadas no quarto e colocou Drake para nos vigiar, Lua havia escondido uma garrafa de vinho para esse momento, Maura perguntou se ninguém daria falta da garrafa e Crystal nos confidencia que elas sempre contam as garrafas a menos no estoque de bebidas por isso ninguém dará falta. Começamos a passar a garrafa de mão em mão e quando todas beberam um gole, Lia disse que contaria a sua história.— Eu me chamo Rafaela conhecida como Lia e vou contar a minha história para vocês. Meu sonho era ser modelo de passarela, já tinha feito alguns trabalhos no Brasil, mas eu queria muito fazer trabalhos internacionais, um dia conheci Raimunda, na época ela se apresentou como Rayane e me disse que fazia parte de uma agência de modelos, ela me disse que eu tinha o porte de modelo internacional, então corri para casa e contei a novidade para minha mãe, ela disse que queria conversar com essa pessoa pessoalmente e minha mãe ligou para o número e agendou