Bruno LafaieteDirigindo por entre as ruas de Denver, controlo a vontade de colocar a mão em cima da dela e pedir desculpas. Aperto os dedos ao redor do volante para controlar a necessidade de vê-la bem. É como uma fodida maldição, por isso decido piorar as coisas desviando do caminho que havia traçado no momento em que estava enlouquecendo com o sangue dela marcando a pele. Pelo retrovisor observo os homens acompanhando em outros carros, o prédio que visitei a alguns dias atrás em uma área rica, mas afastada do centro. Estaciono no subsolo sem trocar nenhuma palavra com Lívia, abro a porta do passageiro e aceno para Miguel. Seus olhos por um momento finalmente encontram os meus, o brilho apagado é como uma faca cortando meu peito. Travo a mandíbula antes de voltar atrás, encosto as costas contra o carro, observando enquanto Miguel a guia até os elevadores para o apartamento novo. "Tem certeza de que quer fazer isso?" A voz de Marcos atrai minha atenção. Bato o sapato social contr
Miguel Observo a maneira triste da qual ela caminha com os braços ao redor do corpo, gostaria de poder lhe abraçar como dias em que eramos apenas dois jovens com problemas familiares em um colegio tradicional da elite de Denver. Observar os olhos de Livia brilhando mesmo que estivesse em meio a pensamentos conturbados devido as contas do orfanato, costumava se manter firme em busca das notas altas e o orgulho depois de algum ataque da Barbara colocava um sorriso e seguia em frente. Cansei de sonhar com dias melhores nos quais ficava livre daquele peso, doador de esperma, poderia alcançar uma vaga na faculdade ao lado dela, criaria coragem e diria o quanto a minha vida se tornava iluminada pela presença dela. Suspiro contra as portas de aluminio, sem querer olhar para o lado e correr o risco de sentir vontade de colocar ela entre os meus braços acariciar os cachos macios. Porém, sei bem o risco de fazer algo tão passional, Livia se tornou um sonho distante demais. Tenho a própria vid
MiguelDe costas para a garota que passou todos esses anos importunando a minha vida dentro do colegio busco reunir a maior força de vontade possivel para não a jogar pela janela e descontar a raiva que sinto, desde o merda de pai até o fato da garota que amo ter se casado com outro homem. Posso ter muitos motivos para odiar Barbara, mas jamais agiria como aquele medíocre que batia na minha mãe por puro prazer."Está tudo bem com você?"Ela está mais próxima agora, sei disso porque o perfume mais doce está enchendo o meu nariz, escutei seus passos e posso jurar que está enrolando os dedos na barra da camisa do homem-aranha."Não é como se realmente se importasse." Dou de ombros.Sou um cara pobre demais para estar no padrão de pessoas importantes para Barbara DeLavega Jones, posso ser branco e ter o cabelo loiro escuro de olhos claros, mas ainda pobre.
Miguel"Tão linda." Declaro perdido pela visão."Então coloque suas mãos em mim." Sorri de lado mordendo o lábio. "Eu..." Ela gagueja e demonstra uma insegurança que antiga Barbara jamais demonstraria. "Sou virgem, Miguel, me faça sua."Travo a madibula sentindo os ombros ficando tensos estou prestes a me afastar quando ela segura a minha mão na bunda dela."Se não é como seu pai, se não irá me desrespeitar e se tudo o que falou é verdade, então quero ser sua até o fim dos tempos.""Barbara.." Fecho os olhos apoiando a testa contra ela. "Na vida que decidi levar, tirar a virgindade de uma mulher é como um casamento e casamentos só tem fim com a morte, está pronta para viver ao lado de um pobre até a morte?" questiono com ironia lembrando de todas as palavras dela que machucaram e ficaram gravadas.
Bruno LafaieteJogo a bituca do cigarro no chão, ainda com raiva, ignorando os olhares desconfiados dos homens que bebem esperando por alguma movimentação, Marcos é o único que tem coragem suficiente para ficar ao meu lado. Não é possível, durante todo esse tempo Livia ainda não tenha entendido com qual tipo de homem casou ao mesmo tempo sinto raiva de mim mesmo, pois sei que possuo uma grande parcela de culpa, menti, aceitei sua ingenuidade e roubei sua inocência quebrando todo o acordo pela ganância em possuir aquele corpo maravilhoso e ter seus olhos brilhando a todo momento apaixonados por mim.Suspiro, puxando a carteira de cigarros e encaixando um na boca antes de aceitar o isqueiro de Marcos."Acredita que ela trará alguma informação dessa vez?" Questiona com calma batendo o dedo para se livrar das cinzas."Ela quer se ver livre daquele mal
Bruno LafaieteDentro do elevador, fico olhando para o garoto com a cara cortada retiro um lenço do bolso e estendo, ele ergue o olhar surpreso mas aceita limpando os olhos."O que ela falou?" Marcos fofoqueiro como sempre não suporta e pergunta.Miguel sorri de lado mesmo resmungando com dor pelos machucados, mas não diz nada."Você vai matar esse bastardo e se tornar um homem Miguel, tem noção do quanto isso é importante?""Sim senhor.""Fará o seu juramento sob o sangue de um homem morto pelas suas mãos." Forço mais a barra."Tenho consciência disso." Diz firme com o brilho nos olhos."Ótimo, quero que ela consiga uma vaga para que você esteja ao lado do Delavega preciso de alguém dentro da camara para tirar algumas das minhas dúvidas, fodeu com a inimiga rica, ganhou um sogro com poder de te colocar no congresso e ainda vai
Bruno LafaieteLivia fica com um sorrisinho safado nos lábios enquanto me arrasta pelo apartamento até a suíte, ao abrir a porta revela um quarto com velas distribuídas pela escuridão, com a varanda aberta deixando o vento da noite entrar junto com a visão das estrelas e da lua cheia. A puxo fazendo com que gire, caindo de mãos abertas contra o meu peitoral desnudo, espalmo a mão contra a bochecha dela, acariciando com o polegar e dando um leve beijo nos lábios entreabertos. "Você arranca o meu juízo e ainda consegue ser a mulher mais linda que já vi." Sinto sua pele esquentando enquanto desvia o olhar por um momento e volta a me olhar de lado. "Sou?" "Sabe que sim." Sorrio com sua maneira envergonhada de receber e querer mais elogios. "A mulher mais linda, charmosa e com um beijo tão gostoso que me deixou de quatro." Livia j**a a cabeça para trás rindo."Bom saber disso porque tenho uma ideia hoje." "Que tipo de ideias andam se passando nessa cabecinha de cachos lindos ?" Balan
Bruno Lafaiete Não sei que horas são, apenas sinto o calor de Livia deitada ainda em cima do meu peitoral como um travesseiro, olho para o lado encontrando o celular se acendendo, no identificador de chamadas o número de Marcos aparece, confiro as horas percebendo que passei do horário a muito tempo. Já são quase dez horas da manhã, suspiro estendendo a mão e agarrando o travesseiro, com certa dificuldade consigo encaixar entre os braços dela, para que não acorde enquanto levanto. Deveria chamar ela de panda, dorme e se agarra como um. Suspiro no mesmo instante que sinto o pau balançando com a visão da bunda cheia virada para cima enquanto o joelho está dobrado e erguido deixando a buceta aberta. Esfrego as mãos no rosto e vou para o banheiro fugindo da tentação de continuar na cama ao invés de lidar com os problemas da famiglia, faço as minhas necessidades tomando um banho quente, escolho uma camisa de malha com gola em v, calça jeans, pego o celular na cabeceira e saio querendo de