***De volta a Narradora***Pela manhã, Tereza acordou cedo, precisava arrumar Sofia para ir à escola, estava com o número do advogado que Eugênia teria lhe entregue, no caminho para escola ela ligou e combinou de se encontraram em uma hora.— Senhorita Tereza, certo?— Sim, senhor, sinto muito ter que o procurar num momento como esse, mas dona Eugênia havia me pedido para te ligar.— Quer dizer que vai aceitar a proposta dela?— Sinceramente, depois do senhor Gutierrez ter praticamente me arrastado até o escritório querendo saber dessas ações, acho que ela tinha razão, ele parece só pensar nessa empresa, eu entendo é o que mantêm a família, mas a mãe está em coma no hospital.— Eu entendo senhorita, Eugênia tinha uma preocupação devido à neta, mas acredite Alexandre é um homem bom, não entendo porque se tornou essa pessoa tão fria.— Então o que preciso fazer?— Bom, eu vou te ajudar nesse primeiro momento, infelizmente terei que marcar uma reunião com Alexandre e avisá-lo, eu creio q
Depois ainda preocupada com tudo que tinha acontecido, ela retorna para casa, no caminho conversa com Rodriguez, pois se preocupada com a reação de Alexandre.— Por que dona Eugênia fez isso?— Achei que…— Eu nunca deixaria aquele sujeito falar comigo daquele jeito, esteja certo que vou bater de frente, mas se for para defender Sofia.— Talvez seja por isso que ela te escolheu rsrsrs, Eugênia é uma mulher muito inteligente, observadora e acredita em destino.— Destino?— Sim, como vocês se conheceram, não acha que pode ser coisa do destino? Essa ligação sua com Sofia.— Que seja, mas agora, só espero que ela acorde logo, porque aquela casa vai virar um inferno.Ao chegar em casa, Sofia corre em sua direção, mesmo preocupada ela deixa as coisas tudo na mesinha e vai com a pequena para o quarto, pois precisava tomar um banho.***Narrado por Tereza***Eu estava preocupada, com o que dona Eugênia fez, e mais ainda ao saber da minha responsabilidade, mas quando cheguei e Sofia abriu aquel
Antes de dar início a essa bela estória de amor, deixe-me apresentar nossos personagens, mas antes preciso que saiba que eles também não acreditavam no amor, pelo menos ele o nosso personagem.Nossa aventura aconteceu em Buenos Aires (Argentina)..."Nosso protagonista Alexandre Gutierrez, 32 anos, CEO" - um homem íntegro, totalmente dedicado aos negócios da família, com 1,78 de altura, olhos claros, barba bem feita, sempre usando um terno escuro com camisa branca.Mas como sempre tudo tem um porquê, Alexandre como todo jovem burguês teve suas aventuras e um amor, Sabrina, os dois até mesmo por estarem no mesmo ambiente social acabaram tendo um relacionamento, pois o pai de Alexandre, era um empresário muito conhecido, chamado Armando Gutierrez, dono de uma grande empresa de exportação de café.A família de Alexandre era muito bem de vida, possuíam fazendas em várias cidades inclusive no Brasil, mas precisamente em Minas Gerais, após a morte de seu pai Alexandre assumiu os negócios da
***Narrado por Tereza***O sol ainda nem batia na janela quando me levantei para tomar banho e me arrumar para a entrevista, por ser uma pessoa ansiosa queria chegar cedo, odeio me atrasar seja para qualquer coisa.O problema é que acabei chegando cedo demais, as portas do prédio ainda estavam fechadas, tinha tomado apenas um copo de leite e estava com fome e sede, logo um dos seguranças saiu, achei que ele iria me pedir para sair dali, mas não estava enganada.— Segurança: Moça não pode ficar parada aqui na portaria.— Eu cheguei cedo para a entrevista, por isso estou aqui fora esperando.— Nesse caso pode esperar lá dentro, senhorita, pois já estão chamando os candidatos para entrevista.Eu então entrei no prédio ainda vazio, minhas roupas eram simples perto daquelas moças que trabalhavam ali, até me uma delas me chamar e a acompanho até uma pequena sala.— Tereza, certo?— Sim senhorita.— Meu nome é Clarisse, você veio por indicação da Maria.