Enrico

Enrico Narrando

Assim que entrei no meu andar, percebi de imediato a presença indesejada. Marcos estava sentado na recepção, como se esperasse por mim. Meu sangue ferveu no mesmo instante. Ele não deveria estar aqui. Não faz mais parte do quadro de funcionários.

— O que você está fazendo aqui, Marcos? — perguntei, minha voz carregada de impaciência.

Ele se levantou devagar, como se quisesse saborear cada segundo daquele encontro.

— Você acabou com a minha vida, Enrico. Acabou com a minha família!

Revirei os olhos, cansado desse mesmo discurso.

— Você deveria estar no RH, não aqui. Seu tempo nessa empresa acabou.

— Meu tempo? — Ele riu, um riso sem humor. — O seu tempo é que já devia ter acabado há muito!

De repente, sem aviso, ele avançou contra mim e me empurrou com força. A pasta que eu carregava caiu no chão, espalhando papéis por toda parte. O instinto falou mais alto. Meu punho se fechou e, em um movimento rápido, acertei um jab de direita no rosto dele. Marcos cambaleou para tr
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