— Ela gosta de exibir que terá um filho, deixando outros que não terão com desejo - contou de lá. Amice sentou na cama pensando naquelas palavras, será que uma dessas pessoas era ele? Esperou que Jasper saísse para finalmente lhe perguntar: — Essa pessoa que sente desejo de ter um filho quando a ver, é meu lorde? Jasper parou em frente à cama e se fosse outro, procuraria se vestir, mas não precisou. Deixou-se entre os lençóis trazendo sua mulher para cima de si. Gostava de vê-la ali, diante de sua visão. — Quem sabe? — Queres um filho? Um filho de verdade? Meu e seu? - Perguntou, o coração já estava para saltar pela boca. — Achas que é uma má ideia? — Não. Acho que é uma boa ideia. Vemos ter um filho. Quando Jasper lhe avisou que a Aldeia do Gelo não tinha esse nome atoa. Amice deveria ter levado mais sério, uma vez que colocou seu vestido mais longo e com mangas cumpridas que t
— Me chamo Eira, significa Neve em nossa língua. — Amice Dickson - Estendeu a mão para a mulher… Jasper a olhou de canto e seu olhar chegou até Isabel que riu. — Significa que sou esposa do Capitão. — Esposa do capitão… - Repetiu a outra trocando olhares com Jasper que balançou a cabeça. Voltou a encarar a mulher — Devo dizer que é uma grande honra saber que fui trocada por uma mulher como você. É muito bonita, digna de navegar com o Lorde. — Obrigada. - Agradeceu se agarrando ainda mais em um dos braços de seu capitão. — Se quiserem, posso acompanhar as mulheres até a grande casa de nosso lorde, tenho certeza que meu pai tem negócios a tratar com os homens. - Eira voltou a falar, sendo mais simpática que o normal. Não iria esconder o quanto ficou triste por não poder mais dormir suas noites de natal nos braços do capitão a qual tinha tanto apresso e esperava o ano todo pelo momento, no entanto, ficara feliz por e
— O que? - Eira questionou com os olhos grandes em cima da mulher que mal se mexeu. Não iria abaixar a cabeça, tão pouco deixar que aquela história lhe atingisse de alguma forma. — O que foi? Acha que isso me preocupa de alguma forma? - Eira expirou fundo. Jasper tinha razão em amar uma mulher como aquela, afinal, não estava diante de qualquer garota de puteiro a qual convivia. — Vamos então. - Deu as costas a Amice que a seguiu para fora do quarto e saiu da casa depois de falar para Isabel que precisava de um pouco mais de ar. Claro que não iria querer respirar o ar congelado daquela aldeia, mas não encontrou uma desculpa melhor para sair da casa quentinha e gostosa para se aventurar por aquele lugar. A noite estava chegando aos poucos, bonita, chamativa, pelo visto, as coisas aconteciam com mais rapidez. O dia mal acordava algumas pessoas, logo a escuridão cobria todas as montanhas dando lugar a luzes nas barracas e um ar mais sereno.
