ANDREW CARTER:
Não tive outra escolha a não ser ligar para Isabella pois Liza acordou com febre e chorando demais, não sabia o que fazer com minha filha, dei o remédio, mas, mesmo assim, ela continua a chorar.
Juro que tentei acalmá-la de todos os jeitos possíveis, mas sem sucesso nesse requisito.
Isabella consegue como mágica fazer ela parar, mas eu não consigo, me pergunto se é algum típico de técnica usada na Pediatria.
O que vou dizer a ela sobre como possuo seu número de telefone?
Merda, estava tão preocupado em fazer Liza se acalmar que nem pensei nesse detalhe.
Talvez seja melhor eu evitar esse assunto quando ela me perguntar, mandei o endereço de minha casa para ela e liberei sua entrada no condomínio antes de sua chegada.
Ordenei aos empregos a pedirem para ela subir assim que chegar pois estou preocupado com Liza, ela nunca ficou assim.
— Calma meu amor...— acaricio o seu rostinho vermelho causado pelo choro.
Agora sei a falta que você faz na vida de nossa filha Catarina….
Saio de meus devaneios quando batem na porta do quarto de Liza e vejo Isabella entrando…
Porra!
Mas o que vejo me faz paralisar e ficar com o pau duro na mesma hora mesmo estando numa situação como essa...
Isabella está vestindo uma camisola curta transparente de renda, suas pernas lindas e longas descobertas, subo meu olhar para o seu busto e admiro a bela visão de seus seios volumosos sem sutiã.
Percebendo o meu olhar para sua roupa Isabella puxa o jaleco cobrindo seu corpo perfeito de minha visão parece que a doutora esqueceu que está vestida assim pelo seu olhar, ela se aproxima de mim e pega Liza no colo falando coisas para acalmar a pequena ....
— Calma, minha lindinha! — ela toca a testa de Liza verificando sua temperatura.
Ela caminha até sua bolsa tirando um termômetro o colocando debaixo do bracinho de Liza que deixa ela fazer isso de bom grado.
Comigo ela não deixaria!
Balançando como se estivesse dançando com Liza no colo e cantando músicas infantis com sua voz doce e sedutora, abaixo meu olhar para sua bunda enquanto ela balança de um lado a outro.
— A temperatura já voltou ao normal, seria melhor se o senhor lhe dar um banho morno para relaxá-la!
Me sinto um total inútil agora, nunca dei banho em minha própria filha, passo a maior parte do tempo trabalhando na Empresa, Dona Maria fazia isso todas as vezes.
— Será .... que ... poderia me ajudar a dar banho nela? — me atrapalho com as palavras.
— Me deixe adivinhar…. O senhor nunca deu banho na sua filha pois tem sempre alguém que faz isso? — ela me encara com um sorriso provocador.
— Exatamente. — ela ri e me segue com Liza no colo ao banheiro de meu quarto.
Enquanto ela despi minha filha em cima da cama, pego sua banheira e ligo a enchendo com água morna.
Isabella leva minha filha ao banheiro e a coloca com cuidado dentro da água, fazendo a pequena sorri.
Ela se agacha e lava minha filha, me vejo querendo que essa droga de jaleco não estivesse cobrindo a visão que mais desejo ver.
Porra, porque desejo tanto essa garota?
Quando Dona Maria voltar a primeira coisa que vou fazer é me satisfazer com alguma mulher!
Observo Isabella me auxiliar a como dar banho na pequena, sim, eu tenho medo de fazer algo errado e machucá-la, a Doutora a pega no colo enrolando seu pequeno corpo na toalha a secando, vejo Isabella vestir minha menina com carinho, sorrindo a todo momento para Liza.
Em poucos minutos Liza adormece nos braços de Isabella que balança seu corpinho a ninando lentamente.
A vejo depositar Liza em seu berço com cuidado para não acordar a pequena, suspiro aliviando a preocupação que estava sentindo.
Percebo que o meu desespero e minha preocupação era tão grande que me sinto culpado por acordar Isabella a essa hora.
— Obrigado, não sabia mais o que fazer, desculpe acordá-la!
ISABELLA MONTENEGRO:
Depois de entrar nessa mansão eu constato que ele deve ser o CEO das famosas Empresas Carter’s, fico me perguntando se ele não se sente sozinho morando numa enorme casa apenas com a filha pequena.
Um magnata que pode ter o que quiser, a hora quiser e aonde quiser….
Deus, como vim vestida assim?
Me esqueci por completo, acho que fiquei tão preocupada com a criança que me esqueci desse detalhe vergonhoso.
Puxo o jaleco aberto o fechando tentando cobrir as partes expostas de meu corpo, o mais vergonhoso foi sentir o olhar de Andrew queimando sobre mim.
Liza estava com febre, mas abaixou assim que seu pai lhe deu os remédios, é comum acontecer isso em sua idade, mas não o culpo, Andrew ficou assustado, perdeu a esposa a alguns meses e tem medo que algo aconteça a sua filha também.
