"Infelizmente, ela foi encontrada baleada no seu apartamento." Eveline deu um grito de desespero "Não se preocupe, ela está viva, já foi socorrida e levada para o hospital.” Ainda abalada, ela afirmou: "Foi o Otton?! Ele tentou me matar, ele foi no apartamento me procurar, encontrou a Dominique e cometeu essa barbaridade!" "Eveline, tenha calma, tudo precisa ser averiguado. Vamos fazer o seguinte, vou acompanhar as investigações, você fica aqui com minha mãe. Solicitarei uma viatura para ficar aqui na frente do prédio e assegurar a integridade de vocês" "Não, eu preciso ir ao hospital, quero ver a Dominique, ela não tem ninguém, sacrificou a vida dela, por mim e pelo Matteo, eu preciso vê-la." "Não seja teimosa, fique aqui pela sua segurança." Ela insistiu: "Eu quero ver Dominique Brennan concordou convencido. "Então vou com você. O Matteo fica aqui com minha mãe." Eles saíram do quarto e conversaram com a Dona Izabel, explicando tudo o que aconteceu com a Dominique, a mulh
Bufando, ela respondeu que sim. "Então agora é minha vez." "Seja breve, por favor!" Ele tirou do bolso do paletó um papel e a entregou, Eveline abriu, se deparando com a nova certidão de nascimento de Matteo, com o sobrenome dele, olhando tudo com cuidado, leu em voz baixa o nome do filho na certidão: Matteo Rashid Di Moretti. "Já que o seu tio está preso e tudo foi esclarecido, eu preciso voltar para meu apartamento e quero levar o meu Filho." Eveline, suspirou profundo! "Mas, e eu? como fico, você só pensa em você?” Brennan respondeu: "Você pode vir junto com a Dominique." "Por que tudo tem que ser do seu jeito, Brennan?" Ele não respondeu, apenas ajeitou a poltrona mirou nos olhos dela e fez um pedido atrevido: "Esqueça o passado e volte para mim! Perdoe tudo que eu fiz, vamos tentar de novo, ainda permanecemos casados. Eu te amo, Eveline!" Ela respondeu irada: "Você está louco! não acredito que está me fazendo esse pedido! Brennan, você é egoísta, arrogante e descarado
“Tudo bem, mãe, mas você sabe que eu não concordo com isso, né! E o Pietro também não.” Ceci achava Eveline abusada, por não aceitar ir morar com Brennan de vez. "Mãe, mudando de assunto e aproveitando que a senhora e médica obstetra, há alguns meses, o Rui vem me pedindo um filho. Agora que estamos com estabilidade no nosso casamento, estou tentando engravidar e não estou conseguindo, realizamos alguns testes e esperamos o resultado ansiosamente. Estou preocupada, vou fazer trinta e dois e o Rui trinta e nove, precisamos ter um filho, o tempo está passando mãezinha!" “Ceci, não se preocupe, as vezes acontece do casal não engravida assim de primeira, tenha paciência, em breve esse filho chegará! Depois você me mostra os resultados desses enxames, também quero acompanhar.” Ceci disse carente: "Fico olhando o Matteo e fico imaginando como ele é lindo! Queria tanto ter um bebê como ele! E o meu nunca chega..." Matteo estava aprendendo a andar, também já falava algumas palavrinhas, b
Dominique também se manifestou em seguida: "Não tem problema, eu não vou, fico com o Matteo, Dona Izabel sai com você e a Eveline vai para sua apresentação e está tudo resolvido!" Constrangida com a situação, Eveline se posicionou: "Me desculpe, se eu estava sendo inconveniente Dona Bel, realmente eu evitava pedir que você ficasse com ele, mas era um momento muito importante para mim. Isso não irá se repetir, eu prometo cuidar do meu filho!" "Não se preocupe, ele é meu neto, você não está sendo inconveniente, eu gosto de ficar com ele e aproveitar o tempo para criar memórias afetivas, isso é importante para mim e para ele." Depois daquele impasse, Eveline saiu de casa e foi direto para o trabalho do Brennan. Ele a cumprimentou com um beijo na bochecha, pedindo para ela se sentar e sentou-se do outro lado da mesa. "Precisamos conversar!” Disse Eveline direta. “Do que se trata?” "Eu quero sair da casa da sua mãe, urgentemente!" "Ok, meu apartamento está de portas abertas para r
