Muito angustiada, ela perguntou:
“Mas, o que eu fiz?”O policial respondeu:“De acordo com o mandado: Furto, agressão e falsidade ideológica.”Ela entrou em pânico! começou a chorar dizendo que era um engano. Em prantos, pediu ajuda Brennan, que era advogado:“Brennan, por favor, me ajuda, não deixe eles me levarem, isso foi um grande equívoco, Deus sabe!”“Fique calma, Eveline, a gente vai resolver! Mas, como eles têm um mandado, você precisa ir para esclarecer os fatos.”Explicou Brennan, tranquilizando a jovem.Os policiais tentaram algemar a moça, que resistiu ficando mais transtornada ainda. Brennan interveio, se apresentando como policial federal.Para amenizar a situação, conversou com os colegas pedindo para eles não algemá-la, garantindo que ela não iria resistir à prisão!Eveline acompanhou os policiais como um animal capturado. Brennan prometeu que iria até a delegacia, em seguida, tentar judá-la.Dona Izabel participava de tudo incrédula e boquiaberta, não sabia o que pensar daquela menina tão exemplar!Quando os policiais saíram com Eveline. Dona Izabel se sentou perguntando:“Como uma menina tão meiga e esforçada poderia cometer esses crimes, meu Deus?! Brennan, eu não acredito, deve ser engano, ela não pode ter cometido crimes tão graves, filho!”“Não sei não, Mãe, mas eu acredito que sim, porque foi o tio dela que a acusou de todos esses crimes.”“Mas, como você sabe?”Perguntou Dona Izabel confusa.Brennan se sentou e explicou para a mãe.“Lembra, que assim que eu voltei de viagem, fiquei curioso para descobrir quem era essa moça? Pois é, puxei a ficha dela na polícia e vi que ela era procurada pela justiça. Então conversei com o delegado do caso e ele esclareceu que ela estava respondendo por esses crimes porque o tio dela a denunciou e a processou. E não hesitei em entregá-la. Também peguei telefone desse tio, no processo, um tal de Otavio, ele confirmou e explicou toda situação. Agora vamos ver quem tem razão.”“Brennan!!! Pelo amor de Deus! Foi você quem denunciou a menina? Você sabia de tudo isso? Sabia que eu coloquei uma criminosa dentro de casa!?”Vociferou Dona Izabel.“Espera aí mãe, não é bem assim! Temos que esperar a audiência, qualquer um pode acusar o outro do que quiser, acusações sem provas não perduram!"Brennan tranquilizou a mãe e disse:"Agora vou à delegacia tentar esclarecer e ver no que posso ajudá-la.”“Tudo bem, filho, mas me mantenha informada, estou muito nervosa, sem saber o que pensar, me liga, por favor!”“Ok mãe, beijo, até mais tarde...”No caminho à delegacia, Brennan matutava, se lamentando:“Deveria ter feito um acordo com aquela bandida, ao invés de denunciá-la, ter feito a proposta de não a entrega-la em troca de sexo. Como fui burro!”Mesmo que Brennan tivesse aqueles pensamentos perversos, sua consciência não permitiria tal canalhice.Na delegacia...Ele procurou o delegado, se apresentando como investigador da polícia federal. Os dois conversaram e Brennan prestou seu depoimento como testemunha, explicando que Eveline era amiga da sua mãe e morava na sua casa, há quase três meses.O delegado informou que iria colher novamente o depoimento do Otavio, tio de Eveline, que estava aguardando na sala ao lado. Enquanto, o delegado interrogava Otávio, Brennan foi até Eveline em outra sala.Ela estava em choque e em posição fetal, chorando inconsolavelmente, Brennan chegou e procurou conversar para animá-la. Porém, Ela não levantava a cabeça, se sentia constrangida e desamparada com aquela situação.Na outra sala, Otávio reafirmou tudo o que ocorreu:“Eveline é uma pessoa ingrata, nós a criamos, pois sua mãe faleceu cedo. Demos de tudo a ela, educação de qualidade em uma boa escola, formação em idiomas, esportes e artes. E ela resolveu do nada, que queria