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Capítulo 184 Don Alexei Kim O relógio marcava 00:30 quando o som estridente do alarme invadiu o silêncio do quarto. Me levantei num pulo, os músculos tensos e o coração já acelerado pela adrenalina. Peguei duas pistolas da mesa de cabeceira e gritei sem pensar duas vezes: — Maria Luíza, proteja Sofia! Não deixe ninguém entrar naquele quarto! Ouvi o som apressado de passos e portas se trancando. Corri pelo corredor apenas de bermuda, ignorando tudo a minha volta. Ao virar a primeira esquina, avistei Nazar e Fred, ambos em alerta, suas armas prontas e os olhos atentos como cães de caça. Alguns soldados também se espalhavam pelos corredores, examinando cada canto. — Porão! — gritei, e eles assentiram, correndo em direções diferentes para cobrir mais terreno. Ao me aproximar da escada, pulei por uma mureta para economizar segundos, aterrissando com o corpo em movimento contínuo. O som abafado dos tiros ecoou pelo porão, mas não eram disparos fatais, eu conheço o baru
Capítulo 185 Ivete "Mas que inferno! Casa de malucos!" Alarme acordando todo mundo a esse horário? Olhei no relógio e balancei a cabeça ao arrumar a toquinha branca que uso pra dormir. Calcei as pantufas e o maledetto do Fred já tinha sumido. "Poxa... Nem pra me esperar?" Estava com meu pijama enorme, de mangas e reto até os pés. Saí assim mesmo, queria ver o motivo da confusão. Contaria tudinho depois, para minha senhora. Quando cheguei na escada, quase caí com o alvoroço, precisei me segurar no corrimão com o idiota do soldado que só faltou passar por cima de mim. Nem me notou. — Elaiá, hein? Mexi no tornozelo massageando, e quase caí de novo ao ver a Dora, minha auxiliar de cozinha, com uma arma na mão, escondida atrás de uma porta que ninguém mexe, falando no celular. Estreitei os olhos, parei até de respirar. Uma moça novinha dessas, segurando uma arma? Ouvi uma frase dela e fiquei parada: — Sim, pegaram o laranja burro que arrumei. O velh
Capítulo 186 Don Alexei Kim O alvoroço já havia me despertado antes de sequer entender o que estava acontecendo. Yuri ainda estava com a arma em punho, apontando para a auxiliar de cozinha caída, gemendo no chão e com sangue escorrendo das pernas. Ivete, por sua vez, parecia saída de um filme de humor: descabelada, sem a toca habitual, mas o cabelo bagunçado, com uma camisola branca toda suja de barro, e completamente fora de si. — O que é isso, Ivete? O que aconteceu com você? — perguntei, incrédulo e tentando conter uma risada que ameaçava escapar. Ivete, ao ouvir minha voz, deu um salto e tentou ajeitar a camisola, mas não conseguiu disfarçar o estado lastimável em que se encontrava. — Senhor, eu descobri! Essa vadia traiu todo mundo! — começou a explicar com gestos exagerados, apontando para a mulher caída. — Ela estava armada, escondida, falando no telefone. Ouvi muito bem quando confessou que o mordomo era um laranja burro, que tentou matar os seus primos, e
Capítulo 187 Don Alexei Kim Eu estava prestes a me concentrar na traidora caída no chão quando a voz aguda da Anastasia cortou o ar: — É bom mesmo! Já estou farta dessas cenas. E muito mais de terem me deixado trancada! — ela reclamou, cruzando os braços com um ar petulante, enquanto seus olhos faiscavam de irritação. Respirei fundo, sentindo o sangue ferver. Virei-me lentamente, fixando nela um olhar frio e calculista. — Anastasia, cale a boca. — Minha voz saiu baixa, mas o tom fez o ambiente inteiro congelar. — Mas eu só... — ela começou, mas ergui a mão, silenciando-a imediatamente. — Não. Você vai me ouvir agora! Chega dessas suas birras e reclamações. Precisa crescer, ou eu mesmo vou trancá-la para não incomodar mais ninguém. Você quer ser tratada como uma mulher? Então comece a agir como uma, caralho!— Minhas palavras cortavam como lâminas, e sua postura arrogante desmoronou em segundos. — Alexei... — resmungou. — Você precisa ter noção. Não está vendo que estamos ocupa
