Anastácia acorda e encontra a cama vazia. Edward tinha o costume de levantar cedo para poder trabalhar na fazenda e ele havia deixado isso bem claro para ela. Então Anastácia levanta da cama e vai no banheiro onde toma um banho e faz a sua higiene matinal. Ela veste um short vermelho-escuro que ficava um palmo acima do joelho e uma rega branca com uma estampa florida.
O seu estômago ronca, então ela desce para tomar seu café da manhã. Anastácia desce as escadas e caminha na direção da cozinha. No caminho ela passa em frente a biblioteca e escuta o som de um objeto arremessado contra a parede seguido por um grito que ela jurava ser de Edward."Meu Deus! Será que ele está bem?"Ela se questiona e reúne um pouco de coragem e entra no lugar. Anastácia encontra Edward parado olhando para o vazio enquanto os móveis estavam tombados e alguns estavam completamente quebrados.O chão estava cheio de cacos de vidro e de alguns vasos de cerâmica que ele havia quebrado.Ela olha para Edward sem entender nada e dá um passo na direção dele.- Sai!Ele fala com a voz fraca e Anastácia para de caminhar.- Edward...- Sai!Dessa vez ele eleva o tom de sua voz e Anastácia se assusta e resolve ir embora, pois tinha medo de que ele fizesse algo. Ela caminha pelo corredor enquanto dá um abraço em si. Assim que ela dá alguns passos, Anastácia encontra com Edwirges que nota a expressão assustada no rosto dela.- Tudo bem com você?- Edward... ele quebrou tudo e...- Já entendi tudo. Vamos até a cozinha que te sirvo o seu café e conversamos melhor.Anastácia segue a governanta até a cozinha. Ela serve o café da manhã de Anastácia enquanto a garota conta o que aconteceu e Edwirges abaixa a cabeça.- Ele está revoltado, pois ainda não acharam o culpado pela morte do pai dele. Toda semana Edward liga para o xerife e ele sempre fala que está investigando ou algo do tipo.- Por que fizeram isso com o pai dele?- É o que eu gostaria de saber. Connor era um homem muito bom.Edwirges abaixa a cabeça triste e Anastácia suspira pensativa.- Eu gostaria de comprar algumas fitas para colocar no vestido que estou fazendo.Anastácia fala quebrando aquele silêncio e Edwirges a encara sorrindo.- Você pode ir em Greenview comprar essas fitas na loja de tecidos. Pede que o Edward te leva lá.- Acho melhor deixar ele quieto. Quando eu o vi ele tava muito nervoso e...- Está bem. Vou pedir para que alguém te leve até lá em um dos carros.- Certo, vou lá pegar o meu cartão.Anastácia sobe correndo e vai até suas coisas e pega uma bolsa onde coloca o cartão do banco e seu celular. Ela dá uma ajeitada no cabelo e desce até a garagem onde tinha um empregado da fazenda a esperando. Ele abre a porta do carro e depois entra dirige rumo a cidade.-----------------Edward estava olhando o gado pastando quando Judite chega com a cara-fechada.- Que história é essa de você ter se casado?Edward bufa, pois ele não estava de bom humor.- Não te devo satisfações da minha vida privada. Agora saia já daqui antes que mando alguém te tirar a força.- Você não pode fazer isso comigo já que sou a...- Filha do prefeito e blá blá blá... Já estou cansado dessa ladainha toda.Edward a encara sério.- Olha Judite. Nós dois nunca tivemos nada. Então pode parar com esse seu capricho bobo e siga a sua vida que seguirei com a minha.- Essa vagabunda pelo menos é bonita?- Nem pense em se meter com a minha esposa.Edward veste o seu chapéu e monta em seu cavalo e começa a galopar enquanto Judite o olhava com raiva.- Ainda me livro dessa piranha.Ela fala entre os dentes e sai pisando duro.Edward galopa até a sede da fazenda. Ao chegar lá, ele nota a ausência de um dos carros, mas não liga por achar que Edwirges ter ido ou mandado alguém ir fazer algumas compras.Ele passa direto da sede e vai até um estábulo que ficava próximo e deixa o cavalo lá no lugar onde Hércules sempre ficava.Edward caminha em direção ao casarão pensando sobre a sua atitude com Anastácia mais cedo. A coitada não tinha culpa de seus problemas e tinha acabado de sair de um lar violento e ele imaginara que ter gritado com ela após ter quebrado tudo tinha lhe causado a pior das impressões."Acho que vou pedir desculpas e levar ela para dar uma volta."Ele sorri com esse pensamento e entra no casarão a procura de sua esposa, mas não a encontra em lugar nenhum até que vê Edwirges conversando com uma empregada. Edward cumprimenta a empregada com um aceno e vai até Edwirges que apenas o encara.- Você viu a Anastácia?- Ela foi à cidade com o Sebastian comprar algumas coisas de costura.- Você deu o cartão da fazenda?- Ela disse que pegaria o próprio cartão.Edward suspira, pois ele não queria que ela gastasse o pouco que tinha juntado.