Bullying

Lívia

Não encontrei Miguel ao entrar na sala, estranho a ausência do meu amigo. Ao mesmo tempo, ainda estou extasiada pela maneira como Bruno foi tão prestativo. O seu cuidado comigo tem sido tão bom de sentir, é como se não estivesse mais sozinha no mundo.

Claro, os cuidados da Madre e das outras freiras, além da amizade com Lívia e o amor das crianças, sempre foram bastante. Só que como toda criança órfã, o sonho de ser adotada sempre existiu, ter uma família, um lar. Acabei criando raízes no orfanato passando da idade como tantas outras crianças que não são adotadas após os três anos de idade. Ver os amigos sendo escolhidos, é de uma alegria enorme e de um vazio infeliz.

A dúvida de quem são os meus pais, porque me abandonaram ou o motivo de ninguém querer ficar comigo em um lar.

Suspiro, sem conseguir prestar atenção na aula de matemática, noto os olhares do professor Diego ao perceber que não estou interagindo ou fazendo perguntas.

Abaixo a cabeça voltando a anotar algumas co
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