CAPÍTULO 9 - PRISIONEIRA

Suzana acordou lentamente. Estava com dores por todo corpo. O que será que tinha acontecido? Lembrava que estava esperando Renato voltar ao seu quarto e percebera a presença de alguém, mas quem?

Olhou em volta, assustada, onde estava? A porta se abriu, lentamente e, para desespero dela, deparou-se com o olhar estranho de Patrick. Não gostou do que viu.

Bonjour, mademoiselle. Ça va bien?

O que estou fazendo aqui, senhor?

Já pedi que não me chamasse assim, Suzana.

Quero saber o que está acontecendo.

Corajosa! Como se não bastasse as outras características.

Não estou interessada em seus elogios, senhor. Quero saber quem me trouxe para cá e por quê.

Eu trouxe e você vai ficar comigo, para sempre.

Nunca! Você é louco. Vão procurar por mim! Eu nunca ficarei com você, está me ouvindo?

O seu namoradinho tem sorte. Eu queria que ele entrasse no quarto. Tinha uma bala esperando por ele, mas não vai faltar oportunidade.

O que você quer de mim? Nem me conhece!

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