estudar na capital! Minha e eu discordamos porque ela precisava estar lá comigo para cuidar da avó dela. Demos a ela a opção de estudar lá no interior mesmo, porém na discussão ela acabou me agredindo."Ele continuava:"Depois disso, ela furtou dinheiro da minha mãe, fugiu para capital e falsificou a assinatura dela na matrícula da faculdade, porque quando se matriculou, ainda era menor de idade e precisaria de um responsável legal para assinar.Nós não autorizamos a admissão de Eveline na faculdade! Eu liguei no campus e eles informaram que na matrícula constava a assinatura da minha mãe, sendo que ela nunca saiu de casa para assinar nada. Até me enviaram uma cópia da matrícula, está aqui!”Otávio apresentou uma cópia da matrícula com a assinatura da avó que Eveline falsificou.Depois de prestar depoimento, Otávio pediu para ver a sobrinha e foi levado para a sala em que ela encontrava- se. Quando o tio a viu, avançou pra cima, para dar-lhe um tapa.Porém, foi impedido por Brennan, que segurou a mãe dele antes que acertasse a sobrinha, um policial que estava presente retirou Otávio da sala.O Delegado ficou “puto” com a ousadia do homem:“Você está louco!!! Como se atreve a levantar a mão para uma mulher em minha delegacia? Se tivesse acertado essa moça, você quem ficaria preso aqui no lugar dela!! Nada justifica sua agressão, tudo está sendo resolvido.”Otávio, sem razão, começou a difamar a sobrinha, gritando que ela era uma sem-vergonha e criminosa!O delegado pediu que ele esperasse lá fora e foi colher o depoimento da moça. Brennan como advogado participou do depoimento.“Eveline, sobre as acusações que você está respondendo, o que tem a dizer? Primeiro nos fale sobre as agressões que seu tio lhe acusa.”Eveline muito abalada, se esforçou para se acalmar, depois falou:“Meu tio sempre foi rude, desse jeito que vocês viram agora, ele não aceitava o fato deu estudar aqui na capital, porque ele precisava que eu cuidasse da minha avó. Então eu o desafiei, bati o pé que viria, ele ficou bravo e me deu vários t***s no rosto, na hora da raiva eu revidei e joguei suco nele. Ele puxou meu cabelo e deu mais outro tapa, eu saí de casa e fui direto para a delegacia prestar queixa, fiz um boletim de ocorrência por agressão no mesmo dia. Ele também fez um boletim contra mim, acusando de agressão. Sendo que foi ele que me agrediu.“Essa parte ele não nos contou. Você tem esse boletim de ocorrência?”Perguntou o Delegado.“Não tenho, deixei com minha avó.”“Não se preocupe, dá para conseguir outra cópia na delegacia de origem. Vamos providenciar! Agora me conte sobre o delito de furto que ele menciona na queixa.”Ela esclareceu com honestidade:“Eu decidi que viria estudar na capital de qualquer forma, senão perderia o curso, para isso, eu tinha pouco dinheiro, então peguei uma quantia escondido da minha avó e fugi!”“Também é justificável e não seria um crime tão grave, você não ficaria presa por isso.E por último, nos conte sobre o Delito de falsidade ideológica.”“Como eu queria estudar e era menor de idade, minha avó era minha tutora, jamais permitiria e muito menos assinaria minha matrícula, então eu tive que falsificar a assinatura dela, pedi o formulário a atendente da faculdade e falei que levaria para minha avó assinar, mas, eu mesma assinei, e foi isso.”“Obrigado por esclarecer os fatos, vou encaminhar seu depoimento ao fórum e o juiz irá agendar uma audiência para dar um desfecho ao caso.” O delegado analisou que não eram crimes graves, Eveline justificou todos os delitos e também era menor de idade quando cometeu. No máximo poderia receber uma média socioeducativa, mas iria depender do juiz. O Delegado reuniu todos os envolvidos e explicou a situação, informando, que o caso iria para o fórum. “Senhor Otávio, já que sua mãe foi a principal vítima, ela poderá ser intimada para testemunhar.”Explicou o delegado.“Não será possível, pois minha mãe faleceu há quase um mês!” Eveline ao ouvir sobre a morte da avó, despencou no chão, sendo amparada por Brennan. Ela chorava descontrolavelmente, sentindo-se culpada pela morte da avó e por não ter despedido.Brennan levou Eveline para casa, no caminho, ela não falou nada, apenas pensava em toda situação com lágrimas nos olhos. Ele iniciou conversa:“Sinto muito pela sua avó!” Ela chorou a
