CristinaQuando eu cheguei na clínica, estava tão nervosa e agitada que passei quase voando pela portaria do fundo, falei com o pessoal sem prestar atenção ao que eu dizia e corri para o vestiário pra me trocar.Tudo o que eu queria agora era focar no meu trabalho e esquecer que passei por uma situação constrangedora. Meu coração ainda estava acelerado. Tenho certeza de que se eu for medir minha pressão vai estar alta.— Oi... Que cara é essa?Simone parou ao meu lado me olhando guardar o vestido na bolsa. Eu já tinha tirado a corrente e enfiei no bolsinho de dentro. As flores eu acabei esquecendo no banco de trás do carro dele.— Nada - respondi fechando a porta do armário.A resposta não adiantou muito porque ela me puxou de lado e me fez sentar no banco no corredor.— O que foi, Tina. Aconteceu algo com sua mãe?— Não, ela está bem, graças a Deus.— Então o que foi? - levantou a mão — Você está pálida e não está bem, eu sei. Seus olhos estão muito acesos, você parece elétrica. O qu
Parte 1...NortonQuando parei o carro me veio do nada uma ideia, depois de ter visto as novas encomendas feitas por um cliente que tinha vindo do Chile para comprar na empresa.O homem tinha encomendado uma lancha moderna muito bonita e rápida. Seria entregue em seis meses. Ele fez várias modificações que deixaram a lancha ainda mais funcional.Entrei em casa apressado, chamando por minha mãe. Passei por uma empregada e lhe perguntei.— Ela está na biblioteca.— Obrigado.Fui depressa para a biblioteca e minha mãe já estava saindo. A segurei pelo braço e fiz que voltasse e se sentasse no sofá ao meu lado.— O que foi, menino?— Mãe, você sabe que eu fui jantar com a Cristina.— Sim, eu sei - ela fez um bico inclinando a cabeça — O que houve, Norton? O que você fez?— Nada - dei de ombros me fazendo de inocente — O jantar foi ótimo, a gente conversou muito, mas não é sobre o jantar, é outra coisa.— E o que é?— Bom, você sabe que eu sou muito agitado - comecei devagar, assim ela pode
Parte 2...— Não seja tão desconfiada, Cristina - mexi em seu cabelo porque sei que ela gosta — Você precisa relaxar um pouco, sair, curtir a vida.— Concordo!Olhamos para o lado e Simone estava parada nos observando com um sorriso enorme.— Simone!— Ela é bem difícil de levar, mas quando você ganha o coração dela, fica dócil - sorriu — Leva sim e se ela não quiser ir, você a sequestra - falou rindo — Eu te ajudo a encobrir os rastros.Dei risada com a colega dela e também pela cara que ela fez, ficando boquiaberta.— Olha, essa ideia é ótima - disse rindo.— Você nem pense nisso - ela apontou o dedo para mim — E você vá procurar o que fazer.A amiga dela saiu rindo e seguiu pelo corredor.— E então, vamos? - ergui a sobrancelha.— Agora?— É sim. Minha mãe deve estar na sua casa agorinha mesmo, pegando sua mãe para levar lá para casa.— E minha mãe aceitou assim, fácil? - desconfiava de mim.— Claro, nossas mães são muito amigas.Ela ficou mordendo o lábio e olhando meio de lado. S
Parte 1...CristinaSair dessa forma com ele é arriscado, eu sei bem disso. Espero que ao retornar eu ainda tenha meu emprego ou vou infernizar seus ouvidos até que me consiga de volta.Seguro minha respiração para não deixar tão na cara que estou nervosa. Eu sei bem que ele quer esses dias comigo para termos mais intimidade, mas não sei se eu sou capaz.Eu admito, gosto dele. Até hoje foi o cara que mais mexeu comigo desde a primeira vez em que o vi. E meu corpo responde ao seu toque de uma forma única. Isso nunca me aconteceu antes com os outros namorados que eu já tive e era fácil me afastar deles.Com Norton não era assim. Se eu fechar os olhos posso sentir de novo tudo o que senti na noite do jantar. E de como foi difícil pedir para ele parar porque no fundo eu também estava querendo.Ele está falando sobre o passeio, mas eu estou com a mente focada em outra coisa. Tenho que decidir o que vou fazer quando ele investir pra cima de mim. Eu sei que ele vai fazer isso. Olho para ele
