AndréFecho o semblante e com frieza falo:— Será que poderia dizer as coisas olhando diretamente para mim, Arthur? Estou aqui e parece que você faz de tudo para não me encara de frente. Fui bem claro com você quanto as minhas intenções, ou estou mentindo?— Isso não posso negar. Você foi homem para assumir tudo àquilo, mas por outro lado sempre tem uma carta embaixo da manga, e definitivamente não confio em você. — enfim ele diz o que pensa— Confiando ou não, nesse momento sou sua a tua única e melhor opção para continuar escondendo Eliza. Para de tentar adivinhar os meus pensamentos, pois isso lhe trará grandes problemas, maninho. — falo sarcástico — Por favor, parem com isso. Não estou me sentindo muito bem e acredito que não seja hora para desentendimentos. Preciso sai daqui o mais rápido possível. Sinto falta da Anna e preciso conversar com Enzo, além é claro de resolver o problema do maldito Hyago. — Eliza diz decidida — O QUÊ? ENZO? — Arthur e eu dissemos ao mesmo tempo— Is
Eliza Estava sentindo um cansaço e muita dor na perna, mas não quis dizer nada para não deixar Arthur preocupado, já bastava todo o estresse e problemas com a presença do André, para que eu o preocupasse ainda mais. Então permaneci sentada e tentando a todo custo suportar o desconforto que estava sentindo naquele momento. Encostei a cabeça no apoio da lancha e fecho os olhos aproveitando a brisa do mar em meu rosto, e automaticamente o beijo, o toque, as palavras e principalmente o olhar emocionado de André surge em meus pensamentos. Sorrio feito uma adolescente, após ter recebido o primeiro beijo do rapaz que faz seu coração pulsar mais forte. Ele mexia demais comigo, e como me senti bem em seus braços, mas sei que não será fácil ficarmos juntos, e talvez isso nunca aconteça. Então o melhor é seguir a minha vida e fingi que nada disso aconteceu.Com os olhos abertos observo o mar, e me assusto só de imagina que por muito pouco não poderia esta aqui e sentindo tudo isso. Nossa! A vi
AndréSaímos daquela praia e mais uma vez constatei que tudo o que eu menos desejava estava acontecendo comigo. O gosto do beijo, o toque suave de suas mãos e seu olhar carinho não saiam da minha cabeça. É... pelo visto, o coração frio e de pedra do famoso Fera havia sido domado, e curiosamente eu estava gostando de tudo o que estava acontecendo. A todo instante Eliza se apossava ainda mais dos meus pensamentos, eu nunca havia sentido nenhum tipo de apego por ninguém, e eu já havia me acostumado com isso, mas de repente tudo mudou, e só de ve-la e senti o aroma do seu perfume, eu já ficava completamente louco. Mesmo a contragosto, segui o caminho até chegar no porto, mas durante o desvio percebo que Arthur havia parado com Eliza na ilha.— Idiota! Como pôde levá-la justamente para tão próximo àquele sujeitinho que se intitula marido ou tem algum tipo de laços afetivos com ela? Realmente Arthur é um fraco. — murmuro comigo mesmo enquanto seguia o trajetoMesmo com o coração aflito e c
ArthurSaímos da praia e fomos obrigados a parar na ilha. Na cabana haviam pertences meus e da Eliza, além é claro do Fran ainda está nos aguardando. Lógico que não disse absolutamente nada à André. Primeiro para todos os efeitos Eliza é minha noiva e futura esposa, segundo que não lhe devia nenhum tipo de satisfações sobre minhas atitudes. Paramos na ilha, ancorei e desci rapidamente em direção a cabana. Ao chegar Fran estava sentado tomando café. O cumprimentei e fui buscar algumas coisas para seguirmos viagem. Apesar de tudo o que descobri continuava tendo um grande afeto por ele, pois sempre foi muito carinhoso e amoroso comigo, um verdadeiro pai por assim dizer. Ao seu lado aprendi a nadar, a andar de bicicleta e até para conquistar a minha primeira namorada tive sua ajuda para dá o primeiro passo. Sempre foi um ser humano incrível comigo, então não havia motivos para existi nenhum sentimento de rancor ou ódio entre nós. Apesar dessa descoberta ainda o via como o meu tio e talvez
