"Dominique, você nem imagina o susto que eu tive em ver o Brennan lá sentado, de braços cruzados, me encarando! Me senti tão intimidada e nervosa, quase que ele atrapalhava minha apresentação. Ele ainda teve a ousadia de voltar comigo e vir o cominho todo brigando." "Filha, você precisa decidir sua vida com o seu marido, isso não está te fazendo bem. Por que você não o perdoa e volta pra ele?" "Ai Dominique! Como já te falei outro dia, o Brennan não merece, não! Eu quero que ele sofra, como eu sofri. Ele me fez tanto mal, que acho é pouco ele ficar me cortejando, se consumindo de ciúmes. Para mim, isso seria uma vingança!" Eveline às vezes desabafava com Dominique sobre sua relação com Brennan. A senhora desejava que os dois se entendessem logo, pois os admirava e achava um belo casal. “Dominique, amanhã quero combinar com você pra gente ir à consulta do Matteo a tarde, e depois daremos uma passadinha no shopping, quero comprar umas coisinhas pra gente, vamos gastar o dinheiro daq
Em meio ao caos, ela pegou a bolsa do menino e correu até um hospital para socorrer o filho. Já no pronto socorro, entregou o filho, desfalecido a um enfermeiro. De imediato, Matteo foi encaminhado para uma UTI e depois fez uma Tomografia onde foi constatado um traumatismo craniano, o menino caiu de cabeça durante a queda. Eveline ficou atormentada, naquela cidadezinha, sem ninguém para contar, pensando o tempo todo no Brennan, com medo que ele descobrisse o que aconteceu com o filho. Por um momento ela pegou o celular e pensou em ligar para Dominique, mas sabia que estava sendo monitorada e desistiu. Ela foi amparada pelos próprios enfermeiros do hospital. Eveline passou a noite ao lado do Matteo, sem ao menos dar um cochilo. No outro dia, Matteo passou por enxames e foi retirado da sedação. Por volta das 10h da manhã, o menino acordou um pouco enjoado e choroso. Eveline também chorava de alívio. Com os dias, Matteo ia se recuperando, chegando a ficar quatro dias hospitalizado.
Ela foi no horário favorável, próximo ao almoço do Brennan. Entrou na sua sala, puxou um choro e foi se explicando: “Brennan, precisamos conversar, eu te imploro!” Brennan já esperava que Eveline aparecesse no seu serviço. Por mais magoado que estivesse, seu coração não aguentava vê-la sofrendo. “Vamos almoçar!” Ele falou carrancudo. Os dois saíram para um restaurante próximo. “Eveline, o que deu na sua cabeça? Por que causou todo esse transtorno na minha vida? Você sabia que estava cometendo um crime sequestrando meu filho, sabia que a guarda dele estava comigo. Você nunca deveria ter tirado o meu filho da casa da minha mãe sem minha autorização. E agora, olha o seu estado! Achava mesmo que eu não iria te encontrar? Você poderia cavar um buraco e se esconder dentro, que eu iria te achar.” Ainda abatida, ela respondeu justificando seu ato: “Sinto muito pelo que aconteceu, eu só quis dar um tempo, tirar umas férias, eu não pretendia fugir! Você estava me sufocando demais c
Dona Izabel interferiu: “Ceci, já chega! Tudo já foi resolvido! Não quero mais essa discursão aqui em casa!” Eveline se sentia um pouco incomodada com o desabafo da cunhada, ela sabia que em alguns pontos Ceci tinha razão, então com poucas palavras procurou apaziguar a relação: “Ceci me desculpe pelo mal-estar que causei. Esse problema é meu e do Brennan, sinto muito por ter afetado toda sua família!” Ceci, se despediu da mãe e deixou o apartamento, sem engolir as desculpas de Eveline. Salete, da cozinha, acompanhava tudo, pensando: “Que família problemática!” Os dias passaram... Eveline, sem se importar com Ceci, no primeiro, segundo e terceiro dia, cumpriu o combinado com Brennan de passar apenas três horas com o filho e voltar para seu apartamento, porém, no quarto dia ela se deitou com Matteo e os dois acabaram dormindo. Dona Izabel, com dó, não querendo acordá-la, permitiu que ela ficasse por lá. Eveline acordou no outro dia, pediu desculpa a Dona Izabel por ter passado a
