Sou reconhecido por ser tão frio como uma pedra de gelo, afastando todos com minha arrogância nata.
Eu não tinha essas personalidades que tenho hoje, acabei adquirindo-as após o dia terrível da morte de minha esposa, mãe de minha única filha.
Depois daquele dia me tornei esse homem detestável com todo o mundo, a única pessoa a quem dedico todo o amor que me resta essa pessoa é minha pequena.
Minha única razão de viver, amo tanto minha princesa.
Moro em uma mansão ridiculamente grande para mim e para minha filha, sendo tomado pela solidão dia a pois dia.
Prometi a mim mesmo que não amarei nenhuma outra mulher como amei Catarina, ela vai ficar para sempre no meu coração, ainda me dói o fato de minha filha crescer sem uma figura materna mas de jeito nenhum vou arrumar uma madrasta que a maltrate.
Não me envolvo em casos sérios com ninguém, para mim com todas as mulheres são só sexo casual, uma boa noite para relaxar a tensão que sofro todos os dias com a empresa….
Construí um império com o sobrenome de nossa família, desde a morte de meu pai a muitos anos atrás assumi a liderança de sua empresa como filho mais velho e a tornei uma das empresas mais famosas dos Estados Unidos….
Tenho um único irmão mais novo chamado Richard, esse é um cafajeste nato, preferiu rodar o mundo com suas aventuras do que me ajudar a administrar a empresa, ele se encontra viajando o mundo nesse exato momento e não é atoa que é praticamente o filhinho da mamãe….
Mas as vezes, até sinto inveja da liberdade que ele tem.
Minha mãe Elisabeth mora em outra mansão com a sua governanta que a ajudou a cuidar de mim e de Richard quando nosso pai morreu, nossa mãe desde então também se fechou para o amor apesar que sua beleza não ajudar muito nisso….
Minha vida é fazer a mesma coisa todo dia até eu encontrar aqueles olhos verdes ….
* * * *
Meu sonho sempre foi me formar em Pediatria, amo crianças desde pequena, depois de formada decidi me mudar para os Estados Unidos deixando meus pais para trás no Brasil….Tenho uma irmã mais velha chamada Rebeca, que ficou também no Brasil, apesar dela me odiar pelo simples fato que meus pais se orgulham do que eu me tornei, isso tudo não passa de inveja, mas não sei porque ela tem isso se ela é bem mais linda do que eu.
Não tenho namorado, apesar de ter meu colega de trabalho no hospital que está louco para me namorar, mas eu não sinto nada diferente por ele apenas amor de irmãos, e não é atoa que também sou virgem aos 25 anos….
Ela deve me odiar por ser a filha obediente, educada e a que sempre tirava notas boas na escola e que os pais nunca receberam uma reclamação….
Mas a amo do jeito que ela é….
Trabalho como Médica Pediatra em um dos melhores hospitais de Seattle, lá fiz bastantes amigos que posso contar para qualquer momento.
Moro em um apartamento de um prédio de classe média que posso pagar com o bom salário de meu emprego.
Tenho uma melhor amiga chamada Manuela que também trabalha no hospital, apesar de ser muito louca amo ela.
Minha vida era até monótona para uma médica até eu encontrar aqueles olhos azuis…
ANDREW CARTER:Flash Back On:Olho para o rosto de minha mulher sofrendo com a extrema força que faz para conseguir dar a luz a nossa razão de viver, a nossa filha.Pego em sua mão lhe dizendo frases reconfortantes e doces transmitindo o meu amor enquanto a vejo gritando e estremecendo.A cada novo grito que ouço sinto ela apertar mais a minha mão, meus dedos ficam brancos e doloridos pela força colocada, quando seus olhos escuros me encaram, vejo medo e tristeza enquanto lágrimas rolam de seus olhos castanhos por qual eu tanto me apaixonei desde nossa adolescência.Os fios escuros e sedosos de seus cabelos grudam em seu testa pelo suor refletido em sua pele morena.Os Médicos lhe orientam a colocar força e empurrar mais uma vez, e logo minha mulher obedece, contorcendo e gemendo de dor enquanto tenta dar a luz a nossa pequena.Com a respiração entrecortada seus olhos caem sobre os meus, e dizendo com o rosto banhado de finas lág
ANDREW CARTER:Para minha filha ser atendida com urgência tive que reclamar na recepção do hospital com uma moça de cabelos ruivos que premedito ser a recepcionista, o Médico de Urgências estava atendendo outros pacientes.Sei que estou exagerando por ser o começo de uma gripe mas me preocupo demais com minha filha.A recepcionista parece falar ao telefone com uma médica, que logo ela libera minha entrada….Caminho com minha filha até a sala e bato, ouvindo uma voz doce pedindo para entrar.Quando entramos vejo uma bela mulher de cabelos loiros, olhos verdes magníficos sentada com seu jaleco branco em uma postura profissional escrevendo algo.Ela me encara e depois a Liza, abrindo um sorriso simpático pedindo para nos sentarmos.Leio seu nome em seu jaleco : Dra Isabella Montenegro.Ela me faz umas perguntas em relação a Liza que trato de lhe responder.— Liza ainda é amamentada com leite materno? — ela me pergunta me
