Samira ajeitou o vestido em seu corpo e se olhou no espelho com um sorriso, bobo, no rosto. Os seus cabelos estavam soltos, enquanto ela usava um vestido prateado que marcava a sua cintura, com uma abertura em sua coxa. Possuía um decote generoso. Colocou as suas sandálias de saltos e saiu de um dos quartos do palácio do rei Hashib com a sua mãe ao seu lado.
O rei havia chamado Mahir e Samira para passarem a noite anterior ao seu noivado no palácio. Ambos aceitaram, mas dormiriam em alas separadas. Samira desceu as enormes escadas enquanto olhava para os convidados sorrindo. Ela emanava tranqüilidade e sensualidade, olhou para baixo e viu Mahir de costas para ela. Caminhou segura sempre olhando em sua direção.
Mahir estava parado, tranquilamente, tomando seu champagne quando viu os o
Mary chegou à festa junto com Jihad logo após a entrada de Yoon Hee e Hassan. Enquanto eles circulavam entre os convidados Mary optou por ser discreta e permanecer em um canto, apreciando a festa sozinha em silencio. Pegou uma taça de champagne do garçom que passava e sorriu ao ver Yoon Hee ao lado de Hassan, sorrindo. Ela desejava que sua amiga percebesse por quem começava a se apaixonar, verdadeiramente, e não sofresse tanto. Estava tão distraída que não percebeu um homem se aproximar dela.–O que uma mulher tão linda faz sozinha aqui no canto? – Karim perguntou divertido ao vê-la virar-se assustada – não me diga que estava esperando por mim?–Me assusta e ainda quer que eu tenha pesadelos ao me imaginar com você? – p
Hassan abriu os olhos e fez uma careta de dor, olhou ao redor e percebeu estar em um hospital, tentou se levantar mais viu seu ombro esquerdo enfaixado. Olhou para o lado e viu Jihad sentado, cochilando, no sofá. Sorriu e ao lembrar-se do que havia acontecido chamou desesperado pelo seu secretario.–Senhor, que bom que acordou – Jihad falou aliviado – ficamos tão preocupados com o senhor.–Cadê Yoon Hee? O que houve no noivado após o tiro? – perguntou eufórico. – Ela está bem?–É melhor se acalmar se não a enfermeira virá aqui e lhe aplicará um calmante. Sua esposa está bem, fique tranqüilo. Assim que o senhor foi atingido à equipe de segurança entrou
Lana se desesperou ao ligar para o homem que havia contratado e o telefone dar na caixa postal. Ela pressentiu que algo estava errado. Ligou para Hassan e o secretario dele atendeu dizendo que o Sheik encontrava-se no hospital. Desligou o celular e desesperou-se.–Será que o idiota atirou na pessoa errada? Hassan nunca iria cair do cavalo. Droga – ela disse largando o telefone em cima do sofá na sala, foi para o quarto, arrumou-se rapidamente e saiu em direção ao hospital. Ela precisava averiguar o que havia acontecido. Entrou em seu carro dirigindo apressada, parou em frente a uma loja de flores, comprou o primeiro arranjo que viu e seguiu chegando ao hospital minutos depois. Falou com a recepcionista, mas não conseguiu descobrir o numero do quarto de Hassan, saiu andando furiosa pelo hospital ate esbarrar-se em alguém.
Mary caminhou para a entrada do hospital e estranhou ao ver Yoon Hee saindo furiosa, acompanhada de quatro seguranças. Andou ate ela, parando em sua frente com o semblante confuso.–Não deveria estar lá dentro com seu marido? – perguntou curiosa.–Aquele idiota. Ele já recebeu toda a atenção que merecia hoje – disse fazendo uma careta – não acredito que fiquei tão preocupada com ele para na primeira oportunidade ele se jogar para cima de Lana.–Como? Não entendi.–Lana veio visitá-lo e pela marca de batom em seus lábios, ocorreu mais do que uma simples conversa entre eles – falou olhando para o chão &ndas
Hassan saiu do hospital acompanhado pelo seu secretario juntamente com um grupo de seguranças. Seu pai não o visitou nenhuma vez enquanto Mahir era mantido preso em seu palácio com Samira. Ele entrou no carro e ao sentar-se atrás deixou a sua cabeça pender para trás ao encontro do encosto do assento. A viagem fora feita no mais repleto silencio e tranqüilidade. Ao chegar a seu palácio ele sorriu ao ver os empregados em fila única, o esperando na entrada. Cumprimentou-os e ao entrar dirigiu-se para o seu quarto. Deitou-se e não demorou em dormir. Ele não estava com animo para resolver as questões políticas de Abu-Dhabi aquele dia.Jihad sorriu antes de adentrar o quarto de Yoon Hee, a encontrou sentada na poltrona lendo um livro. Aproximou-se e depositou a bandeja com algumas frutas em sua frente.
Karim olhou espantado para Hassan enquanto assimilava o que havia acabado de escutar.–Mas porque querem seqüestrar Yoon Hee? Não entendo – Karim disse surpreso – é ridícula a idéia de pedir resgate ao príncipe de Abu-Dhabi.–Eu sei, mas tenho a sensação de que não queriam seqüestrá-la e sim matá-la.–Como?-O modo como ele estava disposto a atirar, o rosto dele a mostra. Tudo estava direcionado para um possível assassinato.–Imagina quem foi o mandante?–Não. Pensei em ser a pessoa que quer derrubar a nossa família, mas eles não g
Hassan beijou Yoon Hee com ardor, sorrindo intimamente ao vê-la procurar por ele. Ele não sabia o que acontecia com ele, mas ao pensar que ela poderia fugir com Mahir, a única coisa que vinha em sua cabeça era engravidá-la para ela ser obrigada a ficar com ele, entretanto ao mesmo tempo em que pensava nisso martirizava-se com a idéia de ter alguém ao seu lado forçadamente. Espantou esses pensamentos de sua mente, voltando a sua atenção para a mulher em sua frente. A afastou para recuperar o fôlego e viu as suas faces avermelhadas.–Venha – ele disse segurando em sua mão – não poderei carregá-la desta vez, mas na próxima compensarei – falou sorrindo enquanto a guiava ate a sua cama. A fez deitar-se em meio aos travesseiros. Ele retirou a sua blusa com cuidado e de
Uma mulher saiu apressada de um carro preto, sendo seguida por três seguranças. Ela era Yoon Hee. Ela entrou na Universidade de Abu-Dhabi ofegante. Havia acordado tarde e estava atrasada para a aula de historia da arte moderna. Correu pelo pátio vazio e ao virar em um corredor esbarrou-se em alguém, fazendo com que os livros que estavam na mão dessa pessoa caíssem no chão. Olhou primeiro para os livros e repudiou-se em pensamento por se atrasar mais alguns minutos. Abaixou-se para recolher o material, e ao pegar um livro a sua mão tocou na da pessoa. Olhou para cima e viu um homem asiático. Ele possuía olhos pretos, puxados, um cabelo igualmente preto e um sorriso nos lábios.– Byeonmyeong – o homem falou a encarando, segundos depois lembrou-se aonde estava e falou em inglês – me desculpe.