Um dia da caça e outro do caçador

Eu entrei na sala e deixei ela falando tudo o que queria, cheguei mais perto dela e cumprimentei todos os aprovados e me apresentei e comecei a falar um pouco da empresa e sobre cada setor (pois havia contratado funcionários para cada setor). Ela virou para trás e viu que era eu quem estava falando. Quando ela percebeu que era eu que estava atrás dela e o que eu era na empresa, ficou sem cor, pode-se dizer que ela ficou transparente. Mas a ignorei e a situação em que ela havia nos colocado.

Fui lá para frente da sala junto dos recrutadores e fiz a minha apresentação, tirei dúvidas sobre minha área e fui para minha sala, afinal havia muita coisa para fazer para reerguer a empresa.

Eu estava na minha sala quando alguém bateu na porta, quando vi quem era não consegui acreditar que ela teve a cara de pau de aparecer na minha frente.

Sim, minha gente Ítala, ela mesma estava na porta da minha sala e por quê? Eu iria descobrir naquele momento.

– Em que posso te ajudar? – perguntei.

– Eu só queria pedir desculpas por hoje. – Ela falou.

– Tudo bem, não importa, afinal as pessoas dão para as outras pessoas o que tem dentro delas, né? – respondi.

– Eu mereci essa, eu também queria pedir desculpas por tudo o que aconteceu antes. – Ela falou cabisbaixa.

– Não precisa pedir desculpas, afinal de contas você conseguiu tudo o que você queria e eu apesar de tudo que me aconteceu, consegui também. – respondi.

– E então era só isso que você queria? Pedir desculpas? Já pediu. Agora tenho que voltar ao trabalho. – respondi sem excitação.

Quando ela saiu da sala fiquei meio sem entender o que havia acontecido, mas deixei para lá o que tinha acabado de acontecer, apesar de que seria muito conveniente ela se aproximar agora que eu estou em um status de destaque, ou foi sincero mesmo, não sei e também nem quero saber qual a real intenção dela.

Voltei para meu trabalho, afinal tinha muita coisa para fazer. Quando terminei meu expediente passei na casa de Millos, (pois não estava morando mais na mansão dele, achei melhor ficar no meu apartamento) tinha que passar o relatório de tudo que havia acontecido no dia para ele e resolver alguns assuntos sobre a empresa.

Quando cheguei na casa, tinha duas pessoas brigando e quebrando, ou jogando as coisas um no outro, não sei exatamente o que estava acontecendo, sei que estava havendo uma briga e muito feia e uma das pessoas era o Millos e a outra não sei quem era, mas era alguém conhecido, pois tinha reconhecido a voz, só não estava associando a voz a um rosto.

Quando eles acabaram a briga, saiu uma pessoa da sala cambaleando, quando vi quem era não consegui acreditar, pensei que nunca mais o veria. Jesus como ele estava mal, muito bêbado e fedendo muito. Jonatas estava completamente alcoolizado, cambaleando de tão bêbado, quando estava saindo da mansão acabou tropeçando e caindo na porta de entrada. E do jeito que ele caiu no chão lá ele ficou. (Millos viu tudo de onde ele estava e não fez nada, do mesmo jeito que estava, lá ele ficou) E ainda proibiu qualquer empregado de ajudar Jonatas.

Aí eu fiquei com dó dele, pior que eu queria ajudá-lo, ninguém merecia aquilo, ficar jogado no chão igual lixo. Mas como ajudar alguém que me prejudicou tanto? Mas ele era uma pessoa é nem merecia aquilo, ou merecia? Eu estou me sentindo dentro de um dejavu, mesma situação com pessoas e sentimentos diferentes.

Mas eu tinha que decidir o que fazer. Afinal de contas era uma pessoa que estava na minha frente e que precisava muito de ajuda. Pensei por uns minutos e tomei uma atitude...

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