Alexandre, não iria se livrar do final de semana com Sofia, mesmo que não pudesse ir ao cinema, teria que fazer algum passeio com a filha.Então, Tereza, sugere que ele leve Sofia naqueles parques dentro do shopping, ele claro na intensão de fazer Natália se aproximar da filha a convida.Não era difícil perceber que o passeio não agradava em nada a noiva de Alexandre, que ficou o tempo todo tentando convencer o noivo de fazer outra coisa, porem ao chegar no local, ela percebe que poderiam deixar a pequena, enquanto faziam outras coisas.— Moça, por acaso tenho que ficar aqui enquanto ela brinca?— Senhorita, o ideal é que os pais fiquem, pois não temos monitores para acompanhar as crianças.Mas Alexandre também não estava curtindo em ficar ali, observando, mesmo porque, nunca havia participado de qualquer atividade com a filha, acabando de concordar que ficar ali seria tempo perdido.— Bom, Sofia, não tem porque sair daqui, então vamos aproveitar, podemos fazer umas compras e jantar,
***Narrado por Tereza***Não troquei uma só palavra com aqueles dois, tamanho a raiva que sentia, pouco tempo depois eles chegaram, Alexandre querendo se justificar e Natália cheia de sacolas, que nem ao menos se preocupou com que tinha acontecido.Antes de mais nada, pedi que Josefa levasse Sofia, para um banho e a colocasse para dormir, pois estava tão preocupada quando eu saí, que ficou nos esperando na sala, coitada e pelo meu estado de nervosismos, não queria que a pequena visse a discussão.— Tereza, não precisava de tudo isso, afinal aquele lugar é cheio de seguranças.— Ah, cala sua boca, Natália e você, senhor Alexandre, era assim que pretendia se aproximar de sua filha?— Não achei que fosse demorar tanto, eu paguei uma pessoa para cuidar dela.— Esse é seu problema, acha que o dinheiro paga tudo, mas essa responsabilidade era sua, não protele para os outros. Agora se me dão licença, vou ver como Sofia está, espero que tudo isso tenha valido muito a pena, senhor Gutierrez, t
Após ouvir o que a pequena havia lhe contado, Tereza terminou de dar o banho, vestiu um pijama em Sofia, pediu que ficasse brincando, pois iria buscar um leite quente para ela, devido ao horário.A mesma desceu e na sala não havia ninguém, passou resmungando para si mesma andando apressada, pois tinha pressa de voltar antes que Natália e Alexandre descessem para jantar.— Filha, por favor toma esse leite aqui e fique assistindo desenho, eu já volto estar bem?— Onde, você vai mamãe?— Pegar uma cobra ali no quintal, por isso não quero que desça, pois é muito perigoso tá?— Você vai matar ela?— Vou ensinar que não se deve invadir o quintal dos outros, só isso, eu já volto.Após deixar Sofia comendo e ter colocado um desenho, Tereza desce e na sala dá de cara com Natália, que faz um comentário que seria um estopim para a sua fúria— E a pirralha foi fazer alguma reclamação rsrsrs.***Narrado por Tereza***Quando eu vi aquela marca no bumbum de Sofia, senti meu corpo inteiro tremer de r
— Filha, escuta a Natália não é uma má pessoa, apenas não sabe lidar com criança, então por enquanto ela não vai morar aqui.— Ela não vai mais morar aqui?— Não.— A vovó vai voltar um dia, para morar com a gente?— Infelizmente não, vovó agora vai cuidar da gente lá do céu.— E a minha mãe?— Você gosta da Tereza não é?— Sim e muito.Olhei em seus olhos e pude ver um brilho, quando ela falava de Tereza, eu senti um vazio, mas Sofia ainda era muito criança, com certeza não seria difícil reconquistar aquela garotinha. Me ofereci para ajudá-la se vestir, quando Tereza abriu a porta e ficou surpresa por me ver.— Está tudo bem aqui?— Papai veio me ajudar a trocar de roupa.— Está complicado vestir isso, não tenho a mínima ideia como fazer uma trança.Com um sorriso ainda discreto ela se aproximou de nós, Sofia se virou e Tereza com muita paciência começou a explicar como se fazia uma trança, ela começou e eu terminei, confesso que é muito mais fácil negociar uma venda uma saca de café
