Depois daquele dia voltei na casa da minha mãe todos os dias, me aproximei muito dela e da minha irmã, nós três viramos melhores amigas e por incrível que pareça eu e o Fernando também nos aproximamos e viramos bons amigos.
E como passei muito tempo na casa da minha mãe, fiquei com uma necessidade enorme de ajudar no que ela precisasse, pois vi que precisava de uma ajuda urgentemente e então fiz compras para ela de supermercado, comprei roupas novas para ela e para minha irmã. Mas eu ainda estava incomodada com o fato delas morarem ali naquela casa, queria que morassem em uma casa melhor, afinal de contas elas eram minha família.Passou algumas semanas e o John voltou da viagem de lua de mel e então convidei John, Jonatas e suas respectivas esposas e filhos para um almoço na minha casa para as conhecer, que afinal de contas também eram minha família.Chegou o dia marcado do almoço, meus convidados chegaram e então fui logo apresentando minha mãe e minha irmã para eles. MNo dia seguinte o clima lá em casa estava um tanto quanto pesado, Sebastian estava me evitando e ultimamente não estava falando nenhuma palavra comigo, depois da nossa briga.E lembrando de tudo o que ele me disse ontem, ele exagerou um pouco, mas tem uma coisa que ele disse que estava com total razão, mais ou menos. A parte sobre a gente nunca ter brigado desse jeito, ele tinha total razão, a gente nunca tinha brigado assim antes, mas a parte sobre que a gente começou a brigar por causa da minha mãe e da minha irmã ele estava exagerando completamente, não tinha nada a ver esse pensamento dele.Mas não importava ele ter razão ou não eu não iria mudar de ideia em relação a minha nova família.Eu tinha que cuidar delas. E então eu comecei os meus cuidados com elas, as levei para um banho de loja e comprei outras coisas para elas. O Sebastian via todas essas compras e olhava para mim com uma cara de desaprovação com tudo o que eu estava fazendo para elas.Não estava me
Minha vida estava ficando definitivamente muito difícil eu estava sendo coloca a prova por todos os lados, tenho que escolher entre meu marido e minha mãe. (minha família atual e nova) eu queria as duas juntas, mas estava difícil e sentia que existia uma força invisível que estava me obrigando a escolher entre eles. E eu já sabia que eu iria escolher minha mãe, né? se meu marido me amasse ele iria entender meu lado, afinal de contas era minha mãe.Eu estava a conhecendo agora e não importava se ela me abandonou ou não, isso não importa, agora ela está aqui e tentando se redimir.Estavam ficando frequentes as brigas entre mim e o Sebastian, quando não eram por ciúmes era por causa da minha mãe ou por causas da minha irmã.Minha irmã e mãe pediram para conversar comigo:- Então irmã eu e a mãe vamos ir embora daqui.Minha mãe ficou meio sem graça enquanto minha irmã falava.- O quê? Por quê? Vocês não estão gostando de morar aqui comigo?- Não é isso minha
Depois que Sebastian foi embora fiquei meio perdida e confusa com a situação no geral.Não só eu como meus filhos, eles ficavam perguntando cadê o papai? E eu não sabia o que responder, pois não sabia onde ele estava, ele sumiu literalmente, não ligou, não mandou mensagem, só sumiu e ficou assim durante um mês. Depois ele apareceu perguntando se os meninos poderiam passar alguns dias com ele. Eu os deixei ir com ele, pois estavam sentindo falta dele e eu sei que o Sebastian cuida bem deles, ele é um bom pai.Quando ele apareceu lá em casa achei que iríamos nos acertar, mas não foi o que aconteceu.Nossa vida não estava tão boa como era antigamente, nossa vida estava meio indefinida eu não acho que iríamos terminar, mas eu acho que não iríamos nos acertar tão cedo, ficou aquela pergunta no ar de o que vamos fazer, os dois queriam uma resposta concreta, mas nenhum queria dar essa resposta. Pois o orgulho é a mágoa estava falando mais alto entre nós dois.Nesse mês que
No dia seguinte tentei ligar e mandar mensagem para o Sebastian, mas ele não me respondia e nem me atendia deixei para lá, ele deve estar na casa do Jonatas.Tentei também falar com a minha mãe e minha irmã, também não consegui falar com elas.Eu estava me sentindo tão culpada pela noite anterior, que precisava conversar com alguém sobre o ocorrido, preciso desabafar.Ninguém me atendia ou respondia minhas mensagens, eu já estava ficando preocupada, quando o Sebastian respondeu minhas mensagens e disse que iria passar mais tarde aqui em casa para entregar os meninos.Fiquei esperando meu marido e meus filhos chegarem, e quando eles chegaram vieram direto me abraçar, ai, como eu estava com saudade deles.Sebastian me entregou as coisinhas deles e nem falou nada, nem me cumprimentou e já foi embora, nem se despediu dos meninos, ele saiu rápido lá de casa, parece que ele estava fugindo de mim.Quando ele foi embora me veio um pensamento de preocupação. Será que
