Anastácia acorda no dia seguinte e olha para sua aliança em seu dedo. Depois ela olha para Edward que dormia bem a vontade.
Ela começa a admirar os traços de seu esposo e vê o quanto que ele era bonito, mas seu sorriso desaparece ao se lembrar que o casamento deles era apenas de aparência.Edward começa a se mexer na cama e ela volta a deitar enquanto ele abre os olhos. Anastácia fecha os olhos e Edward pensa que ela estava dormindo, então ele fica quieto pensando no pouco que sabia sobre ela.Anastácia percebe que ele estava quieto, então ela abre os olhos.- Você dormiu bem?Edward pergunta enquanto ela se espreguiçava.- Dormi muito bem. Muito obrigada por ontem a noite.- Tudo bem. É para isso que serve os amigos.Edward levanta e também se espreguiça.- Vamos dar uma volta pela cidade antes de irmos embora.- Quero aproveitar e pedir demissão da lanchonete. Não gosto de deixar nada pendente.- Certo.Anastácia levanta e vai até o banheiro e Edward olha para a sua bunda e depois percebe que estava começando a ficar excitado.- Esse negócio de ficar sem mulher não vai dar certo.Ele fala indo até a sua mala e pega a roupa que queria usar.-----------Anastácia vai até a lanchonete e Edward fica na caminhonete esperando por ela.Ela conversa com seu chefe e se despede de alguns amigos. Ao sair da lanchonete, ela dá de cara com Maurice que havia montado campana na frente do estabelecimento a espera dela.Anastácia fecha a cara ao ver o seu ex-noivo.- Não temos mais nada para conversar.Ela já fala o cortando e Maurice se aproxima dela.- Anastácia, este casamento é um erro. Você ainda me ama. Eu sei disso.- O quê você sugere? Que eu fuja com você enquanto seu filho nasce sem pai?- Nem sei se sou o pai dessa criança...- Mas você transou com a Beatrice! - Anastácia esbraveja - Mesmo depois de tudo que te contei sobre as maldades que ela fez comigo, você vai lá e transa com ela.- A culpa disso é sua! Se você transasse comigo, certamente não a procuraria.- É sempre isso... se você me amasse, não me cobraria e nem transaria com outra. Agora me dá licença, pois o meu marido está me esperando.Anastácia tenta ir embora, mas Maurice agarra o braço dela com força.- Você não vai a lugar nenhum! Desde quando você já está tão íntima dele?- Acho melhor você soltar a minha mulher.Edward fala atrás de Maurice, que vira e o encara. O fazendeiro o encarava com sangue nos olhos e demonstrava sinais de que não estava brincando. Maurice solta o braço de Anastácia e Edward segura o colarinho dele e o puxa de forma violenta sem quebrar o contato visual.- Peça desculpas a ela e agora!Edward vira Maurice na direção de Anastácia e ele engole seco.- Me desculpe... pelo meu comportamento lamentável.Anastácia apenas acena para ele e Edward volta a puxar Maurice para o encarar.- Volte a encostar nela que arranco o seu braço e te bato com ele até me cansar. Fui claro?Edward empurra Maurice, que cai no chão e apenas assiste ele ir na direção de Anastácia e a abraça enquanto a guia até sua caminhonete.Ele abre a porta para Anastácia entrar e depois entra e sai cantando pneu.Edward estava com a cara fechada enquanto dirigia e Anastácia alisava o seu braço dolorido.- Muito obrigada... Você foi a primeira pessoa que me defendeu.Ela esboça um sorriso e Edward permanece calado. Anastácia entende que ele não queria falar, então ela vira o rosto para a janela e começa a olhar a paisagem.Edward a olha e sente que havia a magoado de alguma forma e logo se arrepender disso.- Vamos passar no shopping e comprar algumas roupas para você e algumas coisas para a nossa viagem.- Ok.Anastácia fecha os olhos e Edward dirige o shopping. Ele estaciona e corre para abrir a porta para que ela possa descer. Depois ele pega a mão dela e entrelaça seus dedos nos dela. Anastácia acredita que isso fazia parte do acordo, mas Edward fez isso assim que nota alguns olhares masculinos sobre sua esposa.Ele a leva em algumas lojas de roupa e Anastácia compra as peças que mais gosta. Depois ele a leva até uma loja de celulares e compra um aparelho para ela, pois ele havia notado que ela não tinha celular.Eles passeiam um pouco e até almoçam na praça de alimentação. Quem olhava de fora poderia jurar que os dois eram mesmo um casal de verdade.Edward conta para Anastácia um pouco sobre a sua vida. Ele fala de seus amigos e de como se tornou veterinário.Anastácia escuta tudo atentamente e conta um pouco sobre o seu sonho de ser uma estilista e também confessa que havia feito o seu vestido de noiva.Edward percebe que estava ficando tarde, então ele resolve ir embora. Ele não gostava de voar, então sempre viajava de carro quando dava. Ele guarda tudo no carro e começa a dirigir.Assim que cai a noite, ele encontra um hotel de beira de estrada e aluga um quarto.Anastácia senta na cama e liga a TV para passar o tempo enquanto Edward tomava banho. Ela o escuta resmungar, pois a água estava fria.