Magnólia WilliamsEsses dias ao lado de Gianni se parecem com um sonho do qual não quero acordar, seus braços envolvendo meu corpo. O calor do toque macio contra a coxa, fazendo o meu corpo se contorcer contra a cama. Sonho do qual acabo acordando com a claridade tocando o rosto, a boca quente percorrendo de maneira sedutora a parte interna da coxa enquanto a outra mão aperta com força o meu quadril fazendo o polegar se aprofundar contra o osso do ílio. O gemido escapa dos meus lábios enquanto os cílios batem sonolentos ainda, fazendo a mente despertar cada vez mais com o sopro quente contra a carne sensível. "Bom dia, amore mio." Essa voz grave é a mesma que permeia os meus sonhos e tem sido a música com a qual caio no sono depois de longas horas em seus braços, seja fazendo amor, assistindo filmes ou provando vinhos italianos diretamente dos seus lábios. "Bom dia ..." Engasgo com o gemido na garganta. "Gianni." Empurro os quadris para cima querendo um maior contato, ansiando pa
Bruno LafaieteEncostado contra a porta fechada do sedan azul, observo Magnólia e Gianni subindo as escadas do jatinho particular, depois de sete dias com todos mentindo para encobrir a fuga do meu tio, os conselheiros já estão cobrando o posicionamento dele em algumas reuniões.Sete dias nos quais menti para Lívia, dizendo que não poderia levá-la ao orfanato, pedi a Magnólia para ligar do avião.Conhecendo a minha esposa sei que não permitiria que a mãe adotiva embarcasse sem a certeza de que Gianni se desfaça do casamento com Ana. Algo completamente inoportuno no momento em que estão todos aflitos, diante da notícia de morte de um dos nossos aliados na Rússia.Passo a língua nos lábios secos, reformulando alguns detalhes principalmente quando um dos meus hackers questionou quem é o Don, pois interceptando as mensagens encontrou uma dizendo que o chefe estava morto.Becca aparece ao meu lado, com suas botas pretas e uma calça de couro coloda as pernas cumpridas, os fios loiros amarra
Livia LafaieteAs palavras de Bruno são como uma pedra de concreto sendo jogada contra o meu coração, mesmo que a todo momento tenha ludado de forma constante para acreditar nas palavras dele, criar e fortificar o nosso elo de confiança, passei a virar os olhos para a crueldade envolvendo esse mundo no qual fui jogada sem um único segundo para pensar nas consequências. Lidar com a maldade, na qual Bruno parece gostar de viver, desde o dia da consulta em que quase matou a médica dentro da nossa própria casa tem sido enlouquecedor, andar entre uma fina linha na qual posso acabar descobrindo coisas das quais não desejo saber se ele é ou não capaz de fazer.Sinto a minha respiração pesada enquanto meus dedos afagam a única curva que parece
Bruno LafaieteApoio as mãos na mesa de madeira observando a porta fechada, inspirando profundamente o perfume suave que Livia deixou antes de sair do escritório deixando o silêncio preencher as certezas que gostaria de dar a ela. Empurro todas as coisas de cima da mesa sem dar importância se irão quebrar ou não, apenas, o som das coisas caindo dão um pouco de paz aos meus pensamentos confusos e caoticos.Minha esposa quer ter a segurança de uma vida na qual nossos filhos estarão seguros, mas isso não existe, não na máfia. A primeira vez que fui sequestrado foi aos cinco anos, a segunda aos oito anos, foi quando Gianni percebeu que já não existia mais uma inocencia a tentar preservar e determinou que começaria os treinamentos da minha iniciação, Becca sofreu um atentado aos sete quando o carro em que estava foi alvejado, com onze viu a melhor amiga morrer ao seu lado no exato momento em que chegamos para impedir que fosse sequestrada.Quero proteger Livia e os nossos filhos, por isso