Sebastian ficou um tempo me olhando sem falar nada, e a lágrima escorrendo no seu rosto eu também não fiquei atrás, depois de tudo o que eu ouvi não pude acreditar que caí de novo em uma armação, não é possível que eu era tão boba assim, será que a minha fé nas pessoas era tão alta assim, eu fiquei olhando o Sebastian em seu total desespero e me senti tão culpada, tão sei lá...Aquilo tudo que estava acontecendo era minha culpa, eu que coloquei essas pessoas nas nossas vidas, eu que quis acreditar em algo que não era real, eu me apeguei tanto a um sentimento que eu queria sentir que me fiz de cega para certas coisas, que gritavam claramente na minha cara que tinha algo errado. E o pior de tudo foi que o meu marido me alertou, me avisou sobre tudo isso é eu preferi não dar ouvidos a ele.E agora a pessoa que era tão forte estava despedaçado e destruído bem na minha frente.Ele se ajoelhou na minha frente e me ficou me pedindo desculpas. Ele estava acreditando de verdade q
Depois disso tudo o que aconteceu eu fiquei um momento pensando no que teria acontecido se minha atitude lá no início tivesse sido diferente.E se em vez de ter deixado a ítala levar minha apresentação eu tivesse dito não a ela. Eu não teria conhecido o Millos e consequentemente eu não teria conhecido o Jonatas, John e nem mesmo o Sebastian e muito menos a Grace. Será que eu estaria com o Caíque até hoje? Será que eu seria a amiga da Ítala até hoje?E se eu tivesse ido à apresentação, será que eu teria ganhado a promoção? E se eu tivesse ganhado eu seria a mesma pessoa que sou hoje? Eu sei que se eu tivesse ganhado a promoção eu não estaria em casa para ajudar o Millos e se eu estivesse em casa e não tivesse tomado a atitude de descer e ajudar ele, será que hoje em dia eu estaria trabalhando e seria dona de uma das maiores empresas que existe? Será que eu teria conhecido o Sebastian de alguma forma? Será que eu e ele teríamos namorado ou casado? Será que teríamos filhos? Ser
Eu e minha amiga, Ítala (pode-se dizer melhor amiga) vivemos em um orfanato até os 18 anos e quando saímos de lá, fomos morar juntas e conseguimos um trabalho em uma empresa muito grande. Eu de auxiliar administrativo e ela de recepcionista.E foi trabalhando nessa empresa que eu conheci meu namorado Caíque.Gente, pensa num homem lindo da cabeça aos pés (moreno, olhos claros castanho meio esverdeado, corpo mediano) esse era meu namorado, meu príncipe moderno (trabalha viajando fechando contratos com grandes empresas) foi assim que o conheci.Tem seu apartamento e seu carro. Meu homem dos sonhos. Além de tudo, desde que começamos a namorar cuida de mim. (muito bem por sinal). E hoje estamos juntos há cinco anos e acho que estou alguns dias de virar noiva.Eu e Ítala estamos trabalhando nesses cinco anos e ela está me ajudando a conseguir uma promoção (ela é amiga de todo mundo e meio que chama atenção por ser muito bonita, isso ajuda em algumas situações dentro de u
Meu Deus, não é possível, como meu dia perfeito tinha se tornado um pesadelo? Parece que esse pesadelo não acaba mais!Minha melhor amiga, (aliás, ex-amiga, não sei nem se ela foi amiga algum dia) roubou tudo o que era meu, de uma maneira tão suja e tão baixa... Foi tão maldoso da parte dela e nem se fala qual cruel foi da parte dele.Eu estava sentindo que caía em um abismo, toda vez que eu achava que não iria cair mais, vinha alguém e me empurrava para mais fundo ainda.E o pior que quem tinha me empurrado de novo no abismo, foi a pessoa que eu mais confiava, quando eu pensei que não tinha mais como cair, vi minha melhor amiga (ex-melhor amiga) com o meu namorado quase noivo (ex-namorado). Ver aquilo me deixou tão mal, que eu nem estava conseguindo sair da cama, eu não queria fazer nada, não estava tomando banho, não mexia na rede social eu queria que a terra me engolisse. Eu estava tão mal que entrei na fase do luto, que não foi um sentimento tão incomum na situação e