- Odeio esses hotéis de beira de estrada.Ele fala assim que sai do banheiro com a toalha enrolada.Anastácia cora ao ver ele naquelas condições e Edward sorri.- Desculpe, força do hábito.Ele pega a sua roupa e volta para o banheiro.Anastácia liga a TV para poder se distrair um pouco e a TV liga logo em um filme adulto.Edward volta para o quarto e ela logo desliga a TV envergonhada.- Não tem problema nenhum ver um pornô de vez enquanto.Edward sorri e Anastácia suspira, então ele a olha sorrindo:- Você nunca...- Nunca. Ainda sou virgem.- Isso é raro de se ver hoje em dia.Edward abre um largo sorriso e depois fica sério ao perceber o constrangimento dela.- Mas é algo lindo. O homem que recebe a virgindade de uma mulher deve se sentir agraciado.Ele deita e abre os braços dizendo:- Vamos dormir, pois Greenview está muito longe.Anastácia deita sobre o peito de Edward que sorri enquanto ela pega no sono.Edward estava dirigindo por um certo tempo enquanto Anastácia mexia no seu novo celular. A viagem estava muito tediosa e Anastácia bufa um pouco frustrada. - A gente poderia aproveitar um pouco a nossa lua de mel. - Este casamento nem é de verdade. Edward fala sem tirar os olhos da estrada. - Você não gostaria de admirar a paisagem? - Eu gostaria de admirar outra coisa. Um sorriso malicioso brota no rosto de Edward e Anastácia nem percebe isso. "Tão inocente." Edward pensa e Anastácia o encara. - Posso tirar uma foto sua? Acho que alguns registros tornarão o nosso casamento válido. - Pode, sim, mas só publique quando chegarmos ao hotel. O mundo aí fora está cheio de loucos e dar a nossa localização não é uma boa ideia. - Ok. Anastácia tira algumas fotos de Edward e ele sorri. - Vou encostar o carro mais adiante e você pode tirar mais fotos. Podemos tirar uma foto juntos. - Está bem. Edward encosta o carro no acostamento e liga o pisca alerta. Ele desce e abre a porta pa
Edward finalmente chega na sua fazenda e Anastácia olhava tudo com um certo entusiasmo, pois durante esses dias que os dois passaram viajando juntos de carro fez crescer uma amizade entre os dois.- Aqui é bem bonito.Anastácia fala enquanto aprecia a paisagem e Edward sorri.- Depois vamos dar uma volta para eu te mostrar o lugar.- Legal. - Anastácia continua olhando até avistar um pequeno chalé perto do lago - Aquela casinha parece bem aconchegante.Edward suspira de forma pesada, pois ele não queria ir tão cedo naquele lugar e Anastácia percebe o seu descontentamento e apenas fica calada.Eles continuam mais uns 40 minutos andando de carro até que chegam na sede da fazenda que era um casarão enorme totalmente rústico, porém muito bem conservado.- Chegamos. Este será o seu lar pelos próximos cinco anos ou até termos um filho.Edward sorri e Anastácia o encara.- Então esses serão longos cinco anos.Ela abre a porta da caminhonete e espera Edward que vai até a parte de trás e retira
Anastácia acorda e encontra a cama vazia. Edward tinha o costume de levantar cedo para poder trabalhar na fazenda e ele havia deixado isso bem claro para ela. Então Anastácia levanta da cama e vai no banheiro onde toma um banho e faz a sua higiene matinal. Ela veste um short vermelho-escuro que ficava um palmo acima do joelho e uma rega branca com uma estampa florida.O seu estômago ronca, então ela desce para tomar seu café da manhã. Anastácia desce as escadas e caminha na direção da cozinha. No caminho ela passa em frente a biblioteca e escuta o som de um objeto arremessado contra a parede seguido por um grito que ela jurava ser de Edward."Meu Deus! Será que ele está bem?"Ela se questiona e reúne um pouco de coragem e entra no lugar. Anastácia encontra Edward parado olhando para o vazio enquanto os móveis estavam tombados e alguns estavam completamente quebrados.O chão estava cheio de cacos de vidro e de alguns vasos de cerâmica que ele havia quebrado.Ela olha para Edward sem ent
