— Então como uma garota qualquer, eu contarei a ele que a Mel está gravida e ela precisa de ajuda - Gritou para a mulher e quando virou para ir embora, escutou alguma coisa vinda de Anna, e quando pensou em virar-se novo para se defender, viu as luzes de um carro lhe cegar e algo lhe atingir de imediato.Anna tampou os lábios evitando um grito quando o carro bateu contra o corpo de Becca a arrastando até mais a frente. Olhou para si procurando qualquer machucado porque aquele carro passou ao seu lado. Correu até onde o corpo fora jogado e além do sangue, viu que Becca estava desmaiada. Olhou em volta notando as pessoas já correrem em direção e a porta do carro abrir, só havia um homem ali dentro, bem arrumado e saindo da festa pelo estacionamento, com certeza, bêbado.Anna deu um passo para trás tentando manter a postura, e mais outro, e mais outro e correu de volta para dentro. Tentou manter sua respiração normal enquanto dobrava alguns corredores até finalmente escutar a música do s
A viagem de avião não durou tanto tempo quanto a de carro que balançou de um lado para o outro deixando o enjoo de certa grávida ainda mais intenso. No entanto, Mel preferiu ficar calada gostando de todas as imagens que passavam diante da janela. E maior delas era a grande praia que por mais que as paisagens mudassem de um lado para o outro, a água era sempre colocada ali deixando as coisas ainda mais bonitas. Quando o carro finalmente parou, Maurício foi o primeiro a saltar do carro correndo para conhecer a nova casa, Georgina por outro lado, achou graça enquanto descia do seu lado.Rodeou o carro encontrando a porta aberta de Mel e com a neta ainda pensando se saia ou não do automóvel, claro que com um simples sorriso a convenceu muito bem, lhe ajudando a descer. Mel olhou o lugar, a casa era bonita, com dois andares um pequeno jardim na frente, sem muros, cercas, árvores grandes, e sua presença logo foi notada por alguns vizinhos. Maurício apareceu na porta da casa vinha correndo c
“Tudo vai ficar bem”Era isso que sua mente repetia mesmo quando tudo ao seu redor parecia que não iria e não estava nada bem. Com o coração acelerado, suas pernas trêmulas e a dor de cabeça prestes a explicar o cérebro, ela encarou a paisagem da janela grande seu quarto achando tudo ainda mais bonito. O sol tinha nascido no interior trazendo vitaminas para todos os tipos de pessoas e animais, plantas e tudo acima da terra, uma luz a quem estava triste espantando toda a escuridão da noite, mas não podia arrancar a dor do peito de ninguém.Mel levantou da cama caminhando em pequenos passos até chegar à janela e abriu mais as cortinas sentindo a quentura pegar em sua pele, e aquilo era muito bom. Passou uma mão na barriga não entendendo o motivo de sentir ainda mais cansada ao acordar de uma noite que conseguiu dormir perfeitamente bem depois de quase um litro de leite quente. Será que era normal sentir tanta dor assim? Porque não parecia.Suspirou varrendo todo o quarto atrás do celula
— Então quer dizer que você nunca teve coragem de surfar de noite… - Maurício murmurou novamente passando a página da revista de surfe que achou no carro do seu mais novo melhor amigo — Então você não deve ser o melhor. Eu vi que muita gente faz isso de noite não importa se está chovendo ou não.— Eu não entraria no mar de noite com minha prancha se o céu estivesse ameaçando de chover, nem de dia eu cometeria uma tragédia dessas - Riu de canto sem tirar os olhos da estrada — você precisa entender antes de qualquer coisa, que não é sobre enfrentar uns desafios sendo que pode morrer, é conseguir enxergar a onda e poder surfar nela. Não vai adiantar você se meter num canto perigoso apenas para ser lembrado.— Estou vendo aqui que muita gente tentou pegar o surfe da noite do eclipse. Qual é a diferença? - Bradou fechando a tal revista o olhou para Valério que continuava a rir. Achava graça de tudo que aquele garoto falava, mas gostava de saber que tinha alguém interessado em suas historia
