CAPÍTULO 45 Lúcia Russo — O que vamos fazer aí? — me fiz de sonsa. — Quero te mostrá uma coisa, orquídea gostosa, ocê tá muito atirada, e eu tô loco pra pegá ocê. É disso que eu estou falando... aquele cowboy gostoso, me carregou de cabeça pra baixo, comigo encostando nos galhos, eu só via mato, e o meu cabelo espalhado de cabeça pra baixo, junto da nossa sombra no chão. Estava um ar fresco, o sol era forte naquele horário, típico daquela cidade, mas entre as árvores estava bom. — Eu num guentava mais, preciso me aliviar! Fica aqui orquídea rosa... — me colocou em pé, encostada numa árvore, abriu o cinto, puxando a fivela, e depois o zíper. Olhou para os lados, e então ergueu o meu vestido rasgando a minha calcinha vermelha numa única puxada. Pensei que fosse entrar com agressividade, mas ele encostou o corpo no meu, e levou aquela mão gostosa e áspera na minha bucet@. — Abre as perna pra mim, orquídea rosa, quero senti bem ela cum os
CAPÍTULO 46 Lucas Rodrigues Já percebi que é mió eu carcá uma aliança no dedo dessa muié, antes que o povo daqui arraste asa, pensando que ela tá soltera. Como ela foi sincera, e tem sentimento verdadeiro por eu, decidi investi. Eu já gosto dela, e adoro fazê amor com ela, então isso facilita ainda mais as coisa, embora tenha várias coisa pra ajustá, mas isso aí é o de menos, e a gente vai ajeitando cum o tempo. Num gostei nada das atitude do Rodrigo, já me passô a perna uma veis, agora num vô dexá que se passe, já num tô na idade de fazê como moleque, quero alguém pra juntá a minha vida.. Depois que dexei a orquídea rosa na casa do Romeo, voltei pra fazenda agilizar o serviço, já demorei tempo demais, e daqui a poco vão comentá, então fui correndo trabaiá, pois meu pai já tá veinho pra isso. Tinha umas vaca fujona espaiada, então corri buscá o trovão e o berrante, e logo fui trazendo as bunita de vorta pra cerca. Braiam pego o otro ca
CAPÍTULO 47 Lúcia Russo Passei o dia resolvendo coisas, e até comprei um carro, e encomendei outro. Procurei algumas coisas na internet, e quase toda a mobília nova que escolhi vem de Guarapuava. Dispensei os homens, e os mandei buscar o jato na fazenda do Rodrigo, mas eles logo ligaram: — O que foi agora? — O senhor Rodrigo, só autoriza a retirada, se a senhorita vier até aqui autorizar! — É só mover de uma fazenda para outra, não é nada de diferente do que falei com ele, se for preciso arrebentem a cerca, e depois vocês arrumam! — Reclamei. — Ele não vai dexá senhorita Russo, acho melhor vir! — desliguei o celular na cara dele, peguei a minha Range Rover, e fui logo pra lá, já que o Romeo sumiu. A porteira estava aberta, então logo entrei com o carro, e saí já perguntando. — Qual é, Rodrigo? Não entendi! — coloquei os braços na cintura. — Nada demais, eu só queria te ver... de manhã ficou uma situação meio chata
CAPÍTULO 48 Lucas Rodrigues Tentei ajeitá as coisa, e no fim a confusão tava armada. Eu devia pensá que a Islanne pudesse aparecer lá, pois é o único bar da região que tem de tudo, os otro é só cachaça. A orquídea rosa eu sempre soube que gosta da encrenca, e claro que a Islanne ia aprontá, mas num imaginei aquela situação toda, mais agora pareceu que o povo daqui gostô da orquídea, porque ninguém vai muito cum a cara da Islanne. Assim que a gente saiu de lá, eu achei que tivesse tudo bem, mais a coisa enfeiô pro meu lado, e a orquídea endoidô, deve tá sentindo farta da mascarada. Ficou vermeia de braba, parecendo uma leoa, só porque a Islanne provô a aliança, e isso que nem foi essa mema, era uma otra. Prendeu eu na caminhonete, e vi que eu ia apanhá. — Se acarma muié... nem foi esse que ela provô, foi um otro... — sortô o meu pescoço, e começô a batê-lo no meu braço. — Maldito, cowboy dos infernos! Agora me lembro porquê não posso c