Capítulo 188 Don Alexei Kim Caminhei de um lado para o outro, as mãos apertadas nas costas, tentando digerir o que acabei de ouvir. Nazar estava de pé, com os braços cruzados, a mandíbula cerrada. Yuri permanecia ao lado da mulher no chão, o canivete ainda em sua mão ensanguentada, enquanto Dora chorava, o corpo tremendo. — Nazar, você sabia disso? Sabia que Zaia tinha uma filha? — Minha voz saiu baixa, mas por dentro eu queria matar pelo menos cinco pra me acalmar. Nazar ergueu as mãos em um gesto defensivo, a expressão carregada. — Não, Don. Nunca foi mencionado. Essa moça já trabalhava na casa, foi interrogada, investigada como de costume... Nada foi encontrado. Não havia nenhuma ligação dela com Zaia que pudesse levantar suspeitas. Eu me virei bruscamente, apontando o dedo para Dora. — É verdade? Você é filha de Zaia? Ou está blefando pra ganhar tempo? Ela permaneceu em silêncio, os olhos fixos no chão. Yuri bateu a lâmina do canivete contra a bota, imp
Capítulo 189 Don Alexei Kim Encostei na mesa de mármore do escritório, observando a fumaça do charuto se dissipar no ar. Yuri e Nazar entraram, ambos com expressões sérias, mas diferentes em intensidade. Nazar sempre carregava aquele ar de quem já havia visto tudo. Yuri, por outro lado, estava com os olhos faiscando. Jovem, mas cada vez mais frio. — Bom trabalho hoje, Yuri. Você está se superando — elogiei, deixando o charuto descansar no cinzeiro de cristal. — Nazar, reconheça, o garoto está aprendendo rápido. Nazar deu um leve sorriso, meio torto, mas assentiu. — É verdade, Don. Ele está se adaptando. Quem diria que aquele moleque um dia teria essa frieza. Yuri cruzou os braços, mantendo o semblante impassível, mas seus olhos denunciaram o leve orgulho que sentiu. — Apenas faço o que é necessário. — Isso é o que diferencia quem sobrevive e quem não sobrevive. Continue assim — falei, lançando-lhe um olhar fixo. — Mas lembre-se, frieza é uma ferramenta, não
Capítulo 190 Yuri Subi as escadas com passos pesados, os ombros carregando mais peso do que eu suportava. A conversa com Alexei ainda martelava na minha cabeça. As torturas, as cobras, as informações... Ao abrir a porta do quarto, fui recebido por um empurrão no peito. Anastasia estava ali, os olhos brilhando de raiva, o corpo tenso como um arco pronto para disparar. — Por que você me trancou no quarto? — ela gritou, a voz carregada de mágoa e indignação. — Por que não fez nada quando Alexei gritou comigo na frente de todos? Fechei a porta atrás de mim, mantendo a calma, mas ela continuou, as palavras vindo como tiros. — Você errou em me trancar! Me deixou passar vergonha, Yuri! Só deu atenção para aquela vadia da Dora! Pensa que eu não vi? — Ela cruzou os braços, o rosto vermelho de raiva. Senti meu peito queimar. Fechei os olhos por um momento, respirando fundo, antes de dar dois passos rápidos e segurar seus braços com firmeza. — Chega! — gritei, a palavra
Capítulo 191 Yuri Enfiei a mão em seus seios. Segurei seu corpo com firmeza, controlando sua postura do jeito que eu queria. Fui acariciando seus bicos e queimando seus olhos com os meus. — Levanta, Anastasia — ela demorou para entender o que eu queria. Quando ficou em pé, meu olhar percorreu cada centímetro dela, como se estivesse vendo-a pela primeira vez. — Tira essa roupa — pedi, minha voz baixa, rouca de desejo. — Tire tudo, bem devagar. — Está bem. Ela começou a deslizar a blusinha pelos braços, os movimentos lentos, quase como se estivesse testando minha paciência. Quando a peça revelou a pele clara e suave que eu conhecia tão bem, meu peito apertou. Fiquei de pé e me aproximei, tomando as rédeas. Passei as mãos pelos ombros dela, sentindo o calor que emanava enquanto descia até alcançar o fecho do sutiã. Com um gesto ágil, soltei-o, deixando-o cair no chão entre nós. Seus olhos buscaram os meus, desafiando e entregando ao mesmo tempo. —