Eveline estava muito tranquila com o desfecho da audiência. Ela continuou sua rotina de sempre, trabalhando, estudando e conversando com seu namorado e com sua amiga keille. Tinha concluído o primeiro semestre da faculdade e estava de férias.Já Brennan, sempre estava trabalhando bastante, à noite também estudava, porque pretendia participar do processo seletivo de uma vaga para delegado na polícia, nos finais de semana frequentava baladas com os amigos.Durante a semana, Brennan resolveu visitar sua mãe, mas ela estava em um evento da igreja, Salete já tinha ido embora. Ele encontrou Eveline adiantando a janta, ela estava de shortinho jeans e regata, estava calor nesse dia, deixando Brennan tenso ao vê-la com aquele look. Eveline ficou surpresa com a visita, o cumprimentou e perguntou se ele queria jantar. Ele respondeu que sim, pois ainda não tinha jantado. Os dois se serviram. Durante a refeição, Brennan perguntou:“Como está indo a faculdade e o trabalho?”“O trabalho está indo
Dona Izabel tinha vontade de encher Brennan de pancadas! Se segurou e o atacou com broncas pesadas:“Isso é muito feio, Brennan!!! Essa menina tem namorado, o que vocês estão fazendo não tem cabimento, isso é indecente!”“Mãe, foi só um beijo! Eveline não teve culpa, eu a provoquei e a beijei.”“Eu não sou criança Brennan, faz tempo que percebo que vocês estão com intimidades. Eu já tinha conversado com você que não iria aceitar esse tipo de imoralidade aqui dentro da minha casa. Não dá mais para Eveline ficar aqui, amanhã mesmo ela vai embora, já deu, já fiz minha parte por essa moça, agora ela vai se virar, pois quebrou minha confiança.”“Mãe, por favor, não faz isso, deixe ela aqui, eu não voltarei mais. Ela não tem pra onde ir!”Brennan apelou.“Eu não perdoo esse tipo de situação, você é meu filho e não pode deixar minha casa por causa dela, ela que tem que sair!” Dona Izabel falou firmemente! “Mãe, pelo amor de Deus, não faz isso, eu estou pedindo!”Ele implorou, preocupado com
A semana foi passando...Eveline não achava um lugar ideal para morar, estava desesperada, o prazo que Dona Izabel estipulou estava acabando, e ela caiu no choro! Sentou-se no chão do quarto começou a rezar, pedindo uma luz! No penúltimo dia do prazo, ela repensou na proposta do Brennan e não teve outra alternativa a não ser aceitar, era a solução mais viável naquele momento.No intervalo do estágio, ela ligou para Brennan, ele estava no trabalho muito ocupado, quando viu que era Eveline, imediatamente atendeu.“Brennan, me desculpe por ligar agora, nem sei se estou te atrapalhando, só queria falar que resolvi aceitar seu convite, vou ficar no seu apartamento, por enquanto, até achar um lugar para ficar. Mas, há condições, apesar de você estar me fazendo um favor!”Ele ficou aliviado e respondeu: “Que bom que você aceitou, vamos fazer o seguinte, a gente conversa pessoalmente hoje à noite, te pego na frente do prédio da minha mãe e a gente vai jantar, aí você me fala sobre as suas co
