Ele pisca algumas vezes. Me preparo para sair de perto dele, quando o mesmo abre a boca novamente.
— E ao invés de conversar comigo, você simplesmente sai correndo atrás daquele fracassado? Sabe o que isso faz você parecer?
— Uma vadiazinha! — falo, alto o suficiente para outras pessoas olharem para mim. — Não, melhor! Uma vadiazinha virgem, que faz cu doce pra transar. E só para que você fique bem informado, eu não faço cu doce. Fui estuprada aos dezoito anos, por um babaca não muito diferente de você!
— Calma! Estou bem.Bebo um gole generoso de vinho.— Foi há minutos atrás. — respondo. — Eu estava vindo e o cara encostou uma arma na minha barriga. Bem, eu acho que era uma arma, pois não tive coragem de checar.— Ele fez algo com você?Nego com a cabeça. Depois de tomar um banho longo, eu e Brandon resolvemos sair para tomar um café da manhã decente.— Que horas você marcou com a...?— Briella. — ele responde. — Às quatro.— Ah. Então ainda está bastante cedo.— Por que a pergunta? — ele sorri. — Quer mais do que tivemos mais cedo? Brandon e eu passamos o resto do dia de domingo, jogados no sofá, enquanto nos empanturrávamos de vinho e pizza.Ele ficou aéreo durante todo o dia. Demorava a processar alguma coisa que eu falava. Brandon não falou, mas eu sabia que ele estava daquela maneira, por causa do bebê.Durante o sono, ele ficou super inquieto. Revirava todo minuto, me fazendo dormir tão mal quanto ele. Quando eu finalmente senti que estava adormecendo, ele se levantou.— Onde vai? — pergunto, me sentando na cama.— Trabalhar. Você ainda está de folga?— Sim.— Então aproveita pra dormir mais. Sei que ficou acordada por minha causa.Brandon beija a minha testa e vai para o banheiro.Até cogito fazer o que ele instruiu, devido o sono imenso que me consumia, mas nós havíamos passado tanto tempo longe um do outro, que eu queria aproveitarTrinta e Sete
Trinta e Oito
Eu não precisei pensar muito. A primeira coisa que minha mente formou, foi Brandon chegando em casa e me encontrando apenas de lingerie na cama. Aquilo me deixou completamente animada.— Tudo bem. — digo, sorrindo. — Você tem razão.[...]— O que acha dessa? — Tori questiona, erguendo um conjunto vermelho de rendas.A calcinha era menor que o meu fio dental.
Após longas oito horas de um voo sem escala, finalmente estávamos em Londres. Sai de Nova York, com um tempo frio e chuvoso, para ser recepcionada por um sol raro em Londres. Retiro a jaqueta, devido ao calor repentino que senti.Depois de sairmos do aeroporto, nós vamos diretamente para casa. O enterro seria em duas horas e tudo o que eu necessitava no momento, era de um banho longo e quente.Durante o voo inteiro, eu só conseguia pensar nos dezoito anos em que vivi com Marlene. Na mãe amorosa e dura que ela havia sido para mim. Eu sabia que depois de ter saído do orfanato, não fui muito presen
— Hoje estamos aqui, com Lacey Lennox, esposa do grande astro do futebol, Brandon Lennox e dona do Children's Home. Hoje o lugar completa cinco anos, desde que Lacey o resgatou das ruínas e deu um novo ar para o ambiente. Como está, Lacey?— Estou muito bem, George, obrigada. — respondo, sorridente, para o repórter.— Cinco anos, Lacey! O que isso representa para você? [Lacey]— Lala? Acorda!— Não, Tori! — exclamo, puxando a coberta para cima. — Me deixa dormir.— Não! Você precisa acordar. É hoje!Então a minha mente desperta e me faz ver o que minha melhor amiga falava.Hoje era meu aniversárioUm
Depois de muito chorar de alegria e alívio, agradeci Aby de joelhos. Havia escutado tantos nãos em lugares que pareciam combinar comigo, e no único lugar onde eu não me encaixo, recebo um caloroso sim. Eu nem me importei, com a dor que seguiu aquele ato.— Lacey, terei que colocar você em um dos nossos quartos de hóspedes. O de empregadas, não está... Habitável.— Por quê? — questiono, sem saber o porquê fiz aquilo.— Nossa última empregada morreu lá. Então vou mandar fazer uma reforma geral e espiritual.— Tudo bem...Antes de subirmos, ela pede que a cozinheira, Ursula, pegue o kit de primeiros socorros, que ela mesma iria fazer um curativo em meu joelho ralado.— Ai... — resmungo, quando ela joga um liquido em cima da ferida.— Desculpe, querida, mas essa dor é importante. Esse rem&ea