Galeraaaaaaaa, estão gostando? Vocês acham que o Wayne vai ficar com a Milana, que ela vai aceitar o Gabriel...?
A pergunta de Wayne foi no automático, porém, nada bem recebida pelo sobrinho. — E onde que isso é da sua conta? — Gabriel e ele pareciam aqueles desenhos, onde raios vermelhos de energia saem dos olhos dos personagens e se chocam, tamanha é a competição e raiva. — Não se manca? — Gabriel! — Aqui, você não é o meu tio, é apenas o cara que tá tentando conquistar a minha garota! Wayne olhou em volta e percebeu que alguns policiais e funcionários pareciam mais do que interessados na discussão calorosa e fez sinal para que Gabriel o seguisse para fora. Este não se mexeu. — Se prefere não falar, ok, mas eu estou indo! Gabriel se deu conta, finalmente, de que estava fazendo uma “cena”, e seguiu Wayne para fora. O médico entrou no próprio carro e Gabriel abriu a porta do passageiro e sentou-se ali. — Muito bem, é hora de colocarmos tudo pra fora! — Gabriel falou e Wayne assentiu, ligando o carro. Ele começou a dirigir. — O que você sente pela Milana? — Por que não me diz o que VOCÊ s
Milana estava cansada. A gestação começava a dar os reais sintomas, e comer estava se tornando um tormento. Ela estacionou o carro e saiu do mesmo, porém, foi abordada imediatamente. — Millie! — o padrasto a chamou e Milana, antes de se virar, já revirou os olhos. — O que quer? — Precisamos conversar… — ele disse, fungando, o que captou a atenção da delegada, que se virou imediatamente. — Quando você tá nesse estado — ela apontou para ele — não conversamos. Depois de colocar as chaves do carro no bolso, Milana foi segurada pelo braço e o instinto dela era bater e imobilizar a ameaça, porém, ela se lembrou que aquele era o padrasto dela. Ainda. — Solte-me — as palavras dela eram calmas e faladas em um tom baixo, mas não havia nem um pingo de fraqueza. — Agora, Brendam. Os olhos avermelhados dele estavam fixados nela. — Daisy me botou pra fora! — ele disse e ficou mais nervoso. — Ela pediu o divórcio! — E ela está errada? — Milana perguntou e tentou se acalmar. Brendan não est
Milana o beijou e essa era a resposta que Gabriel queria. Ainda que ele quisesse ir mais fundo, quando entrou em Milana, minutos depois, ele se segurou, incerto se isso seria prejudicial ao bebê. — Eu… te… amo! — ele dizia a cada investida. Depois da sessão de sexo, os dois estavam deitados, enrolados um no outro. — Eu deveria ter falado com você, antes de tudo — Gabriel disse, os dedos passeando preguiçosamente pelo braço de Milana. — Perdão por ter sido um imbecil e agido sem pensar. Milana levantou a cabeça do peito de Gabriel e o encarou. — E por que decidiu vir atrás de mim, agora? — ela perguntou e Gabriel sorriu. — Como dizem, um homem só dá valor ao que perdeu quando outro homem aparece — ele passou o indicador pela ponta do nariz de Milana. — Minha teimosia e orgulho quase me fizeram perder você. A delegada levantou uma sobrancelha, ainda com uma expressão séria no rosto. — Você entende que termos transado não significa que estamos juntos, não é? Ao ouvir isso, Gabri
Milana sorriu e cobriu a boca, assentindo e deixando as lágrimas escorrerem. Gabriel se colocou de pé e a abraçou com amor e a beijou apaixonadamente. Pela manhã, quando Milana acordou, ela sentiu o cheiro de ovos fritos. A delegada sorriu. Gabriel estava cozinhando para ela? Após colocar uma camisola, ela foi para a cozinha e foi agraciada com a visão de Gabriel de costas, usando nada além do avental. Se alguém perguntasse a Milana se ela achava aquele tipo de coisa sexy, ela diria com certeza que não, porém, ao ver aquele homem grande e musculoso, com os glúteos bem trabalhados de fora enquanto vestia um avental pequeno, foi uma das cenas mais eróticas da vida dela! Gabriel, percebendo a presença de Milana, virou o rosto e abriu um imenso sorriso. Os olhos amendoados deixavam transparecer a felicidade dele. Milana mordeu o lábio inferior e se aproximou. Gabriel desligou o fogo e se aproximou dela, beijando-a. — Com essa camisolinha, tá querendo me seduzir de novo, não é? — ele