— Como assim saíram? - Jasper perguntou outra vez, os olhos grandes em cima da gravida que comia tranquilamente. — Não disse para onde iam? — Lorde Dickson, não precisava ficar preocupado. Amice precisava tomar um ar, e disse que voltaria em breve. O que achas que aconteceu? — Eu não sei - Bradou mais forte. Zangado, e com uma troca de olhar com seu amigo, voltou para a sala grande se aproximando do fogo que aquecia toda a casa — Eu não gosto disso. — Amice tem vida própria, Jasper - Eliott avisou ao homem que ainda andava por todo aquele lugar inconformado. — Dentro do Navio não tem tanto lugar pra ela caminhar. Talvez ela quisesse conhecer a aldeia. — Eu poderia fazer isso, apresentar toda a aldeia para ela. Não gosto da ideia de ela está andando por ai, sendo visada por outros homens, e com Eira. — Está com medo da sua noiva de gelo convencer a Amice de não querer mais casar contigo? - gargalhou e antes de Jasp
Ela encarava sua imagem refletida no espelho emoldurado com ouro e prata.Nunca pensou que se casaria com um contrato assinado por seus pais, e não por amar o homem ao qual se entregaria para sempre. Em nenhum momento, cogitou que sua vida fosse voltada ao século XVI; casando-se obrigatoriamente por interesses entre duas famílias.Já era irritante o bastante, ter que aturar sua mãe, as regras que lhe eram impostas a sua frente, apenas para obedecer. De modo algum conviveu como uma criança, adolescente e, agora, como uma jovem normal. Apenas debaixo de regras e olhares de seus pais. E por isso, não tinha muitos amigos e, não teve experiências o suficiente para contar a seus filhos um dia. Sempre chamou atenção dos meninos, mas nenhuma vez, teve a oportunidade de ir mais além com algum.E naquele dia, ela lamentava não ser dona de sua própria vida. Desceu o olhar tristonho pelo vestido que usava, era bonito, o sonho de qualquer noiva, menos o seu: um tecido leve, branco, com alguns deta
A cada passo que se aproximava o homem parado de estrutura rígida, a estudada de uma forma avaliadora. Vislumbrando-a com mais brilhos no olhar do que no salto da sua ex-namorada sentada a sua direita.Havia visto uma foto antiga da sua bela noiva, e mandando dois homens atrás dela, somente para que tirassem fotos de sua pessoa. Ele não era tão burro de dizer sim na primeira oportunidade. Mas, nenhuma das fotografias que lhes foram trazidas, mostrava a real beleza que a menina ostentava naquele momento épico.O vestido branco ela bonito, sem decotes ou glamour, e se tivesse sido a noiva a escolhê-lo, ele havia aprovado sua escolha; nada muito chamativo gostava disso. Ângelo queria privacidade e um casamento calmo, sem que nenhuma rede de tevê o interrompesse, mas para seu desgosto, sua mãe fez questão de não deixar apenas uma rede de tevê entrar, e sim todas.Ela dizia que seria o único casamento que faria de seu filho, e que teria que ser épico, o melhor casamento daquele século, e e
Vicente tocou no ombro de Barbara e desceu sua mão bem devagar, puxou o zíper do vestido. Barbara ofegou e, olhou para trás, por cima dos ombros. Ângelo olhava para seu corpo, mas não era qualquer olhar. Ele a fitava com vontade de tocá-la intensamente. E ver suas costas nuas e branquinhas, sentiu necessidade de tê-la em cima de uma cama.Mas jamais a obrigaria a alguma coisa. Barbara era uma garota como ele, influenciada por seus pais e estava ali por um erro dos dois. Não sujeitaria a menina, a pagar por erros da família, ela não merecia. Dentro do carro, ele percebeu o quanto ela temia por aquele momento, e devia mais do que nunca, ser alguém em que ela podia confiar. Apenas isso.Decidiu que não faria nada, não naquela noite, não naquele momento. No contrato em que leu, dizia que eles ficariam unidos para o resto de sua vida. Então, como um homem responsável e maduro, ele esperaria no tempo dela. Barbara não tinha para onde correr, então, eles iria ficar, cedo ou tarde.Fechou os
Sentiu-se feia diante da situação. Fraca diante dele. Mas não, Jurou a se mesmo que não seria fraca, seria forte, e se mostraria boa o suficiente para todos, inclusive para ela. Teria atitude, e imporia suas vontades.— Ângelo? – Ela o chamou e ele a olhou por cima do ombro. — Você me acha feia?— Hm? – Ângelo virou para ela, incrédulo. – Tá maluca?Ele acharia tudo, menos isso.— O quê? – Ângelo olhou para baixo, o que diabos ela estava pensando? Por qual motivo ele a acharia feia?Ângelo estava ficando maluco, dormir no mesmo quarto que aquela menina estava o deixando louco. Contudo, manter a postura do marido de fachada, era a coisa mais importante. Bom, não era não, mas teria respeito, até o momento em que algo nele gritasse por socorro. A conquistaria pelas beiradas e, não, subitamente.— Pelo silêncio, você acha sim. Não é? – Ângelo voltou ao seu mundo e olhou para Barbara. Deixou o copo no carrinho e andou até ela.— Porque você perguntou isso? – Ângelo parou diante dela, coloc