Bruno LafaieteLívia é uma mistura tão complexa pronta para desarmar os meus monstros mais infernais para deitar em seus pés e a adorar como se fosse uma maldita santa italiana. "Foi tola, principessa" Murmuro perto da orelha pequena usando os dedos para estocar fundo dentro dela. "Acreditou em contos de fadas e se casou com o vilão da história."Ela se contorce segurando o meu punho com as unhas se enfiando ao redor arranhando por cima da camisa. Seus quadris giram procurando atrito entre nossas peles, o desejo de sucumbir é muito maior do que as suas convicções. Subo a mão que estava em seu quadril usando para percorrer o corpo cheio de curvas, apreciando cada arrepio e gemido baixo dela até enrolar os dedos entre as mechas puxando para o lado esquerdo e afundando a língua dentro da boca dela. Mordendo seu lábio inferior e depois chupando a carne macia que a faz se contorcer por mais toques, vou atendendo a sua necessidade em cada estocada com os dedos até sorrir contra seus láb
Lívia LafaieteDesço do carro olhando para os lados conferindo mais uma vez os seguranças ao redor, o celular toca sem parar pela quarta ou quinta vez. Bruno já deve estar entrando em um carro para vir atrás de mim, passo as mãos um pouco suadas contra o vestido justo, bolsa pequena presa pela alça no antebraço e os saltos de tom bege. Não demora muito para um flash aparecer na minha visão periférica, afinal, Afonso Lafaiete, meu sogro foi eleito o mais novo prefeito da cidade de Denver. A mídia tem tentado a todo custo colocar Bruno e eu em alguma polêmica desde o anúncio do nosso casamento relâmpago na Itália. Busquei de todas as formas ficar escondida para evitar lidar com qualquer tipo de noticia que viesse a me magoar, mas a verdade é que tinha medo, só imaginar ligar a televisão e encontrar uma manchete informando sobre a gravidez de Amelia junto com a foto de Bruno como pai do bebê. Mesquinho?Provavelmente, mas a dor de uma traição é capaz de dilacerar a alma de uma pessoa,
Livia Lafaiete Os olhos azuis parecem perfurar cada pedaço do tecido que envolve meu corpo, enquanto as lagrimas mais uma vez se acumulam por culpa dela, como pode fazer algo tão cruel comigo? Mandar a única pessoa que esteve ao meu lado desde que era uma criança indefesa, que amei como uma mãe, mandar Magnolia para longe logo nesse momento em que estou tão fragil com a gravidez. "Seja Bem vindo Bruno!" Patrícia fala com calma ao se levantar na direção do meu marido que desvia o olhar por um único instante.A raiva contida no brilho frio do seu olhar se volta para a freira que parece um objeto pequeno comparado a ele. "Boa tarde, Patrícia" Pronuncia com calma cada sílaba estendendo a mão. "Acredito que não deveria preocupar Lívia, em seu estado, quando poderia ter falado comigo." Minha amiga solta a mão dele encolhendo os dedos contra o peito, posso ver a vergonha que toma as bochechas avermelhadas, os olhos procuram os meus e seja o que quer que tenha visto a faz franzir o cenho
Lívia LafaieteBruno não tem tempo de estacionar direito quando abro a porta do carro furiosa, perco um pouco do equilíbrio nos saltos, mas não dou a mínima para essa merda desde que imponha uma distância entre nós dois. O tecido do vestido balança contra as minhas coxas enquanto o som de cada passada batendo contra o chão cimentado ecoa pelo estacionamento subterrâneo. A luz do sol que entra pelo portão não consegue iluminar todo o espaço fazendo algumas lâmpadas serem acesas com o movimento. Aperto de maneira frenética o botão do elevador. Quando as portas metálicas se abrem dou um passo para dentro encarando no reflexo do espelho o maldito atrás de mim, a mão grande segura meus fios de maneira doloroso girando-me em seus braços muito mais fortes que eu. "Me solta , mentiroso." Grito batendo em seu peito com raiva. "Chega dessa merda, Lívia, você realmente acha que pode viver me ameaçando sem nenhuma consequência, garota tola." O sinal sonoro do elevador ecoa nos meus ouvidos j