— Que está acontecendo Natália?— São pagamentos em contas em paraísos fiscais e comissões, feitas dessa forma para não pagar imposto— Como é? Quem autorizou isso? Isso é sonegação, pelo amor de Deus. Sabe o que essa mulher vai falar quando descobrir? Quer me fuder?— Só fiz o que o senhor Hernandez me pediu.— Chame ele aqui agora mesmo.As horas se passavam e Tereza vai embora, precisava pegar Sofia na escola e terminaria de fazer as conferências em casa, porém antes ela passa na sala de Alexandre, a secretária não estava na mesa, então ela bate na porta e abre e vê uma discussão que para ao ver que era ela ali.— Perdão, não tinha ninguém aqui, não queria atrapalhar.— Estou conversando com o nosso assistente fiscal.— Não combinamos de fazer uma reunião?— Sente-se se quiser?— Agora não posso, preciso buscar Sofia na escola, vou fazer meu curso que agora é online. Desculpe o senhor é?— Murillo Hernandez.— Podemos conversar amanhã?— Claro.— Ah, senhor Gutierrez, não esqueça h
— Por que acha isso?— Eu não sou burra, senhor Gutierrez, vi o jeito de Natália, aliás fico impressionada como vocês homens podem cair em algo assim, o que um par de pernas não fazem certo? Sinceramente o senhor sendo pai deveria ser mais cuidadoso.— Está me chamando de burro?— Tem outra coisa a se dizer?— Vamos aos fatos.Alexandre conta para Tereza tudo que aconteceu depois que ela foi embora, mas a jovem babá não se impressionava com nada que era dito, quando terminou ele ficou em silêncio, em seguida Tereza se levantou e caminhou de um lado para outro.— Então o que faremos?— Eu deveria deixar o senhor se ferrar, para aprender a ser um pouco mais inteligente, mas vamos fazer o seguinte, chamar o senhor Rodriguez, pois podemos acusá-la de roubo, exceto caso tenha um contrato de pagamento de comissão tem?— Acho que não, pelo menos não me lembro.— Lia pelo menos os documentos que assinava?— Não.— Para mim já chega dessa conversa.Tereza sai do escritório muito irritada, cami
— Então Natália, eu conversei com o nosso fiscal, ele disse que esses pagamentos são comissões que você recebeu certo?— É isso, comissão.— Você tem algum contrato onde lhe dá esse direito?— Não, mas tenho várias filmagens e troca de mensagens que posso usar para conseguir um bom dinheiro.— Chantagem, você quer dizer.— Chame do que quiser, achou que aquela surra ia sair de graça, não querida, agora você terá que me pagar de boa vontade, senão acabo com a moral do seu chefe.A secretária de Alexandre se levanta e sai da sala, deixando Tereza sozinha, que se levanta e calmamente se dirige até o RH da empresa, com Natália também estaria sendo demitido, o gerente fiscal e o segurança que entregou as gravações.Tereza entra na sala de Alexandre e avisa sobre as demissões, ele ainda fica apreensivo, principalmente quando vê que Natália foi chamada até o RH, ao descobrir sobre a demissão a mesma vai até a sala de Tereza. — Não pode me mandar embora.— Ah, posso, sim, além disso, estamos
Após o jantar, Tereza colocou Sofia para dormir, pois estava cansada demais, depois ela desceu para pegar seu computador e Alexandre ainda trabalhava.— Ainda trabalhando?— Estou preocupado com o que aconteceu na empresa, se Natália entrar com um processo serei desmoralizado, não sei ainda a proporção do prejuízo.— Porque não vamos à cozinha e tomamos um chá, um pedaço de bolo, deixe isso um pouco, vamos ter calma, pois vamos encontrar um jeito de resolver isso.Após a insistência de Tereza, Alexandre aceitou, eles entraram na cozinha e a jovem a sua frente preparou um chá, algo que ele sempre reclamou, agora algo necessário. Enquanto ela andava de um lado para outro, ele a observava.— Sabe preciso falar algo, quero te parabenizar por seu gesto com Sofia hoje. — Confesso que estou um pouco sem saber como lidar com ela.— Como assim?— Eu não me lembro da última vez peguei na mão da minha filha, fiquei com o coração acelerado, com medo dela recusar, medo de passar vergonha em ser r