— Não sei se consigo ir. — digo, parada na soleira da porta.
— Eu te entendo, minha querida. — Mark passa seu braço pelo meu pescoço e me abraça carinhosamente. — Mas nós precisamos ir.
— Se eu entrar naquele carro, sei que será definitivo. Nunca mais irei vê-la.
Sinto o peito de Mark subir e descer e logo depois um breve beijo em meu cabelo.
Acabo sendo acordado com uma confusão perto de onde eu estava. Quando me aproximo, percebo que todos os voos daquele dia estavam suspensos e sem previsão de volta, devido uma chuva forte e repentina. O Brandon que eu havia me tornado, gritava dentro de mim por uma confusão. Mas aquele qual Aby havia criado e educado, chamou uma das funcionárias de canto e perguntou dá possibilidade de um voo sair naquele dia. No final da tarde, daquele mesmo dia, eu voei pra casa.Um táxi me deixou na entrada da mansão, que parecia não ter mudado nada desde minha partida. Por dentro era a mesma coisa. Cada porta-retrato, quadro, tapete... tudo permanecia o mesmo. Exceto por uma coisa.Minha mãe.Eu podia ser facilmente enganado pelo cheiro do seu perfume ou até mesmo pelos saltos deixados perto da escada. Mas eu sabia que ela não estava mais ali.A casa estava tã
— Pelo que ouvi, sim. Brandon explicou o motivo de não conseguir chegar a tempo. Eles choraram juntos e pediram desculpas um pro outro.— Fico feliz por eles. A última coisa que precisam, é ficarem afastados. Bem, vou indo. Hoje dirão o hospital em que terei de fazer residência.— Ah menina, que bom! Boa sorte.— Obrigada! Até mais tarde.Saio pelos fund
[Lacey]Ninguém da faculdade sabia do meu vínculo com os Lennox. Minha vida estava indo numa boa, sem que eles soubessem da minha verdadeira identidade e com quem vivo. Mas graças a Brandon, tudo iria por água a baixo em segundos.Eu não queria ir para casa, mas ao ver os dois me "disputando" para almoçar, assim decido fazer. Logo que dou as costas para eles, Jasper vem atrás de mim.— Qual parte você não entendeu? — pergunto, parando de andar e o encaran
Logo que adentramos o pub onde aconteceria o show de Colin, o arrependimento de ter saído de casa dá as caras.Nós tínhamos feito uma viagem consideravelmente longa, visto que o lugar era do outro lado da cidade. E para piorar, estava lotado. Eu não conseguia enxergar um lugar sequer para me sentar.— Não sabia que Colin fazia tanto sucesso assim. — murmuro, me agarrando ao braço de Brandon, para alguém passar por mim.— É. É uma novidade para mim
Meu despertador toca e eu só queria que fosse engano. Tinha tido uma péssima noite de sono, por causa de alguns sonhos com Brandon.Raramente eu tinha sonhos eróticos. E os poucos que tive, sempre foram com ele. E visto a minha falta de conhecimento sexual, todas aquelas posições e espasmos que tiveram nos sonhos, me deixavam curiosa com o ato em si.O estupro havia me machucado de inúmeras formas. A dor física passou depois de um tempinho, mas a emocional cravou de uma maneira, que me fechou para qualquer outra tentativa. Toda vez que eu olhasse para algum garoto, porque o achava atraente, um f
[Brandon]Após observar Lacey ir embora de longe, volto ao encontro de Colin. Não estava com muita convicção nessa saída, mas não queria fazer desfeita pelos anos de amizade.— Vem, Brandon. Vamos.Colin acena com a mão em direção a saída dos fundos. Havia uma van, que já estava repleta de pessoas. A grande maioria dela, eram mulheres. Me espremo entre duas delas e o pouco espaço acaba. Uma mulher loira, entra na van e senta exatamente em cima d
[Lacey]semanas depois— E aí? Já recebeu o e-mail? — Jasper me pergunta, quando passa por mim pelo corredor da oncologia.— Não. E eu já te falei que vou avisar, assim que chegar.— Estou no aguardo.Antes que as porta
[Lacey]Permaneço sentada ao lado de Brandon, segurando sua mão, até que Mark chegue.— Brandon...Ergo a cabeça assim que escuto sua voz. Não demora para que estejamos abraçados e Mark me pergunte o que tinha acontecido.— Eu só sei que ele foi agredido e trouxeram pra cá. Não sabiam quem era até... — engulo em seco. —