ANDREW CARTER:Não tive outra escolha a não ser ligar para Isabella pois Liza acordou com febre e chorando demais, não sabia o que fazer com minha filha, dei o remédio, mas, mesmo assim, ela continua a chorar.Juro que tentei acalmá-la de todos os jeitos possíveis, mas sem sucesso nesse requisito.Isabella consegue como mágica fazer ela parar, mas eu não consigo, me pergunto se é algum típico de técnica usada na Pediatria.O que vou dizer a ela sobre como possuo seu número de telefone?Merda, estava tão preocupado em fazer Liza se acalmar que nem pensei nesse detalhe.Talvez seja melhor eu evitar esse assunto quando ela me perguntar, mandei o endereço de minha casa para ela e liberei sua entrada no condomínio antes de sua chegada.Ordenei aos empregos a pedirem para ela subir assim que chegar pois estou preocupado com Liza, ela nunca ficou assim.— Calma meu amor...— acaricio o seu rostinho vermelho causado pelo choro.Agor
ANDREW CARTER:Desço de meu carro e caminho até a Mansão Carter, a casa onde cresci, e que atualmente minha mãe reside, entro no cômodo vendo minha mãe brincando com sua neta na sala de estar.Liza melhorou de seu resfriado há quatro dias, minha mãe pediu para deixá-la aqui já que Dona Maria ainda não voltou.Trabalhei a tarde hoje, e agora no início da noite, vim buscar minha filha.Assim que a pequena me ver começa a chorar querendo o meu colo, aproximo e pego ela em meus braços dando um beijo em seus cabelos sedosos.— Você se tornou um pai babão filho! — ela me dá um sorriso e vem me beijar na bochecha.— Confesso que sim mãe! — ajeito Liza em meus braços.— Por falar em filho, seu irmão me ligou hoje a tarde avisando que vai passar um tempo nos Estados Unidos, seu avião sairá de madrugada!— Tudo bom mãe, esperarei em minha casa, mas agora temos que ir pois tenho que colocar essa mocinha pra dormir! — lhe faço cócegas
RICHARD CARTER:Decido levar Liza para passear no parque da cidade, coloco sua mamadeira pronta que meu irmão deixou em sua bolsa, pego a pequena no colo junto a chaves do carro que aluguei quando cheguei em Seattle.Caminhamos no parque a todo momento brincando com a bonequinha de minha sobrinha, resolvo tirar minha camiseta pois estou suando, assim ficando somente de bermuda caindo no quadril, mostrando o caminho da felicidade das mulheres.Ao longe o meu radar de mulheres gostosas apita quando vejo uma loira extremamente gostosa sentada bebendo água, a maravilha quase engasga quando seu olhar cai de encontro ao meu e para Liza no meu colo.Imediatamente minha mente safada imagina como seria gostoso a foder contra o banco de meu carro.Sempre consigo o que quero, e não é diferente com as mulheres, sempre conseguir as mulheres que desejei e não vai ser diferente com essa loira.Me aproximo dela como um predador pronto para abater sua
ANDREW CARTER:Tive uma reunião de última hora ontem e Richard quis cuidar de minha filha mas quando cheguei vi minha pequena toda molhada por causa chuva.Quase soquei o seu rosto por sair com minha princesa na chuva, ela poderia ficar doente novamente.Inconsequente!Ele queria se desculpar e falar o porque ela pegou chuva, mas fiquei com tanta raiva que peguei Liza de seu colo e a levei para cima o deixando falar sozinho pois se eu olhasse para sua cara a situação não prestaria….Eu sabia que não deveria ter deixado minha garotinha sob seus cuidados, Richard é muito imprudente e inconsequente demais para cuidar de uma criança.Meu irmãozinho só se ocupa com as mulheres, somos iguais no requisito de safadeza, isso não ouso negar.Acordei cedo hoje, vou ficar em casa novamente para cuidar de minha pequena, pois Dona Maria vai voltar daqui a dois dias, fico aliviado por saber disso.Faço minhas higienes matinais e me
ISABELLA MONTENEGRO:Acordo no horário de sempre para me arrumar para o trabalho, término de tomar banho e me visto com uma calça clara completando com uma blusa de seda preta e uma sandália de saltos baixos.Preparo meu café da manhã, escovo meus dentes, passo uma maquiagem básica e pego minha bolsa com meus pertences incluindo meu celular e chave do carro.Saio de meu apartamento, entro em meu carro e dou partida rumo ao hospital…O dia de hoje foi tranquilo, atendi os meus pacientes que tinha que atender, agora no fim de meu expediente arrumo minhas coisas para encerrar meu dia de trabalho.Passo na recepção na intenção de me despedir de Manuela mas a mesma me puxa e me fala com entusiasmo:— Bella, consegui dois ingressos Vip para uma boate que acabou de ser inaugurada, me acompanha por favor! — ela faz uma cara de trise e sorrio com seu drama.— Manu, você sabe que não gosto de ambientes assim, são cheios e barulhentos demais.
ISABELLA MONTENEGRO : Manuela está dançando com um loiro a alguns metros de distância, a vejo fazer um sinal para mim começar a dançar mas respondo com um não silencioso, peço uma água mineral para o rapaz atrás do balção onde estou sentada e ele logo atende o meu pedido me entregando o líquido.Sabia que me arrependeria de ter vindo para esse lugar, fora que estou incomodada com os olhares masculinos passeando pelo meu corpo, tomo a água em pequenos goles, viro minha cabeça para a saída, seria tentador ir para casa agora, mas prometi a Manu que ficaria um pouco.Olho para a saída novamente, mas fico surpresa quando vejo Richard entrando na boate movimentada, seus olhos percorrem o local mas param em mim, coro quando ele sorri caminhando até onde estou sentada.Assim que ele chega ao meu lado o observo pedir duas doses de Tequila, o vejo pegar um dos pequenos copos e me entregar, arrisco e be