Sorrio para a gentil mulher e refaço o caminho para o segundo andar da casa. Antes que eu pudesse pensar em ir para meu quarto, observo a porta entreaberta de Brandon.
Ao entrar, noto a pequena bagunça do lugar. Brandon não era perito em manter o lugar arrumado e aquilo era nítido. Subo em sua enorme cama e sento-me, observando o homem embaixo das enormes cobertas.
O peito de Brandon estava nu e estava rezando que fosse apenas o peito mesmo. Seria estranho demais estar em sua cama, com ele pelado... ou não.
No quarto tinham três beliches e uma cama no meio. A minha era um dos beliches no canto direito.— Deita aqui. — digo, já fazendo o mesmo. — Olha isso aqui.Aponto para a cama de cima, onde tinham vários rabiscos meus.— Quem é Math? — Brandon pergunta, passando o dedo pelo rabisco que fiz.— Ah, hahaha. Minha primeira paixonite. Ele era bem ma
— O que você quer que eu diga, Lacey? O cara estuprou você! Ele te machucou. Não aguentei ver ele andando pelos corredores como se nada tivesse acontecido.Cubro meu rosto com as mãos e ando de um lado para o outro.— Ok... bem, é apenas uma suspensão, certo? Então você irá fazer as provas finais... não é o fim...— Não. — o olho. — A diretora foi bem clara. Minha suspensão acarreta em não fazer as provas e n&a
Já no quarto, estava organizando algumas coisas que estavam jogadas, quando ouço batidas na porta. Ao me virar, vejo Brandon entrar.— Você não vai? — pergunta.— Não... quero dormir.Brandon se aproxima de mim e passa suas mãos pelos meus braços, ombros e segura meu rosto.— Você sabe o quão grato eu sou, não sabe?
Enquanto aguardo, percebo pela minha visão periférica, que um homem no final do balcão, me encarava sem parar.— Aqui está. — o barman diz, já colocando um copo com o que pedi, à minha frente.Sorrio em agradecimento e pego o copo. Viro-me e fico encostada no balcão, enquanto bebo o refrigerante.— Boa noite a todos. — a voz de Mark sai pelas caixas de som, espalhadas pelo salão. — Quero agradecer a todos pela presença no nosso le
Assim que acordo, decido preparar um café para Brandon e levá-lo na cama.— Bom dia, menina. — Úrsula diz, assim que entro na cozinha. — Quer alguma coisa?— Bom dia! Não, não se preocupe. Vou preparar algo para Brandon tomar lá em cima. Cadê os pais dele?— Saíram bem cedo. Nem café tomaram.— Que estranho. —
[Semanas depois]Algumas semanas se passaram, desde o dia em que eu tive uma discussão com Brandon, descobri sobre minha família e me tornei uma Lennox.Bem, oficialmente Lennox tem alguns dias, mas desde aquele dia, que eu não tinha o mínimo de contato com Brandon. Se ele chegava, eu saia. Se eu chegasse onde ele estivesse, dava meia volta e voltava para onde estava. Ele até tentou fazer com que conversávamos, mas eu não trocava meia palavra com ele.— Sua picuinha com Brandon j
— Não sei se consigo ir. — digo, parada na soleira da porta.— Eu te entendo, minha querida. — Mark passa seu braço pelo meu pescoço e me abraça carinhosamente. — Mas nós precisamos ir.— Se eu entrar naquele carro, sei que será definitivo. Nunca mais irei vê-la.Sinto o peito de Mark subir e descer e logo depois um breve beijo em meu cabelo. Acabo sendo acordado com uma confusão perto de onde eu estava. Quando me aproximo, percebo que todos os voos daquele dia estavam suspensos e sem previsão de volta, devido uma chuva forte e repentina. O Brandon que eu havia me tornado, gritava dentro de mim por uma confusão. Mas aquele qual Aby havia criado e educado, chamou uma das funcionárias de canto e perguntou dá possibilidade de um voo sair naquele dia. No final da tarde, daquele mesmo dia, eu voei pra casa.Um táxi me deixou na entrada da mansão, que parecia não ter mudado nada desde minha partida. Por dentro era a mesma coisa. Cada porta-retrato, quadro, tapete... tudo permanecia o mesmo. Exceto por uma coisa.Minha mãe.Eu podia ser facilmente enganado pelo cheiro do seu perfume ou até mesmo pelos saltos deixados perto da escada. Mas eu sabia que ela não estava mais ali.A casa estava tãVinte e Dois