— O que achou dessa? - O garoto saltou para fora do vestuário dando uma volta na frente de Levi para correr até o espelho e se olhar. Vestia uma blusa branca de gola alta e manga comprima e uma calça preta e nos pés um sapato de uma marca que ele nunca tinha ouvido falar, mas como foi Levi que escolheu, ele colocou juntos. — Eu gostei de tudo, menos do sapato.— Só porque eu escolhi? - Quis saber, Levi levantou indo até o espelho também, arrumou o cabelo e encarou o garoto que imitou os movimentos se achando um máximo. — E eu gostei só do sapato.— Essa é a quinta roupa que eu experimento, e a gente não estar conseguindo concordar com nada porque nossos gostos são estranhos e diferentes. - Avisou o menor virando para a atendente que olhava para o mais velho com tanto desejo que mal deu atenção ao garoto quando avisou que iria levar tudo que tinha experimentado e mais umas camisas que Levi tinha escolhido. — Afinal, como você é quem vai pagar, tem certo direito de escolha.— Achei que
— Aí ele me levou para comer um negócio que eu não sei o nome, mas era gosto e eu adorei. Afinal, você devia aprender a fazer, porque se já era bom feito por uma mulher que não faz com amor, imagine sendo feitos por vocês - O garoto ainda falava enquanto subia as escadas e correu com a chave do apartamento quando chegaram ao andar abrindo as portas e foi direto para seu quarto.— Obrigada Felipe por tudo, e por trazer esse monte de coisa. Meu Deus - Avisou ao motorista que sorriu colocando as sacolas no lugar indicado. — E obrigada por passar o dia vigiando esse garoto.— Ele se comportou bem. E eu não devia dizer, mas vi Levi sorrir algumas vezes - Avisou para a outra que assentiu se despedindo do senhor.— Obrigada. - Fechou a porta encarando Becca que começava a preparar alguma coisa para comerem — Tem certeza que quer fazer alguma coisa? Ainda está cedo, e podemos pedir alguma coisa.— Isso é bom. E podemos abrir uma taça de vinho - Mel pensou em recusar, mas dado a todos aos acon
O lugar escolhido ainda não estava aberto, de fato, mas como Miranda disso, nenhum restaurante daquela cidade seria louco em não deixar que Levi entrasse sendo o conhecido como o herdeiro da empresa Santiago. Era aconchegante e pouco iluminado, mesas afastadas, era um lugar perfeito por assim dizer, poucas flores e janelas de vidro que inibiam qualquer privacidade uma vez que tanto os de dentro como os fora podiam desfrutar da vida. Miranda ia sempre à frente, jogando os cabelos loiros de um lado para o outro, ainda era charmosa há seu tempo, e completamente sexy.Talvez homem nenhum discordaria, do quanto ela era bonita, nem Levi. O único problema é que não era a garota que gostava. Então só isso daria para ele se sair de qualquer coisa que ela viesse a falar ou fazer em sua direta, ou indiretamente. Sentaram-se juntos e o garçom logo veio oferecer as entradas e depois de escolhidas, Miranda voltou a encarar o moreno que não parecia tão feliz de está ali. Não prestava atenção do deco
— O que acha deste aqui? - Ela voltou do quarto com um sorriso grande, o vestido preto cobrindo os ombros e os joelhos, deu um volta e logo voltou a encarar os dois em sua frente. — Eu gosto desse vestido, e foi o Levi quem mandou comprar.— Ele mandou comprar porque você gostou, não porque é bonito. E em você fica péssima. - Maurício, como sempre, foi sincero o suficiente para fazer Becca dar uma gargalhada e Mel cruzar os braços, irritada. — Irmã, você sabe que não pode me perguntar nada que eu não consigo dizer que ficou bom só para te agradar.— Às vezes eu fico pensando de que lado você estar - Mirou os olhos em Becca que parou de rir — Achei que fosse minha amiga, ou melhor, minha babá preferida.— Babá de quem? - Maurício quase grita, e olhou de uma para a outra — Eu sou jovem, não preciso de babá. Só pra deixar vocês informadas. - Cruzou os braços. — Vai atrás de outro vestido, que esse é horrível.Mel revirou os olhos rindo e tratou de vestir outro e voltar novamente à sala.