- Eu vou lá atrás dela.Edward corre até o escritório, que já estava arrumado e pega o seu cartão e o coloca dentro da carteira. Ele amarra o seus longos cabelos em um coque baixo e pega a chave de sua caminhonete. Edward corre na direção da caminhonete e Edwirges sorri, pois nota que ele estava começando a gostar de sua esposa.Ele dirige até a cidade e não encontra nenhum carro voltando. Na cidade, Edward começa a dar algumas voltas a procura de sua esposa. O coração dele já estava aflito, pois tinha medo de que alguém pudesse fazer algum mal a ela.Ele vai à loja de tecidos e não a encontra lá. Então Edward vai até a vendedora.- Com licença, por acaso veio uma moça loira de olhos azuis aqui?- Sim. Faz uns trinta minutos que ela veio e comprou alguns tecidos.- Você saberia me dizer para onde ela teria ido?- Não. Ela saiu sozinha daqui.- Sozinha?Ele bufa de raiva e depois se recompõe com um sorriso.- Muito obrigado pela informação.Edward volta para a caminhonete e dirige mais um pouco até avistar um grupo de idosos que estavam jogando cartas em uma praça. Ele para a caminhonete perto daqueles homens- Oi, vocês viram alguma moça nova andando pela cidade? Ela é loira.- A sim. E por que você quer saber dela?Um dos idosos pergunta, pois todos conheciam muito bem a fama de Edward.- Ela é a minha esposa. - Edward mostra a sua mão com a sua aliança grossa - Nos casamos recentemente.- Seu pai ficaria orgulhoso. - o idoso abre um largo sorriso - Ela foi caminhando na direção daquelas lojas.O homem aponta o dedo para uma região cheia de lojas e Edward sorri.- Muito obrigado.- Foi um prazer te ajudar filho.Edward sorri e começa a dirigir na direção onde o idoso havia apontado o dedo.Edward continuava dirigindo até que encontra com o funcionário da fazenda que havia vindo com Anastácia. Ele para a caminhonete e vai até o homem.- Você viu a minha esposa?- Ela disse que ia fazer algumas compras.O homem responde de maneira séria, pois sabia que não deveria ter deixado a garota sozinha em um lugar desconhecido e já estava esperando a bronca que iria levar de seu patrão.- E você a deixou caminhar por aí sozinha?Edward endurece o seu semblante e o funcionário abaixa a cabeça.- Ela disse que iria se virar e que era para eu resolver algumas coisas que a Edwirges tinha me pedido. Eu sei que errei, mas ela mesma disse que estava tudo bem e...- Está bem! - Edward o corta bruscamente - Pode voltar para a fazenda que eu mesmo vou atrás da minha esposa.O homem acena com a cabeça para Edward e entra no carro que ele tinha vindo e vai embora. Edward estaciona a sua caminhonete no mesmo lugar que o funcionário tinha estacionado e resolve ir procurar Anastácia a pé.--------
Anastácia fica olhando Edward, lavando as mãos e sai da caminhonete e caminha na direção dele olhando para o chão, tomando cuidado para não pisar em nenhum bicho. Ela chega perto dele e suspira.- Edward... eu queria te agradecer por você ter me salvando daqueles caras.- Está tudo bem. Não deixaria ninguém fazer mal a minha esposa.Edward fala enquanto lava as suas mãos. Anastácia imagina que ele estivesse chateado, vira de costas e começa a caminhar de volta para a caminhonete. Edward levanta e suspira.- Por favor, espera!Ela para e ele vai na direção dela.- Eu quero te pedir desculpas por ser rude com você hoje cedo. A morte do meu pai ainda mexe e muito comigo.- Está tudo bem. Edwirges me falou o quanto você está sofrendo com isso. Eu é que não deveria ter entrado lá e te questionado.Anastácia sorri fraco e Edward fica encantado com ela. Ele sente vontade de beijar aqueles lábios rosados dela e chega até tocar o rosto dela. Anastácia fecha os olhos sentindo a mão de seu marido
Edward entra no restaurante e logo é atendido e levado para uma mesa perto da janela. Anastácia olha a movimentação da cidade pela janela enquanto Edward faz o pedido. - O que você gostaria de comer? Edward pergunta e percebe que Anastácia estava distraída olhando pela janela. Ele vai e segura a mão dela com delicadeza. Anastácia olha para ele que sorria. - Eu perguntei o que você gostaria de comer? - Desculpe, estava distraída. Ela sorri um pouco sem graça e olha para o cardápio. - Acho que vou querer... macarrão com queijo. - Vou escolher o mesmo que você. Edward sorri e Anastácia volta a olhar pela janela. - O que você tanto olha? - Aqui é diferente da cidade grande. Todos ficam me olhando. - É que você é nova na cidade. Não se preocupe que daqui a algumas semanas já estarão acostumados a você. Agora mudando de assunto... você tem algum sonho? Fora o de ser estilista. - Queria poder ter uma família que me amasse, sabe? Sem aquele fingimento nas festas de fim de ano ou
