Até que escutam a voz de Natália vindo da sala e se afastam de imediato, ela entra na cozinha vestindo apenas uma camisa de Alexandre, percebendo o clima que havia no ambiente e questiona em busca de uma resposta.— Algum problema aqui?— Nenhum, estava só perguntando para Tereza onde estavam as taças.— Senhorita, por favor vista-se de forma apropriada, afinal vocês não estão sozinhos na casa, deveria ensinar bons modos para sua futura noiva senhor Gutierrez.— Que mulherzinha abusada, não vai falar nada querido?— Nesse caso ela tem razão, já pensou o que minha mãe iria falar se te visse vestida assim no meio da cozinha?Tereza caminha rapidamente para seu quarto, entra e fecha, aporta levando as mãos ao seu peito, depois irritada com ela mesmo comenta em voz alta.— Que loucura foi essa, Tereza.Alexandre chama Natália para o quarto, porem sem clima para mais nada ele apenas diz que está cansado e ela sem entender ainda faz uma tentativa, mas ele parecia estar com o pensamento long
Para sua surpresa, quando chegaram na escola, Natália estava os esperando, os quatro entraram e foram informados que primeiro precisariam assistir à apresentação das crianças no teatro, o que logo a secretária começou a reclamar.— Afff essas apresentações de crianças é um tédio, nem sei porque as mães choram tanto.— Talvez, não saiba por não ser mãe, ou por não gostar de crianças, nesse caso não sei o que veio fazer aqui.— Vim acompanhar meu noivo.As cortinas se abriram e as crianças começaram a se apresentar, Alexandre o tempo todo com o celular na mão não percebeu quando a filha entrou vestida com uma fantasia de fada.***Narrado por Tereza***Sofia entrou vestindo uma linda fantasia de fada, parecia empolgada até que percebi que ela parou de dançar, olhei para Alexandre que estava sentado ao lado de sua noiva e ele estava olhando para o celular, de repente se levantou para atender uma ligação.Sofia, com os olhos cheios de lágrimas, saiu do palco e eu claro corri até lá, para t
Ao ver a mãe desacordada, Alexandre entra em total desespero, começa a chamar por ajuda, Tereza que escuta os gritos e desce correndo.— Que aconteceu?— Não sei ela desmaiou.— Pega o telefone dela e liga para a médica, deve estar aí na agenda.— Como sabe?— Sua mãe é organizada demais para não ter essas informações no celular.Vendo Alexandre totalmente perdido, Tereza liga para a emergência que enviou uma ambulância que chegaria em poucos minutos, Alexandre não quis entrar no carro; por isso, Tereza teve que acompanhar, ao chegarem no hospital, a médica de Eugênia, a doutora Mada já os aguardavam.— Preciso saber o que houve para ela desmaiar.— Estávamos discutindo.Tereza cruza os braços olhando para Henrique, fechando sua cara, demonstrando toda sua indignação, porem ele que fez de conta que não percebeu a cara feia da jovem que o encarava, depois Mada pede que aguardem na sala de espera.— Não acredito que foi discutir com a sua mãe, sabendo que ela não andava bem, o que tem n
***De volta a Narradora***Pela manhã, Tereza acordou cedo, precisava arrumar Sofia para ir à escola, estava com o número do advogado que Eugênia teria lhe entregue, no caminho para escola ela ligou e combinou de se encontraram em uma hora.— Senhorita Tereza, certo?— Sim, senhor, sinto muito ter que o procurar num momento como esse, mas dona Eugênia havia me pedido para te ligar.— Quer dizer que vai aceitar a proposta dela?— Sinceramente, depois do senhor Gutierrez ter praticamente me arrastado até o escritório querendo saber dessas ações, acho que ela tinha razão, ele parece só pensar nessa empresa, eu entendo é o que mantêm a família, mas a mãe está em coma no hospital.— Eu entendo senhorita, Eugênia tinha uma preocupação devido à neta, mas acredite Alexandre é um homem bom, não entendo porque se tornou essa pessoa tão fria.— Então o que preciso fazer?