Levi não era um homem que possuía luxuria apenas sexual. Ela já devia ter se acostumado, mas sinceramente, não se via no meio de tudo aquilo ou se sentia bem. Talvez o dinheiro não comprasse o seu eterno conforto. Ela não tinha nascido para tudo aquilo.— Claro que não. - A taça de vinho rose foi lhe oferecida, Mel primeiramente, adorou a cor antes de provar e gostar. Era doce, suave, gostoso. — É muito bom.— Que bom que gostou. - Ele abriu outro de seus sorrisos, daqueles que não mostrava tanto por aí. — Aqui podemos falar mais tranquilamente e pela noite toda se preferir, você sabe que não gosto de multidão, então me der um desconto.— Na verdade você precisa ser egocêntrico. Quantas pessoas saberão que Levi Santiago parou esse restaurante apenas para um encontro?— Provavelmente, muitas pessoas, mas eles não estão ligando se eu parei ou não o restaurante, vão querer saber quem seria minha acompanhante. - Ela sorriu.— E a sua acompanhante não é tão especial assim - Ele parou de ri
Miranda acordou sorridente naquela manhã.Sabia que o prazo que tinha dado para sua concorrente ao coração Levi Santiago havia chegado ao fim. E claro que ela como a namorada dos sonhos de qualquer homem - segundo Levi - não deixaria que nada de ruim caísse nas mídias sobre qualquer coisa que viesse prejudicar o Santiago.Saltou da cama para tomar um banho de beleza desde os cabelos até a última unha do pé porque sabia que nas próximas vezes que encontrasse com Levi, as coisas estariam mudadas. Naquele dia escolheu até uma das roupas mais caras que havia trago e prometeu a si mesma que buscaria saber quais eram as melhores lojas dali para se enturmar melhor. Iria trabalhar na empresa dos Santiago porque mesmo longe de casa, não podia ficar sem trabalhar e Marlon nunca lhe negava nada, e isso era bom.Olhou-se no espelho dentro de um vestido azul marinho justo ao seu corpo delgado e um decote que não chamaria atenção de ninguém, era comportado e perfeito. O Cabelo dourado escorrendo ao
— Bom dia Mel. - Marlon declarou lá debaixo acenando. Nem se ela quisesse fingir que tinha esquecido algo para voltar, não colaria. Sorriu da mesma maneira começando a descer as escadas, agradeceu quando escutou antes de chegar ao andar debaixo, a porta do quarto de Levi abrir, ele lhe salvaria daquela conversa — Espero que tenha tido uma ótima noite.— Claro que sim. - Parou em frente aos dois que a mulher sorriu de canto.— Pai? - A voz de Levi a fez fechar os olhos quase que instantaneamente, ela não tinha tempo para uma discussão familiar, pelo menos não daquela família. — O que aconteceu para estarem tão cedo na minha casa? — Cedo? Já é quase dez - Avisou aos dois que parados um ao lado do outro, se entreolharam e voltaram ao casal. — Podemos tomar café? Eu vi que sua empregada nos preparou muita coisa.— Ah, eu… Eu tenho que ir para casa.— Não precisa, vamos tomar café juntos, quero apresentar minha esposa, tenho certeza que ainda não a conhece, Anna Santiago - A mulher e
Mel subiu para a cozinha sentando também na mesa e esperou que a senhora se sentasse logo depois. — Será um prazer conhecê-la?— Oh, imagine, claro que será um prazer, somos família, não? - Mel não moveu um musculo. — Eu nunca tive chance de conhecer os filhos do meu filho, na verdade eu sequer sabia que ele tinha tido dois filhos, achei que só existia você.— Com certeza ele tinha um motivo… - Desviou o olhar — O que você veio fazer na minha casa?— Eu tive uma visita de uma advogada, que me contou sobre vocês dois, e sobre a morte do meu filho que não estava ciente. Me contou que estavam sozinhos e que o menor estava doente e você sem emprego, sem dinheiro, como iria salvar o seu irmão?— Eu me virei. - Avisou à senhora assentiu.— Eu devo imaginar o jeito que uma garota como você, bonita e charmosa tenha se virado nessa cidade grande se nem uma faculdade tem no Curriculum? - Mel estreitou os olhos.— O que você quer dizer com isso? Não pode chegar aqui e vir com essa mentira de que