Eveline contestou o rejeitando: “Você é muito atrevido, não vou admitir que fique me assediando!” Ele virou o corpo dela de frente para si e expressou zangado: “Até quando vamos permanecer assim, ein? Você é minha mulher e precisa cumprir o seu papel. Não aguento mais seu desprezo. Não seja marrenta, volte para mim.” “Brennan, já falei, me solte!” Eveline exigiu com hostilidade. Ele a prendeu mais forte e perguntou com tom raivoso: “Me fala, alguém te tocou? O Otton ou o Cesar te tocaram? Com quem você esteve quando ficou longe de mim?” Eveline se sentiu desrespeitada com aquele interrogatório, o encarando com indignação, pensou em dar uma bofetada no rosto dele, mas, mudou de ideia e respondeu com semblante calmo: "Sim, eu saí com outro homem, seis meses depois que o Matteo nasceu, eu conheci um rapaz em uma casa noturna. Saímos quase todos as noites e nos divertimos bastante. Ele era lindo! Loiro de olhos azuis, igual o Maycon!" Brennan permaneceu paralisado. Sabia q
Eveline arregalou os olhos e entrou em pânico ao ver o marido, se perguntando como ele descobriu que ela voltaria naquele dia.Relutante em se aproximar, ela pensava: “Ele vai me machucar!” Brennan estava com óculos escuros e bem arrumado com uma expressão séria e carregada, esperando a esposa. Amedrontada, ela foi se aproximando, sem falar nada, Brennan pegou a sua mala e a puxou com a outra mão. Ele abriu o porta-malas do carro, jogou a mala dentro, abriu a porta do passageiro pedindo que ela entrasse, dando partida em seguida. Depois de um silêncio angustiante, Brennan quebrou o momento perguntando: "E aí, se divertiu bastante com aquele ‘negão’?" Nesse momento, Eveline estava distraída enviando mensagens para Dominique e não prestava atenção no que ele falava. O homem cheio de ira, vendo que foi ignorado, tomou o telefone a força da mão dela. Sentindo-se intimidada, ela respirou fundo e disse: "Brennan, vamos conversar pacificamente, se você me tratar com grosseria e trucu
Brennan perguntou preocupado: “O que ouve? Onde ela está?”“Não se preocupe, agora ela está bem, segundo ela mesma, está gravida!”Ceci revelou a fofoca na certeza de que o filho não era de Brennan e que naquele momento ele expulsaria Eveline de casa. Dona Izabel escutava a conversa zangada com Ceci.Brennan, tranquilamente, respondeu:“Que bom, serei pai de novo!”Ceci ficou chocada, pois duvidava que Brennan e Eveline estivessem saindo.Brennan beijou a mãe, saiu da cozinha e foi para o quarto ver a esposa. Dominique continuava com ela, quando Brennan apareceu, beijou o filho, pedindo que Dominique se retirasse, em seguida, deu um beijo amoroso na mulher.“Porque você não falou que eu iria ser pai de novo?”Ela respondeu serena:“Descobri ontem, não deu tempo de falar.”“Então vamos aproveitar a ocasião e contar para todos aqui hoje.” Eveline levantou e se arrumou. Na hora da ceia, Brennan a abraçou e soltou a notícia:“Família, é com muita alegria que comunico, que minha esposa e
O coração de Eveline disparou, ela saiu correndo até a sala e encontrou a sogra ligando para a filha Ceci. As duas saíram desenfreadas até o hospital, lá encontraram a Ceci que abraçou a mãe aos prontos. As três choravam inconsolavelmente. Os colegas de Brennan também estavam lá, esperando os parentes e relataram o acontecido: “Ele voltava de uma operação e foi alvejado na rua por quatro meliantes em outro carro, felizmente, o investigador e outro agente, que estavam juntos, não foram alvejados, o Delegado Di Moretti só sobreviveu porque usava colete a prova de balas.” “E os marginais foram presos?” Perguntou Ceci abalada. “Infelizmente não, eles estavam preparados e pegaram a equipe de surpresa, mas vamos encontrá-los... Eu prometo!” O hospital estava um caos, desde que Brennan deu entrada, era uma correria, um entra e sai de policiais, querendo saber o estado de saúde do colega, várias viaturas estavam em frente ao hospital em vigilância. A mídia também estava presente para f