Cuido de Liza e a faço dormir em meus braços, Andrew me leva ao seu quarto decorado de ursinhos e bonecas que acho que ela ainda nem brincou.
Deito ela com cuidado para não acordá-la, viro meu rosto para encarar os belos olhos azuis de seu pai, confesso que tenho que parar de lhe olhar assim.
Tenha ética Isabella, é o pai de sua paciente.
Além do mais porque alguém como ele se interessaria por mim se tem qualquer mulher mais linda aos seus pés?
— Obrigado, não sabia mais o que fazer, desculpe acordá-la! — ele me diz e sorrio simpática.
— Sem problemas, eu viria de qualquer maneira para cuidar dessa princesa! - volto meu olhar para Liza que dorme mais tranquila.
Olho para ele mas seus olhos ainda estão em meu corpo, pigarreio atraindo sua atenção, ele balança a cabeça como se espantasse pensamentos errados e me encara.
— Tenho que ir, amanhã tenho que trabalhar!
— Quanto é? — franzo a testa confusa.
— O que?
— Quanto é o serviço de você ter vindo aqui a essa hora e fora do hospital atender minha filha!
-Não precisa pagar nada, o bem-estar dela já está ótimo para mim! — respondo com um sorriso.
Pego minha bolsa e saímos do quarto de Liza, ele a todo momento me acompanhando até a saída.
Desço as escadas e me atrapalho, fecho os olhos preparando para o impacto que vou sofrer e sair rolando e parar no hospital, mas sinto mãos fortes me agarrando pelo quadril, ele me puxa para cima e suspiro ainda trêmula.
Desço as escadas com cuidado e me direciono a porta principal.
— Qualquer coisa que acontecer com Liza o senhor tem o meu número, e sabe aonde me procurar! — como ele sabe meu número?
É melhor deixar esse assunto para outra hora.
—Sim, obrigado!
Lhe aceno antes de sair pela porta, caminhando até o meu carro.
Assim que chego em meu apartamento me deito em minha cama e espero o sono vim me alcançar.
O que foi aquilo?
Que intensidade aquele homem transmite, os olhos azuis ainda estão gravados em minha mente, sorrio boba retirando esses pensamentos de minha cabeça, após alguns minutos adormeço.
ANDREW CARTER:Desço de meu carro e caminho até a Mansão Carter, a casa onde cresci, e que atualmente minha mãe reside, entro no cômodo vendo minha mãe brincando com sua neta na sala de estar.Liza melhorou de seu resfriado há quatro dias, minha mãe pediu para deixá-la aqui já que Dona Maria ainda não voltou.Trabalhei a tarde hoje, e agora no início da noite, vim buscar minha filha.Assim que a pequena me ver começa a chorar querendo o meu colo, aproximo e pego ela em meus braços dando um beijo em seus cabelos sedosos.— Você se tornou um pai babão filho! — ela me dá um sorriso e vem me beijar na bochecha.— Confesso que sim mãe! — ajeito Liza em meus braços.— Por falar em filho, seu irmão me ligou hoje a tarde avisando que vai passar um tempo nos Estados Unidos, seu avião sairá de madrugada!— Tudo bom mãe, esperarei em minha casa, mas agora temos que ir pois tenho que colocar essa mocinha pra dormir! — lhe faço cócegas
RICHARD CARTER:Decido levar Liza para passear no parque da cidade, coloco sua mamadeira pronta que meu irmão deixou em sua bolsa, pego a pequena no colo junto a chaves do carro que aluguei quando cheguei em Seattle.Caminhamos no parque a todo momento brincando com a bonequinha de minha sobrinha, resolvo tirar minha camiseta pois estou suando, assim ficando somente de bermuda caindo no quadril, mostrando o caminho da felicidade das mulheres.Ao longe o meu radar de mulheres gostosas apita quando vejo uma loira extremamente gostosa sentada bebendo água, a maravilha quase engasga quando seu olhar cai de encontro ao meu e para Liza no meu colo.Imediatamente minha mente safada imagina como seria gostoso a foder contra o banco de meu carro.Sempre consigo o que quero, e não é diferente com as mulheres, sempre conseguir as mulheres que desejei e não vai ser diferente com essa loira.Me aproximo dela como um predador pronto para abater sua
ANDREW CARTER:Tive uma reunião de última hora ontem e Richard quis cuidar de minha filha mas quando cheguei vi minha pequena toda molhada por causa chuva.Quase soquei o seu rosto por sair com minha princesa na chuva, ela poderia ficar doente novamente.Inconsequente!Ele queria se desculpar e falar o porque ela pegou chuva, mas fiquei com tanta raiva que peguei Liza de seu colo e a levei para cima o deixando falar sozinho pois se eu olhasse para sua cara a situação não prestaria….Eu sabia que não deveria ter deixado minha garotinha sob seus cuidados, Richard é muito imprudente e inconsequente demais para cuidar de uma criança.Meu irmãozinho só se ocupa com as mulheres, somos iguais no requisito de safadeza, isso não ouso negar.Acordei cedo hoje, vou ficar em casa novamente para cuidar de minha pequena, pois Dona Maria vai voltar daqui a dois dias, fico aliviado por saber disso.Faço minhas higienes matinais e me
ISABELLA MONTENEGRO:Acordo no horário de sempre para me arrumar para o trabalho, término de tomar banho e me visto com uma calça clara completando com uma blusa de seda preta e uma sandália de saltos baixos.Preparo meu café da manhã, escovo meus dentes, passo uma maquiagem básica e pego minha bolsa com meus pertences incluindo meu celular e chave do carro.Saio de meu apartamento, entro em meu carro e dou partida rumo ao hospital…O dia de hoje foi tranquilo, atendi os meus pacientes que tinha que atender, agora no fim de meu expediente arrumo minhas coisas para encerrar meu dia de trabalho.Passo na recepção na intenção de me despedir de Manuela mas a mesma me puxa e me fala com entusiasmo:— Bella, consegui dois ingressos Vip para uma boate que acabou de ser inaugurada, me acompanha por favor! — ela faz uma cara de trise e sorrio com seu drama.— Manu, você sabe que não gosto de ambientes assim, são cheios e barulhentos demais.