Parte 2...O azul dos olhos dele era quase tão escuro quanto a água mais profunda. Olhei dele para o mar e engoli em seco. Eu poderia me afogar em ambos rapidinho.— Vem, vamos descer - pegou minha mão.— Mas e a direção do iate? - ergui as sobrancelhas.— Não se preocupe - ele riu — Está no pilot automático e vai certinho para onde o programei.— Mesmo? - fiz uma careta duvidando.— Tem que confiar em mim, pequena - alisou meu rosto com a costa da mão.Esse modo dele falar me deixa ainda mais indecisa. Eu não queria ser assim. Queria decidir e pronto, mas sou um pouco medrosa. Pelo menos nessa questão. Eu sei que posso manter minhas ideias, mas fico balanceada quando encontro alguém tão capaz como ele.Norton tem um jeito deiferente, é mais decidido e faz tudo parecer tão fácil. Desço a escada segurando a mão dele. Será que eu sou uma dessas garotas chatas que problematizam tudo?Não seria um exagero de minha parte não aproveitar tudo o que estou vivendo agora ao lado dele? E ele é
Parte 3...Sei que acabo de dar carta branca para ele fazer o que quiser comigo. Estou liberando minha restrição e me entregando em um voto de confiança em suas mãos. Fechei os olhos quando ele lambeu meu pescoço e mordeu minha orelha de leve.Então ele ergueu meus braços e puxou minha camiseta para cima, jogando de lado no sofá. Minha respiração estava acelerada e ele encarou meus seios cobertos apenas pelo delicado sutiã rosa claro.— Norton...— O que? - me beijou enquanto abria o fecho atrás.Eu queria falar, mas travei quando ele puxou o sutiã e revelou meus seios. Foi a primeira vez que um homem me viu assim. Fiquei um pouco envergonhada. O que ele acharia?— Linda.Disse rouco e baixou a cabeça, abocanhando meu seio e isso me fez até dar um pulinho em seu colo pois foi quase como um choque. Ele segurou e rodou meu mamilo com a outra mão, enquanto sugava meu seio devagar, sua língua girando por meu mamilo.Apertei seu ombro e mordi o lábio diante da sensação gostosa que desceu d
Parte 4...A pressão do momento, de suas carícias, me fizeram afastar mais as pernas e fiquei completamente aberta para ele que continuou os movimentos com os dedos, aumentando o entra e sai, mas não ia fundo.Algo dentro de mim foi mudando e meu corpo foi se enchendo de uma energia mais pesada, mais forte, que me puxava, me arrepiava. E quando a tensão do prazer finalmente explodiu dentro de mim pela primeira vez, eu apertei o lençol da cama enfiando as unhas com força e gritei, gemendo alto que ecoou pelo quarto.Senti todos os meus músculos se apertando e o prendi dentro de mim, tremendo as pernas e respirando acelerado. Era como se eu tivesse pulado de um penhasco muito alto e mergulhasse de cabeça em uma piscina de creme. Era doce, era fofo, era delicioso e era viciante.Eu não sou de falar palavrão, é raridade, mas puta merda, que sensação absurda de boa foi essa?Norton veio para cima de mim e me beijou, enfiando os dedos entre nossas bocas, me fazendo provar de meu gosto, de m
NortonPorra, que vacilo que eu dei. Eu costumo sempre me cuidar e usar preservativo com as mulheres que ando, porque não confio nelas. Agora com Cristina eu nem parei para pensar nisso. Acho que fiquei confiante demais quando ela me revelou que ainda era virgem.Soltei o ar devagar, esfregando o cabelo. A sensação de pele contra pele era outro nível. E quando ela me apertou dentro de seu corpo e eu gozei nela foi incrível. Não consegui nem me mexer para sair de cima dela, apenas me derramei todo.Olhei para baixo. Meu pau está sujo com alguns traços de sangue e vi que o lençol também tinha marcas. Nada demais, algumas gotinhas para comprovar que eu estava mesmo errado.Minha presunção de que na idade dela não poderia ser virgem foi para o espaço. Isso foi um tapa na minha cara e uma revelação de que sou mesmo muito egocêntrico. Pensei apenas em mim e na minha vontade de jogar na cara de minha mãe que eu não fui feito para casar e que ela estava enganada sobre a filha da amiga. Grand