O restaurante não ficava longe dali, por isso, Milana não iria de carro, mas resolveu que talvez andar um pouco fosse uma boa ideia. Ela estava se sentindo um pouco confinada e respirar ar fresco — não tão fresco na cidade, mas enfim — seria bom. — Senhorita, senhorita! — uma moça com os cabelos desgrenhados a abordou e Milana instintivamente se afastou do toque, porém, logo entrou no modo profissional. — O que houve? — ela perguntou calmamente. A mulher olhou para trás e era evidente o nervosismo dela. — Meu bebê… por favor, me ajude! — ela pediu e Milana franziu o cenho. — Onde está a sua criança? — O pai… está com o pai! — a respiração da mulher era rápida e os olhos estavam enchendo-se de lágrimas. — Por favor, venha. Normalmente, Milana não seguiria uma civil, no entanto, a mulher estava nervosa e começou a se afastar. A delegada não podia ignorar, mas também não teria tempo de esperar que ninguém viesse ao encontro dela. Sendo assim, ela seguiu a mulher, mas enviou uma ch
Quando Milana acordou, ela sentiu imediatamente que estava amarrada. As costas dela doíam e o cheiro de sujeira era insuportável, fazendo-a querer vomitar. “Merda…”, ela sentia a cabeça latejando e isso dificultava o pensamento. Se antes, com a falta de comida, já estava complicado, agora era muito pior! O som de passos fez Milana ficar em alerta, o melhor que ela podia, e, com o “crack” da porta se abrindo, a delegada precisou semicerrar os olhos. Click-clack, click-clack.Salto alto. A pessoa que tinha entrado usava salto alto. Milana olhou pela penumbra e viu uma figura alta, esguia, com um vestido brilhante. — A vadia acordou! — a mulher disse e soltou uma risada alta. Milana reconheceu aquela voz. Como não? A voz da mulher com quem Gabriel teve o suposto caso fake. — O que você quer? — Milana tentou não soar desafiadora, mas também não tão fraca a ponto de verem como ela era um alvo fácil naquele momento. Um tapa forte a atingiu e o rosto de Milana ardeu, bem como a cabeça
Gabriel cobriu a tela do telefone e Wayne o olhou com o cenho franzido. — O que pensa que tá fazendo? — Apenas me certificando de que nenhum detalhe será deixado de fora — Wayne falou e Gabriel viu ali o homem implacável que diziam que ele era. — Tio, isso não vai piorar as coisas? — Gabriel normalmente não tinha medo, porém, ele estava receoso que, se de alguma forma os homens de Wayne alertassem Bree, Milana e o bebê estariam em risco. — Está me chamando de inconpetente? O olhar frio de Wayne fez Gabriel balançar a cabeça de um lado para o outro. — De forma alguma — ele disse e suspirou, olhando em volta. — Bree Gardner vai pagar por isso! — Ah, disso você pode ter certeza, sobrinho! Wayne não era um homem dado a violências, ou vinganças. No entanto, ele era muito fiel àqueles que amava. Milana podia não ser mulher dele, mas antes de tudo, era uma amiga querida. E a criança, bom, Wayne já gostava dela desde o início! — Eu vou fazer uma ligação, já volto — Wayne disse e Gabr
A voz de Gabriel foi a última coisa que Milana ouviu antes de perder a consciência. Gabriel a tomou nos braços, enquanto os policiais renderam aquele homem e os outros do local. Wayne havia compartilhado informações para que não houvesse problemas mais tarde, mas Milana fosse salva. Uma ambulância chegou. Ela se aproximou com as sirenes desligadas, claro, para não alarmar os bandidos. Dentro do veículo Milana acordava e voltava a cair na escuridão. Ela foi sedada. — Bree não estava lá, é óbvio — Wayne disse, enquanto eles esperavam Milana ser atendida. — Mas não se preocupe. Aqueles homens vão abrir o bico. Gabriel tinha os olhos vermelhos. — E se não abrirem? E se não tiver provas suficientes? — Daí ela vai pagar para a nossa Justiça — por um momento, Gabriel viu ali algo muito perigoso nos olhos do tio. No fim, ele deu de ombros, porque não sentiria pena de alguém que deliberadamente fez aquele mal à Milana. Alguns momentos depois, um médico saiu da sala e se aproximou deles.