— Sim foi minha vizinha, ela trabalha
***Narradora***Após um voo estressante, o CEO Alexandre Gutierrez, enfim chega em BH, mas antes de irem para a fazenda ele informa que precisava passar na empresa para ver como estavam as coisas e elas iriam de lá, com o motorista, mas assim que chegou descobriu que precisava de um documento importante, pediu ao motorista que o buscasse rapidamente.— Mãe preciso do motorista para buscar um documento, pode esperar por meia hora? E ele já leva vocês.— Sem problemas, vou aproveitar e levar Sofia para comer, ela deve estar com fome.Ao entrarem na empresa, Sofia queria ir ao toalete, Eugênia claro pede que a babá a levasse, ela não pareceu gostar muito, mas a forma de Alexandre a olhou a fez mudar de ideia.***Narrado por Tereza***Estava ainda na minha primeira semana de trabalho e posso dizer que já acostuma com a falta de educação das pessoas rsrs, peguei meu carrinho e subi para levar as garrafas de café nos andares, assim que entrei no penúltimo, enquanto andava pelo corredor escu
***Narradora***Nina terminava de deixar as garrafas nos andares e descia para almoçar quando foi avisada que deveria comparecer ao RH, preocupada foi rapidamente até lá, onde não teria notícias boas.***Narrado por Tereza***Estava me preparando para almoçar quando Clarisse mandou me chamar, achando que era algo de errado com algum documento fui rapidamente, assim que abri a porta ela parecia muito irritada.— Que ideia foi essa de pegar a filha da dona da empresa e andar com ela por aí?— Que filha de chefe? Espera a garotinha era filha do tal CEO? Aí meu Deus, mas posso explicar.— Por sua causa quase perdi meu emprego, Tereza, o homem desceu aqui furioso, tem noção da vergonha que passei por sua causa?— Eu posso falar com ele e explicar que a menina…— Está demitida Tereza, vá ao vestiário, troque de roupa e volte para receber seus dias trabalhados.— Mas...— Não tem, mas, agora vai por favor.Ah, fala sério, eu querendo ajudar e perdi meu emprego, se pensam que me arrependi, nã
***Narrado por Tereza***Naquela noite mal tive tempo de dormir direito, passei a noite toda guardando o que era mais importante para mim, pois os móveis que era muito velhos esse seriam doados ou jogados fora.Na mala, apenas a foto de minha avó, e uma caixa com as coisas que ela fazia questão de guardar, recordações e documentos importantes, depois me deitei e dormi um pouco, quando Maria foi embora era madrugada já.Quando despertei deixei que alguns vizinhos levassem algumas coisas, mas logo dona Eugênia me ligou dizendo que o motorista estaria vindo me buscar, porem que me levaria para o aeroporto.Eu, que nunca sai de minha cidade, estava agora indo para uma totalmente desconhecida.***Narradora***Já era noite quando elas chegavam na mansão, Tereza fica encantada com o tamanho e o luxo da casa, para ficar próximo do quarto de Cecília, Eugênia avisa que o quarto dela seria ao lado, mas que no de Sofia tinha uma cama caso quisesse.Tereza não acreditava no luxo, mas enquanto guar
***Narradora***No dia seguinte Tereza pega a pequena Sofia e as duas descem indo direto para a cozinha onde a jovem é repreendida pela cozinheira, pois como Alexandre ainda estava tomando o café iria se incomodar com o barulho da filha.— Ah, para com isso, Josefa, vou deixar a menina trancada no quarto, porque ele não gosta de barulho de criança, eu heim.— Só estou falando porque ele vai reclamar.— Deixa reclamar, não estou nem aí, cara mal-educado, acredita que me chamou de ladra ontem a noite?— Nossa, mas por quê?— Porque estava pegando algo para comer a noite.— Liga não, ele é assim mesmo.E como era de se esperar, Sofia começa a falar alto, ainda mais com as canções de Tereza para convencê-la de comer, então logo Alexandre chama Josefa que vai até lá.— Posso saber que barulho é esse aí? Estou tentando tomar meu café em paz.— É a Sofia cantando senhor, Tereza esta dando o café da manhã para ela.— Manda aquela babá vir aqui.Josefa de cabeça baixa caminha de volta para a c