"Dominique, você nem imagina o susto que eu tive em ver o Brennan lá sentado, de braços cruzados, me encarando! Me senti tão intimidada e nervosa, quase que ele atrapalhava minha apresentação. Ele ainda teve a ousadia de voltar comigo e vir o cominho todo brigando." "Filha, você precisa decidir sua vida com o seu marido, isso não está te fazendo bem. Por que você não o perdoa e volta pra ele?" "Ai Dominique! Como já te falei outro dia, o Brennan não merece, não! Eu quero que ele sofra, como eu sofri. Ele me fez tanto mal, que acho é pouco ele ficar me cortejando, se consumindo de ciúmes. Para mim, isso seria uma vingança!" Eveline às vezes desabafava com Dominique sobre sua relação com Brennan. A senhora desejava que os dois se entendessem logo, pois os admirava e achava um belo casal. “Dominique, amanhã quero combinar com você pra gente ir à consulta do Matteo a tarde, e depois daremos uma passadinha no shopping, quero comprar umas coisinhas pra gente, vamos gastar o dinheiro daq
Em meio ao caos, ela pegou a bolsa do menino e correu até um hospital para socorrer o filho. Já no pronto socorro, entregou o filho, desfalecido a um enfermeiro. De imediato, Matteo foi encaminhado para uma UTI e depois fez uma Tomografia onde foi constatado um traumatismo craniano, o menino caiu de cabeça durante a queda. Eveline ficou atormentada, naquela cidadezinha, sem ninguém para contar, pensando o tempo todo no Brennan, com medo que ele descobrisse o que aconteceu com o filho. Por um momento ela pegou o celular e pensou em ligar para Dominique, mas sabia que estava sendo monitorada e desistiu. Ela foi amparada pelos próprios enfermeiros do hospital. Eveline passou a noite ao lado do Matteo, sem ao menos dar um cochilo. No outro dia, Matteo passou por enxames e foi retirado da sedação. Por volta das 10h da manhã, o menino acordou um pouco enjoado e choroso. Eveline também chorava de alívio. Com os dias, Matteo ia se recuperando, chegando a ficar quatro dias hospitalizado.
Ela foi no horário favorável, próximo ao almoço do Brennan. Entrou na sua sala, puxou um choro e foi se explicando: “Brennan, precisamos conversar, eu te imploro!” Brennan já esperava que Eveline aparecesse no seu serviço. Por mais magoado que estivesse, seu coração não aguentava vê-la sofrendo. “Vamos almoçar!” Ele falou carrancudo. Os dois saíram para um restaurante próximo. “Eveline, o que deu na sua cabeça? Por que causou todo esse transtorno na minha vida? Você sabia que estava cometendo um crime sequestrando meu filho, sabia que a guarda dele estava comigo. Você nunca deveria ter tirado o meu filho da casa da minha mãe sem minha autorização. E agora, olha o seu estado! Achava mesmo que eu não iria te encontrar? Você poderia cavar um buraco e se esconder dentro, que eu iria te achar.” Ainda abatida, ela respondeu justificando seu ato: “Sinto muito pelo que aconteceu, eu só quis dar um tempo, tirar umas férias, eu não pretendia fugir! Você estava me sufocando demais c
Dona Izabel interferiu: “Ceci, já chega! Tudo já foi resolvido! Não quero mais essa discursão aqui em casa!” Eveline se sentia um pouco incomodada com o desabafo da cunhada, ela sabia que em alguns pontos Ceci tinha razão, então com poucas palavras procurou apaziguar a relação: “Ceci me desculpe pelo mal-estar que causei. Esse problema é meu e do Brennan, sinto muito por ter afetado toda sua família!” Ceci, se despediu da mãe e deixou o apartamento, sem engolir as desculpas de Eveline. Salete, da cozinha, acompanhava tudo, pensando: “Que família problemática!” Os dias passaram... Eveline, sem se importar com Ceci, no primeiro, segundo e terceiro dia, cumpriu o combinado com Brennan de passar apenas três horas com o filho e voltar para seu apartamento, porém, no quarto dia ela se deitou com Matteo e os dois acabaram dormindo. Dona Izabel, com dó, não querendo acordá-la, permitiu que ela ficasse por lá. Eveline acordou no outro dia, pediu desculpa a Dona Izabel por ter passado a