ElizaDentro de poucos minutos chegamos no porto, e Rick já estava com dois carros à nossa espera. Ancorei e Fran tomou todas as providências necessárias para a lancha ficar em segurança, e o mesmo fez com o iate que havia sido levado para o porto. Desci e pedi que Rick carregasse Eliza até o carro. Sentia dores no ombro por conta do tiro, e ainda não era possível fazer muito esforço. Logicamente que jamais permitiria que André a tocasse novamente, mas já estava percebendo a algum tempo que certas decisões não cabiam somente a mim, mas também a outras pessoas. Fran e Enzo vieram nos seguindo em outro carro. Eliza encostou sua cabeça no meu ombro, mas pude perceber uma troca de olhares entre ela e André antes da nossa saída. Isso já estava me irritando e decepcionando profundamente, mas como já disse, irei aguardar o momento adequado para tomar as decisões corretas. Seguimos nosso caminho e André o dele. Em pouco tempo chegamos a nossa casa. Entramos e percebemos um movimento, com ri
ElizaNossa! Anna realmente é uma espoleta. Começou a brincar de jogar almofadas com a Polyana, e por um descuido uma das almofadas acertou em cheio o lustre que havia no meio do quarto. Por pouco não acontece algo mais sério, mas graças à Deus que foi somente estrago material, e isso é o de menos. Pior seria se ela tivesse se machucado ou a Polyana. Ai sim! Seria terrível. Rick subiu para vê o estrago no quarto, e Polyana desceu junto com a Anna indo em direção a sala de jantar. Fran desceu e trocamos mais algumas pouquíssimas palavras, até que Sophie se aproxima, e ele nos deixa a sós. Minha vontade era de esbofetea-la até cansar depois de tudo o que descobri, e principalmente, por tudo o que ainda tenho certeza que esta encoberto. Seu ar sinico e dissimulado acabavam comigo. Como pude ser tão ingênua e nem ao menos perceber todos os seus truques? Mas o seu momento está muito próximo e sua máscara vai cai. Permaneci sentada e ela senta bem ao meu lado iniciando uma conversa forçad
ArthurEliza ficou completamente sem reação ao ouvir que Anna era sua filha. As lágrimas e a emoção tomaram conta dela. Ela chorava e ao mesmo tempo sorria abraçada a filha. O amor e afeto entre as duas era nítido. Realmente tratavasse de um amor entre mãe e filha, por isso que existia essa empatia linda entre as duas, era a força do sangue que as unia.As deixei um pouco a sós e fui dá instruções ao Rick do que deveria fazer com a Sophie. Ela iria pagar caro pelo que fez. Nunca tive piedade com traidores e com ela não seria diferente. Fiquei por algum tempo conversando e sinto alguém se aproximando de nós. Me viro e vejo que se tratava do tio Fran, ou melhor dizendo, do meu pai. Dispensei o Rick e me aproximei dele.— Aconteceu alguma coisa? — pergunto preocupado — Não Arthur. Apenas gostaria de conversar um pouco com você, pois temos muitos assuntos pendentes. Ou será que estou enganado?— Muito pelo contrário, está certíssimo papai. Temos muitos assuntos realmente importantes e pe
Enquanto isso na Mansão dos D'Angelis — André? É você quem está aí filho? — Marco perguntava da biblioteca ao ouvir pisadas nos degraus da escada— Sim babo! Acabei de chegar. Precisa de alguma coisa? — André diz solicito e se aproxima do pai— Sente-se aqui filho. Preciso conversar algumas coisas com você. — Sim! Pode dizer. — André respondeu sentando na poltrona — Primeiro, onde você esteve durante esses dias? Arthur também desapareceu e somente Adriel esteve por aqui me auxiliando em tudo, mas também não dizia nada à respeito do paradeiro de vocês.— Estive resolvendo assuntos da organização. Hoje teremos uma reunião importantíssima e por esse motivo estou de volta. Mas é só esse o assunto? — André pergunta já se preparando para levantar, mas Marco o impede— Não! Tenho outros. Nem ao menos perguntou sobre tua mãe. Como podes ser assim?— Ah! Pelo amor de Deus, babo. Estou exausto e assim que puder irei visita-la. Mais alguma coisa? — André disse impaciente— Durante esses dias