Anastácia estava sentada na espreguiçadeira que ficava na sacada do quarto de Edward. As palavras daquela mulher ainda estavam martelando em sua cabeça. Ela não sabia ao certo o que sentia por Edward e depois dos beijos que eles trocaram já não podia dizer que eram apenas amigos, mas ela sabia que não podia se apaixonar por ele, pois sofreria muito se ele não sentisse o mesmo e, para piorar, Edward sempre deixa bem claro que aquele casamento era de fachada e que queria se divorciar. - Deus... onde eu fui meter? Ela fala entre lágrimas e nem percebe que Edward estava na porta, apenas a observando. - Tem alguma coisa te incomodando? A voz grossa de Edward assusta Anastácia, que corre e limpa as suas lágrimas. - Não tem nada me incomodando. - Sei que tem algo te incomodando, pois você não choraria à toa e nem me venha com a desculpa de que está com saudades da sua família horrível. Anastácia permanece calada e Edward caminha e senta na espreguiçadeira que ficava ao lado da dela. El
Edward fecha a cara e vai até a sua caminhonete e guarda as sacolas. Judite atravessa a rua e vai até ele.- Que surpresa boa em te ver tão cedo!- Pena que não compartilho do mesmo sentimento.- Até quando você irá continuar com toda essa hostilidade.- Quando você deixar de ser uma patricinha mimada de merda. - Edward a encara com o semblante fechado - Qual é o seu problema? O que você ganha enchendo a cabeça da minha esposa de merda?- Não tenho culpa se você vive fazendo merda. Ela é uma mulher e nós mulheres temos que nos ajudar.Judite sorri e isso irrita Edward.- E a sua ajuda é destruindo o meu casamento para que a gente se case. Que baita feminista é você, viu?Edward debocha e Judite o encara séria.- Ainda vamos nos casar e aquela sem graça irá sumir daqui.- Vai sonhando. - Edward a encara em desafio - Só vou te dar um pequeno aviso: fique longe da minha esposa! Esqueça que eu existo e vai atrás de outro idiota.Edward vira e entra na sua caminhonete enquanto Judite vai a
Edward estava galopando com Hércules verificando se estava tudo indo bem na sua fazenda. Isso fazia parte da sua rotina, mas uma coisa havia mudado. Ele se pegava pensando muito na Anastácia. Edward acreditava que era pelo fato dele não transar por um longo tempo e assim que fizesse isso com Anastácia esses pensamentos desapareceriam.Sim, depois daquele dia que ela manifestou interesse nele, Edward ansiava por aquilo, mas não a forçaria, pois sabia que ela era virgem e queria proporcionar uma noite inesquecível para poder inflar ainda mais o seu ego.Ele olha para a janela do seu quarto e começa a pensar na Anastácia que estava lá estudando, pois hoje era o primeiro dia de aula EAD no curso de moda e ele estava muito feliz por proporcionar isso para ela.Edward estava tão distraído pensando em Anastácia que não presta atenção a uma cobra que estava chegando perto de Hércules. O pobre cavalo se assusta e começa a relinchar enquanto ergue as patas dianteiras.- Calma garoto! O que está
Edward já estava em seu quarto. Ele insistira bastante para poder subir, contrariando sua esposa. Anastácia estava arrumando a cama para que ele pudesse deitar e Edward caminha devagar até o closet e pega um short junto de uma cueca e depois caminha na direção do banheiro. Anastácia olha para ele já o questionando: - O que você vai fazer? - Vou tomar banho. Prometo que tomarei cuidado. - Espera que eu te ajudo. Anastácia vai até ele e Edward abre um sorriso malicioso. - Você está doidinha para poder me ver pelado, né? - Não seja palhaço, você está todo arrebentado e precisa de ajuda. Anastácia fecha a cara e Edward se limita a rir. Ele entra seguido por ela que o ajuda a se despir. Ela cora um pouco quando desabotoa o cinto dele e começa a descer a calça jeans. - Como eu queria que você estivesse fazendo isso para uma outra coisa. Edward sorri e Anastácia olha para ele com o semblante fechado. - Deixa de ser safado que no seu estado você não conseguiria aguentar nem cinco
Edward chega no bar e já abre dois botões da sua camisa preta para poder deixar seu lindo peitoral a mostra, pois ele queria aproveitar a noite de preferência muito bem acompanhado.Ele chega no bar e logo pede uma dose do seu whisky favorito com bastante gelo. Uma mulher alta e de cabelos pretos curtos chega perto dele usando um vestido vermelho justo e com um decote enorme chega perto dele sorrindo.- Está em busca de companhia?- Se for só por uma noite, sim. Não quero nada sério.Edward responde enquanto bebe o seu whisky. A mulher senta ao lado dele e pega uma pedra de gelo e começa a chupar ela e depois a passa pelo seu decote tentando provocar Edward que não tirava os olhos do gelo e ela se aproxima dele e o beija nos lábios.- Vamos aproveitar a noite em um lugar mais reservado?- Você é bem apressadinha. Então vamos lá.Edward troca mais alguns beijos com essa mulher que o leva até o andar de cima que possuía alguns quartos que eram para clientes vips terem mais privacidade.