ISABELLA MONTENEGRO : Manuela está dançando com um loiro a alguns metros de distância, a vejo fazer um sinal para mim começar a dançar mas respondo com um não silencioso, peço uma água mineral para o rapaz atrás do balção onde estou sentada e ele logo atende o meu pedido me entregando o líquido.Sabia que me arrependeria de ter vindo para esse lugar, fora que estou incomodada com os olhares masculinos passeando pelo meu corpo, tomo a água em pequenos goles, viro minha cabeça para a saída, seria tentador ir para casa agora, mas prometi a Manu que ficaria um pouco.Olho para a saída novamente, mas fico surpresa quando vejo Richard entrando na boate movimentada, seus olhos percorrem o local mas param em mim, coro quando ele sorri caminhando até onde estou sentada.Assim que ele chega ao meu lado o observo pedir duas doses de Tequila, o vejo pegar um dos pequenos copos e me entregar, arrisco e be
ANDREWCARTER :A claridade do dia através das cortinas de meu quarto me atrapalham a abrir os olhos, relutando após uns segundos consigo e me sento na cama, pego meu celular e vejo as horas 08:20 da manhã.Lembro de que não tem ninguém para ficar com Liza, tenho que chamar algumas candidatas para a entrevista que realizarei hoje em casa, mando uma mensagem para meu secretário lhe avisando que me ausentarei hoje na empresa.Levanto e caminho ao banheiro para tomar um banho rápido e fazer minhas higienes matinais, ainda bem que não estou de ressaca por causa da noite anterior, foi bom não ter bebido muito, lembro-me do fato de ter vindo de táxi pois o otário de meu irmão levou meu carro ainda tenho que ter uma conversa com o mesmo e usar todo o meu auto-controle para não arrebentar a cara bonita de meu próprio irmão.Ontem quando fui dormir não vi aquele safado, deve ter indo para al
ANDREW CARTER:Observo atentamente a moça brincar com Liza que reage alegremente as investidas da mulher, ela percebe que as olho com admiração, caminha com Liza em seu colo até mim.Fico aliviado quando a mesma levanta a mão em cumprimento, ainda bem que não foi um beijo como a outra candidata.— Sophia Garcia, prazer lhe conhecer senhor?— Carter, Andrew Carter! — aperto sua mão aceitando o cumprimento formal, mas ela estremece e afasta a mão rapidamente da minha.— E qual é o nome dessa gracinha aqui ? — faz cócegas em Liza e a mesma solta altas risadas.— Essa é Liza, minha filha.— Você é uma princesinha muito linda Liza!— Ah, desculpe-me eu vim para a entrevista, mas vi essa pequena e me distrair, eu amo crianças! — sorrir timidamente.A moça sem dúvidas é muito jovem e bon
SOPHIA GARCIA:Fiquei muito contente quando eu fui contratada para ser a babá de Liza na casa dos Carter's, eu sempre amei crianças, e não foi diferente quando vi aquela pequena de olhos azuis, sem dúvida ela é a bebê mais linda que já vi na vida.Mas com certeza toda essa beleza é de família, o senhor Carter é muito belo e o seu irmão Richard não é nada diferente também.Coro só de pensar em Richard vestindo aquela cueca branca, deve chover mulheres na vida deles, ontem perguntei ao senhor Carter onde estava a mãe de Liza e fiquei sabendo que a mesma morreu ao dar a luz a pequena.Eu não queria ser tão indelicada a esse ponto, mas fiquei curiosa para saber o motivo de um pai cuidar de sua filha sozinho.Pelos meses de vida que Liza tem imagino que a perda para o senhor Carter ainda esteja bem recente.Termino de arrumar minhas malas com meus pe