Ela saía do estágio antes, passava em casa para almoçar, agora almoçava no campus da faculdade, mesmo com pouco dinheiro, pois o apartamento do Brennan ficava um pouco mais longe.Quando voltou da faculdade, Brennan ainda não tinha voltado do trabalho, então ela aproveitava que estava sozinha para tomar um banho, fazer a janta e ligar para sua amiga Keille, enquanto cozinhava.Brennan chegou do trabalho e foi direto tomar banho, viu que a Eveline estava no telefone falando com alguém e não quis interromper. Vendo que Brennan estava em casa, ela se despediu da sua amiga e foi colocar a mesa. Ela tinha preparado uma deliciosa lasanha.Brennan saiu do quarto, vestido com regata, bermuda e bem perfumado. Eveline disfarçou a olhada que deu... Baixou a cabeça e virou para pia. Por sorte ele não percebeu a situação embaraçosa da moça.“Como passou a noite, dormiu bem?"Perguntou Brennan. “Dormi sim! O quarto é bastante confortável.”“Vou colocar um ar-condicionado para você ficar mais à vo
Quando Brennan chegou! Eveline contou sobre a entrevista, ele ficou muito feliz por ela. Mas, quando ela falou que estava procurando trabalho para ter uma renda fixa e sair de sua casa, ele já não ficou tão feliz.Pela manhã os dois tomaram café, a entrevista seria às 8h, Eveline se arrumou, fez uma maquiagem, vestiu uma roupa social, colocou um salto e pegou sua bolsa. Quando Brennan a viu, ficou de boquiaberta, a elogiou quase babando:“Nossa, como você está linda, está incrível!”“Obrigada!” Ela respondeu timidamente. Os dois tomaram café e ele ofereceu uma carona até o local entrevista, desejando boa sorte, foi embora aferventado.Eveline entrou no prédio e foi conduzida à sala do RH. Entregaram uma ficha para ela preencher. Na sala havia mais outras seis pessoas para a entrevista. A entrevistadora a chamou pelo nome, conduziu para outra sala e começou a interrogá-la.“Analisamos seu currículo e vimos que você tem os pré-requisitos que a instituição procura, o que chama mais noss
Eveline não queria causar nenhum mal-estar naquele lugar, ela sabia que estava comemorando algo muito especial com os amigos. Sem desistir, o homem a segurou pela cintura e forçou um beijo.Brennan, acompanhando todo assédio, não se segurou mais, saiu do seu canto e foi em direção ao homem, afastando Eveline e dando um soco no meio do rosto.Quando ela viu Brennan se assustou, se perguntando como ele apareceu ali do nada, ela o empurrou para que o homem não revidasse aquele soco. Porém, o sujeito veio com tudo, embriagado e com uma aparência cheia de ira. Brennan, rapidamente, sacou sua arma de trabalho e apontou para o homem, que logo recuou, levantando as mãos. As pessoas em volta ficaram apavoradas, algumas tentaram se esconder, Eveline foi empurrando o amigo para fora do bar, saindo pela rua procurando seu carro. Quando encontrou, o empurrou para dentro, pedindo para ele ir para casa e sair dali. Brennan se recusou!“Só vou se você vier junto!” A polícia apareceu no local pedin
“Rapaz, tire seu cavalo da chuva, pois não somos só amigos, essa gata já tem dono.” O amigo se desculpou constrangido. Eveline não tinha o hábito de consumir bebidas com álcool, só tomava vinho leve casualmente. Porém sob a influência das novas amigas, acabou exagerando no whisky e na vodka.Brennan quando se deu conta, ela já estava embriagada. Com dificuldade, ele a retirou dali. Ela mal conseguia se equilibrar. Nitidamente mudou o humor e o comportamento. Ele a colocou no carro e se despediu de todos. Eveline falava arrastado e sem moderação, não permitiu que Brennan colocasse o cinto de segurança. Depois de muita luta, ele colocou o cinto à força. No caminho, Brennan começou um sermão:“Você não deveria ter bebido tanto, já que não tem o hábito.”Na impulsividade ela reclamou: “Vá pra merda!”Ele achou engraçado, pois em sã consciência, ela jamais falaria aquilo. Já em casa, ele subiu do estacionamento com a amiga no colo, colocando-a na cama. Ela segurava seu pescoço se neg