— Bom, eu vou te ajudar nesse primeiro momento, infelizmente terei que marcar uma reunião com Alexandre e avisá-lo, eu creio q
Depois ainda preocupada com tudo que tinha acontecido, ela retorna para casa, no caminho conversa com Rodriguez, pois se preocupada com a reação de Alexandre.— Por que dona Eugênia fez isso?— Achei que…— Eu nunca deixaria aquele sujeito falar comigo daquele jeito, esteja certo que vou bater de frente, mas se for para defender Sofia.— Talvez seja por isso que ela te escolheu rsrsrs, Eugênia é uma mulher muito inteligente, observadora e acredita em destino.— Destino?— Sim, como vocês se conheceram, não acha que pode ser coisa do destino? Essa ligação sua com Sofia.— Que seja, mas agora, só espero que ela acorde logo, porque aquela casa vai virar um inferno.Ao chegar em casa, Sofia corre em sua direção, mesmo preocupada ela deixa as coisas tudo na mesinha e vai com a pequena para o quarto, pois precisava tomar um banho.***Narrado por Tereza***Eu estava preocupada, com o que dona Eugênia fez, e mais ainda ao saber da minha responsabilidade, mas quando cheguei e Sofia abriu aquel
Antes de dar início a essa bela estória de amor, deixe-me apresentar nossos personagens, mas antes preciso que saiba que eles também não acreditavam no amor, pelo menos ele o nosso personagem.Nossa aventura aconteceu em Buenos Aires (Argentina)..."Nosso protagonista Alexandre Gutierrez, 32 anos, CEO" - um homem íntegro, totalmente dedicado aos negócios da família, com 1,78 de altura, olhos claros, barba bem feita, sempre usando um terno escuro com camisa branca.Mas como sempre tudo tem um porquê, Alexandre como todo jovem burguês teve suas aventuras e um amor, Sabrina, os dois até mesmo por estarem no mesmo ambiente social acabaram tendo um relacionamento, pois o pai de Alexandre, era um empresário muito conhecido, chamado Armando Gutierrez, dono de uma grande empresa de exportação de café.A família de Alexandre era muito bem de vida, possuíam fazendas em várias cidades inclusive no Brasil, mas precisamente em Minas Gerais, após a morte de seu pai Alexandre assumiu os negócios da
***Narrado por Tereza***O sol ainda nem batia na janela quando me levantei para tomar banho e me arrumar para a entrevista, por ser uma pessoa ansiosa queria chegar cedo, odeio me atrasar seja para qualquer coisa.O problema é que acabei chegando cedo demais, as portas do prédio ainda estavam fechadas, tinha tomado apenas um copo de leite e estava com fome e sede, logo um dos seguranças saiu, achei que ele iria me pedir para sair dali, mas não estava enganada.— Segurança: Moça não pode ficar parada aqui na portaria.— Eu cheguei cedo para a entrevista, por isso estou aqui fora esperando.— Nesse caso pode esperar lá dentro, senhorita, pois já estão chamando os candidatos para entrevista.Eu então entrei no prédio ainda vazio, minhas roupas eram simples perto daquelas moças que trabalhavam ali, até me uma delas me chamar e a acompanho até uma pequena sala.— Tereza, certo?— Sim senhorita.— Meu nome é Clarisse, você veio por indicação da Maria.— Sim foi minha vizinha, ela trabalha
***Narradora***Após um voo estressante, o CEO Alexandre Gutierrez, enfim chega em BH, mas antes de irem para a fazenda ele informa que precisava passar na empresa para ver como estavam as coisas e elas iriam de lá, com o motorista, mas assim que chegou descobriu que precisava de um documento importante, pediu ao motorista que o buscasse rapidamente.— Mãe preciso do motorista para buscar um documento, pode esperar por meia hora? E ele já leva vocês.— Sem problemas, vou aproveitar e levar Sofia para comer, ela deve estar com fome.Ao entrarem na empresa, Sofia queria ir ao toalete, Eugênia claro pede que a babá a levasse, ela não pareceu gostar muito, mas a forma de Alexandre a olhou a fez mudar de ideia.***Narrado por Tereza***Estava ainda na minha primeira semana de trabalho e posso dizer que já acostuma com a falta de educação das pessoas rsrs, peguei meu carrinho e subi para levar as garrafas de café nos andares, assim que entrei no penúltimo, enquanto andava pelo corredor escu