Olavo FerreteFinalmente terei Jane em minhas mãos e estou muito empolgado, fui para casa tomei um banho e me arrumei quando desci Bárbara olhou para mim a curiosidade estava estampada em sua face o que acabou me divertindo.— O que foi? Por que está tão alegre? – Bárbara perguntou.— E por algum acaso é da sua conta? – Devolvi-lhe a pergunta e sei que ela não gostou nenhum pouco.— Você é um filho da puta infeliz. – Ela estava com ódio e eu me divertia com isso.— Nada que você falar vai me irritar, tchau Bárbara. – Digo a ela e bato a porta, meu motorista queria me levar, mas eu disse que não precisava, pois dessa vez eu iria sozinho, ele achou estranho, mas não disse nada.Me dirigi até o local que combinei com Bartô, esse cara é um mercenário filho da puta, mas valeu a pena tê-lo contratado, não sei porque não pensei nisso antes. Assim que cheguei ele já estava à minha espera.— Pontual como sempre – Bartô diz para mim batendo o dedo indicador no relógio e eu olhei para ele de car
Suzanny FreitasAs coisas estavam indo até que Eduardo me ligou avisando o sumiço de Jane imediatamente cancelei meus compromissos e fui atrás de Eduardo para descobrimos algo que me ajudasse a encontrar minha amiga.Durante o voo Carlos e eu tivemos uma D.R. pois eu culpava Edu e ele me dizia que tinha certeza que o meio irmão havia feito de tudo que estava ao seu alcance para que ela ficasse segura.— Suzy, o Eduardo ama a Jane e tenho certeza que ele está devastado, por favor, por favor, antes de chegar culpando ele o escute, eu sei que você pode fazer isso por mim, não pode? – Ele perguntou e eu concordei.Quando chegamos fomos direto para a casa de Ane, Eduardo abriu a porta e seu semblante estava acabado, realmente não tinha nenhuma possibilidade de culpar o cara. Conversamos brevemente e Carlos me levou para nos instalarmos.— O que eu te disse Suzy o Eduardo está muito mal por tudo o que está acontecendo.— Percebi Carlos e agora sei que realmente não foi culpa dele.— Você a
Jane FerreteA mulher que se chama Raimunda me levou para um lugar que nada mais era que um quadrado enorme cheio de camas. Ela chamou a atenção das mulheres e gritou pedindo atenção.— Meninas, essa aqui é Jane, ela será a nova dançarina e fará outros servicinhos quando solicitada, vou deixar ela aos cuidados de vocês,podem batizá-la. - O que ela quis dizer com isso? Estava muito amedrontada com o lugar e com as pessoas, as mulheres olhavam para mim umas com olhar com pena e outras de uma forma estranha.— Jane, né? – Uma mulher pergunta e eu confirmo — Sua cama agora vai ser aquela ali do canto. – ela me diz e eu assinto. — Eu me chamo Magnólia, mas aqui sou conhecida como Maggy, sei que você não está por que quer mais mesmo assim seja bem vinda.— Acredite querida, nós estamos no mesmo barco. A propósito, sou Ohana, mas o pessoal me chama de Crystal. – Uma mulher baixinha e negra diz. — Quem te mandou para cá?— Me… meu marido. – Digo entre soluços.— Eu vim parar aqui a muito t
Cinco meses se passaram desde que eu vim parar neste inferno, o lugar é horrendo, sofremos as maiores atrocidades e muitas vezes temos que nos submeter a tudo que eles querem só para que não soframos na mão deles, nesse tempo que estou aqui já fui espancada diversas vezes e parei no quarto escuro, sim aqui tem um quarto que chamam de solitária onde ficamos presas sem comida e água por cinco dias, o lugar é úmido e fétido, quando acaba seu tempo naquele buraco você começa a concordar com tudo que eles querem que você faça, nenhum ser humano merece viver naquelas condições, a comida é uma porcaria, mas é melhor do que ficar sem nada. Somos obrigadas a faxinar todo o local e depois Raimunda faz uma vistoria minuciosa se ela achar um grãozinho de poeira mais uma vez sofremos as consequências. As meninas me ensinaram a dançar para poder subir no palco, eu tinha me recusado a fazer isso diversas vezes, mas Ray disse que era o palco ou a solitária, então aqui estou me preparando para poder d