CAPÍTULO 49 Lucas Rodrigues Ainda bem que o bico dela sumiu, e ela ficô normal de novo, porquê a gente chegô rapidinho na fazenda. — Olha os pombinhos aí!!! — Isa fia duma égua já veio fazê alarde. — Quando sai a leitoa recheada, cunhada? — brincou, e a Lúcia me oiou pedindo ajuda. — Dexa de sê sarna, Isa! Já vai querê assustá a moça!? — falei, buscando a orquídea cum a mão pra entrá. — Ué? Já foi enrolado uma vez, pode muito bem ser de novo! — falô rindo igual hiena, eu tive vontade de afogá ela no poço. — Ocê fica quieta que depois eu converso cum ocê! Vamo entrá orquídea rosa... — dexei a Isa lá, e entramos em casa, e lá tava o bolo recheado que a minha mãe feis, e todos sentado em volta, comendo quibe e uns canudo de maionese. — Arre égua, que a notícia correu mais depressa que bandido fugindo dos tira, sô... — tava tudo lá, até o Glauco cum a esposa, a minha irmã Gabriela cum a família dela, e até o Romeo... O que ele faz aq
CAPÍTULO 50 Lúcia Russo Aquele cowboy dos infernos sempre querendo me passar a perna, e eu sempre caio nessa, estou cada vez pior... Se fosse a mesma de antes, já teria levado aquela vadia junto, e torturado até a morte, mas não... preferi fazer trégua, e não resisti aos encantos daquele cowboy, que é muito mais astuto do que eu pensei. “Merda” A comemoração foi longa, e estranhei ouvir tantas perguntas sobre casamento, embora o Lucas tenha me avisado, não é algo que eu esteja acostumada, de onde eu venho, transar com alguém não significa nada, mas já estou cansada dessa vida, gostei do cowboy, e decidi querer ele pra mim, então só precisamos nos adaptar. O Romeo apareceu avisando que iria embora, então eu me aproveitei. — Vou com você, Romeo! — Fui levantar do colo do Lucas, e ele me segurou firme. Gostei da apertada, e só por ela eu já ficaria, mas preciso impor algumas regras, e não vou conseguir se eu não me manter na minha, e firme.
CAPÍTULO 51 Lucas Rodrigues A noite foi uma delícia, a cada dia tô gostando mais da orquídea rosa, e me sinto mió. Posso dizê que já tô viciado no corpo dela, mais também num sô bobo, e sei que os meu sentimento mudô, e ela num é mais só um estímulo sexual, e acredito que já dexô de sê isso a bastante tempo, e eu é que num tinha percebido. A orquídea rosa tava cansada, e dormiu a noite inteira. Então levantei cum cuidado e fui tratá os bicho, cumprimentei quem já tava de pé, e dei a ração do cabrito da Isa. Antes dela acordá vô resolvê a situação cum o Rodrigo, aquele caboco tá é cum os miolo mole, se acha que vai passá a perna em eu de novo. Peguei a caminhonete e fui pará lá. Na fazenda do Rodrigo... — Ora, ora... a quê eu devo a visita? — Rodrigo perguntô. — Eu vim te dá só um último aviso... ocê dexa de sê besta, e fica longe da minha muié! Porquê eu num vô falá de novo! — apontei o dedo. — Você é engraçado! Fala como
CAPÍTULO 52 Isa Rodrigues Eu não sei o que pensar a respeito do Romeo. Ele tem se atirado para cima de mim, e eu bem que gosto, mas depois que percebi o quanto os homens de fora do país são sem vergonha fiquei com um pé atrás de todos eles, e tenho pensado muito bem se é isso que eu quero pra mim. Os daqui já conheço quase todos, e nenhum já fez o meu tipo. Já não sou nenhuma santa, mas também não sou besta, e bem notei que quando me entreguei ao Simon, ele me deixou de lado, e tudo foi desandando, até acabar em nada... Embora eu nunca o tenha amado mesmo... A minha família é complicada, e não posso dar mancada, as minhas irmãs deram bobeira e acabaram casando... não entendo porque o Lucas pode trazer mulher aqui, e a gente não... isso é injusto. . Levantei cedo com a gritaria da minha nova cunhada, e vi que já estava atrasada com o leite, que hoje era eu quem iria tirar, então saí apressada, colocando a minha bota, uma calça jeans, uma cam