Edward continuava dirigindo até que encontra com o funcionário da fazenda que havia vindo com Anastácia. Ele para a caminhonete e vai até o homem.- Você viu a minha esposa?- Ela disse que ia fazer algumas compras.O homem responde de maneira séria, pois sabia que não deveria ter deixado a garota sozinha em um lugar desconhecido e já estava esperando a bronca que iria levar de seu patrão.- E você a deixou caminhar por aí sozinha?Edward endurece o seu semblante e o funcionário abaixa a cabeça.- Ela disse que iria se virar e que era para eu resolver algumas coisas que a Edwirges tinha me pedido. Eu sei que errei, mas ela mesma disse que estava tudo bem e...- Está bem! - Edward o corta bruscamente - Pode voltar para a fazenda que eu mesmo vou atrás da minha esposa.O homem acena com a cabeça para Edward e entra no carro que ele tinha vindo e vai embora. Edward estaciona a sua caminhonete no mesmo lugar que o funcionário tinha estacionado e resolve ir procurar Anastácia a pé.--------
Anastácia fica olhando Edward, lavando as mãos e sai da caminhonete e caminha na direção dele olhando para o chão, tomando cuidado para não pisar em nenhum bicho. Ela chega perto dele e suspira.- Edward... eu queria te agradecer por você ter me salvando daqueles caras.- Está tudo bem. Não deixaria ninguém fazer mal a minha esposa.Edward fala enquanto lava as suas mãos. Anastácia imagina que ele estivesse chateado, vira de costas e começa a caminhar de volta para a caminhonete. Edward levanta e suspira.- Por favor, espera!Ela para e ele vai na direção dela.- Eu quero te pedir desculpas por ser rude com você hoje cedo. A morte do meu pai ainda mexe e muito comigo.- Está tudo bem. Edwirges me falou o quanto você está sofrendo com isso. Eu é que não deveria ter entrado lá e te questionado.Anastácia sorri fraco e Edward fica encantado com ela. Ele sente vontade de beijar aqueles lábios rosados dela e chega até tocar o rosto dela. Anastácia fecha os olhos sentindo a mão de seu marido
Edward entra no restaurante e logo é atendido e levado para uma mesa perto da janela. Anastácia olha a movimentação da cidade pela janela enquanto Edward faz o pedido. - O que você gostaria de comer? Edward pergunta e percebe que Anastácia estava distraída olhando pela janela. Ele vai e segura a mão dela com delicadeza. Anastácia olha para ele que sorria. - Eu perguntei o que você gostaria de comer? - Desculpe, estava distraída. Ela sorri um pouco sem graça e olha para o cardápio. - Acho que vou querer... macarrão com queijo. - Vou escolher o mesmo que você. Edward sorri e Anastácia volta a olhar pela janela. - O que você tanto olha? - Aqui é diferente da cidade grande. Todos ficam me olhando. - É que você é nova na cidade. Não se preocupe que daqui a algumas semanas já estarão acostumados a você. Agora mudando de assunto... você tem algum sonho? Fora o de ser estilista. - Queria poder ter uma família que me amasse, sabe? Sem aquele fingimento nas festas de fim de ano ou
Anastácia estava sentada na espreguiçadeira que ficava na sacada do quarto de Edward. As palavras daquela mulher ainda estavam martelando em sua cabeça. Ela não sabia ao certo o que sentia por Edward e depois dos beijos que eles trocaram já não podia dizer que eram apenas amigos, mas ela sabia que não podia se apaixonar por ele, pois sofreria muito se ele não sentisse o mesmo e, para piorar, Edward sempre deixa bem claro que aquele casamento era de fachada e que queria se divorciar. - Deus... onde eu fui meter? Ela fala entre lágrimas e nem percebe que Edward estava na porta, apenas a observando. - Tem alguma coisa te incomodando? A voz grossa de Edward assusta Anastácia, que corre e limpa as suas lágrimas. - Não tem nada me incomodando. - Sei que tem algo te incomodando, pois você não choraria à toa e nem me venha com a desculpa de que está com saudades da sua família horrível. Anastácia permanece calada e Edward caminha e senta na espreguiçadeira que ficava ao lado da dela. El
Edward fecha a cara e vai até a sua caminhonete e guarda as sacolas. Judite atravessa a rua e vai até ele.- Que surpresa boa em te ver tão cedo!- Pena que não compartilho do mesmo sentimento.- Até quando você irá continuar com toda essa hostilidade.- Quando você deixar de ser uma patricinha mimada de merda. - Edward a encara com o semblante fechado - Qual é o seu problema? O que você ganha enchendo a cabeça da minha esposa de merda?- Não tenho culpa se você vive fazendo merda. Ela é uma mulher e nós mulheres temos que nos ajudar.Judite sorri e isso irrita Edward.- E a sua ajuda é destruindo o meu casamento para que a gente se case. Que baita feminista é você, viu?Edward debocha e Judite o encara séria.- Ainda vamos nos casar e aquela sem graça irá sumir daqui.- Vai sonhando. - Edward a encara em desafio - Só vou te dar um pequeno aviso: fique longe da minha esposa! Esqueça que eu existo e vai atrás de outro idiota.Edward vira e entra na sua caminhonete enquanto Judite vai a