Como outra manhã de segunda, Levi abriu os olhos em meio ao escuro de seu quarto, sentou na cama olhando em volta e se arrependia profundamente de ter tirado sua mesa dali, pois o que ele precisaria era apenas de um banho e um café quente para começar a trabalhar e justamente por causa de Mel, agora ele teria que tomar banho se arrumar e ainda ir trabalhar naquela empresa onde era visto por todo mundo, cumprimentado por todas as mulheres e ainda tinha que dribla todo tipo de decote que era jogado em sua frente.Não soube quando a politica de der em cima dos CEO da empresa e dar certo tinha se concretizado naquela empresa além de seu pai e irmão dormirem com metade do prédio. Não gostava de ver aqueles olhos famintos da maioria das mulheres em cima de si achando que poderiam mesmo chegar perto e conseguirem alguma coisa. Ele não era homem de dormir com qualquer mulher, ainda mais sabendo que os outros ao redor iriam saber.Quando terminou de se arrumar, desceu as escadas escutando pequ
Felipe estacionou o carro no mesmo lugar de sempre, esperou o motor desligar para sair de seu acento olhando ao redor antes de abrir a porta de Levi para que o chefe finalmente pudesse sair. O comando de Levi era algo que não podia ser ignorado, e desde a manhã onde foi ordenado que avisasse a pequena Mel sobre Becca, as coisas tinham piorado de uma vez. Não havia comunicação entre o motorista e chefe como antigamente, nem mesmo com as empregadas estava falando. O prato de comida era colocado sobre a mesa e do mesmo jeito era retirado no dia seguinte, como uma greve de fome.E quem podia parar isso? Ninguém.O terno continuava caro, feito sob medida para seu corpo bonito, desfilou pelos corredores da empresa deixando todos em silêncio e paralisados. Cada dia mais o silêncio e calmaria durante sua passagem do elevador até a sala com seu nome se intensificava e ninguém tinha coragem de perguntar o motivo. E realmente, será que tinha um motivo? Todos conheciam Levi Santiago como um cara
— As ruas estão muito bonitas - Maurício avisava enquanto reparava em cada desenho ou enfeite pelas árvores e portes do interior — Como as praias ficam nessa época do ano?— Ah as praias ficam lindas demais, principalmente no ano novo com a queima de fogos. É uma festa muito grande, o natal todo mundo passa em casa, mas no ano novo, é uma luta para conseguir um lugar para sentar na areia e assistir todas aquelas luzes brilharem no céu - Valério fofocava com o garoto sentado no banco de trás do carro, elétrico como sempre, e não importava quantas vezes Mel dizia para que ficasse calmo, ele sempre estaria agitado.— A gente vai assistir a queima de fogos na praia, não é Mel? - Maurício perguntou a outra que apenas assentiu passando a mão na barriga — Será a primeira queima de fogos dos meus sobrinhos e eles precisam ver.— Seus sobrinhos ainda são muito pequenos para ver uma coisa dessas. Vai demorar um pouco para eles assistirem alguma coisa - Brincou do banco da frente fazendo Valério
O sorriso que a mulher mostrava para os espelhos do quarto de luxo era um dos mais bonitos, daqueles que toda noiva merece mostrar. O vestido branco havia sido desenhado por um dos melhores estilista da cidade além do tecido ser um dos mais finos e decorados do mundo, afinal, não estava casando com qualquer homem, e não era de qualquer família.Miranda voltou-se as suas madrinhas mostrando o buquê chique, embora aquela cerimonia não fosse dos seus sonhos, ainda era o casamento que pediu aos céus desde que conheceu Levi.— Então. O que acharam? - As mulheres assentiram e voltaram a beber seu vinho, estavam bebendo desde cedo, cortesia da grande casa de luxo de uma fazenda.— Sendo sincera, minha amiga, achei que quando fosse se casar, a festa duraria alguns dias apenas para ser o mais majestoso e chamativo o suficiente para que todo mundo comentasse por uns anos. Não algo feito numa fazenda.— Mas em compensação, a fazenda é a de nada mais, nada menos que Marlon Santiago, um empresário