Depois que entramos em acordo terminamos de beber a garrafa de vinho e voltamos a conversar alegremente na medida do possível.— Tá legal, vamos para mais uma história da roda do infortúnio. Quem se habilita? – Crystal perguntou e Maura levantou a mão.— Finalmente vamos saber com a Maura veio parar nesse buraco. – Maggy estava empolgada.— Deixa que eu conto a minha história e a da minha irmã. – Todas nos ajeitamos para ouvir. — Eu me chamo Milena Soares e minha irmã Mirela Soares, fomos criadas em um orfanato, parece ruim, mas até que não era ruim, afinal tínhamos muito amigas, como não conseguimos ser adotadas ficamos por lá até atingirmos a maior idade para ficarmos por conta própria, éramos apenas nós duas duas até que ela conheceu um cara, sabe aqueles caras tatuados que fedem a problema, então, era esse tipo. Mesmo com todas as dificuldades que tínhamos que enfrentar éramos unidas, tínhamos nossos trabalhos, mas depois desse cara comecei a notar que minha irmã estava diferente,
Quando a noite chegou, Raimunda nos mandou ficar trancadas no quarto e colocou Drake para nos vigiar, Lua havia escondido uma garrafa de vinho para esse momento, Maura perguntou se ninguém daria falta da garrafa e Crystal nos confidencia que elas sempre contam as garrafas a menos no estoque de bebidas por isso ninguém dará falta. Começamos a passar a garrafa de mão em mão e quando todas beberam um gole, Lia disse que contaria a sua história.— Eu me chamo Rafaela conhecida como Lia e vou contar a minha história para vocês. Meu sonho era ser modelo de passarela, já tinha feito alguns trabalhos no Brasil, mas eu queria muito fazer trabalhos internacionais, um dia conheci Raimunda, na época ela se apresentou como Rayane e me disse que fazia parte de uma agência de modelos, ela me disse que eu tinha o porte de modelo internacional, então corri para casa e contei a novidade para minha mãe, ela disse que queria conversar com essa pessoa pessoalmente e minha mãe ligou para o número e agendou
Eduardo Barreto.Eu estava muito estressado, como pode eu não conseguir ter notícias de Jane, estamos a seis meses atrás de notícias e nada. Eu estava me sentindo um idiota, semana passada mesmo eu arrumei um briga com aquele mercenário desgraçado, finalmente eu consegui encontra-lo.*Flashback On*Consegui as informações necessárias a respeito do desgraçado que se chama Bartô, liguei como um possível cliente e marcamos de nos encontrarmos quando cheguei ele me olhou de maneira suspeita, mas consegui despistá-lo.— Preciso encontrar uma pessoa e sei que você é melhor? – Digo a ele que sorriu.— Seria uma mulher? – Assenti.— Não precisa fingir para mim Eduardo, eu sei exatamente quem é você. O que você quer?— Eu preciso encontrar a mulher que você deu para o meu irmão.— Não dei nada para ele, apenas devolvi o que era de Olavo. Ele me pagou muito bem para encontrá-la, então fiz um bom negócio.— Você não sabe o quanto Jane sofreu para conseguir se libertar daquele desgraçado.— Sint
Raimunda (Rayane)Muitas meninas estão aqui obrigadas e essas tentam de tudo para fugir e acabam morrendo no processo, eu também não estava aqui porque quis no início, mas depois encontrei o meu caminho como o que eles chamam de cafetina.Eu fui vendida pela meu pai aos doze anos e desde então parei de clube em clube até chegar a Tunísia, tentei fugir inúmeras vezes e fui humilhada, violentada e algumas outras coisas que prefiro nem lembrar, eu vivia chorando e se lastimando pela minha vida até que por fim eu desisti e percebi que precisava de ação.Cheguei aqui junto com Vanessa a esposa de Olavo, a mulher era um porre assim como a atual dele, mas diferentemente de Jane ela tentou fugir diversas vezes e perdi a conta das vezes que ela foi presa no quarto escuro da tortura.Eu sabia exatamente o que fazer para subir na vida e foi o que eu fiz, eu fui culpada por todas as vezes que pegaram a Vany em fuga, eu me fiz de amiga e quando sabia do seu plano eu a dedurava, não me orgulho diss