Enrico Narrando Matheus tentou partir para cima de mim, querendo bancar o homem forte, mas não passa de um moleque. Marcos foi rápido e segurou o filho antes que ele pudesse me tocar. O ambiente explodiu em uma gritaria insuportável, os dois discutindo entre si enquanto Marcos, fora de si, apontava o dedo para mim.— Fora da minha casa, Enrico! Você não é mais bem-vindo aqui! — ele esbravejou, o rosto vermelho de raiva.Respirei fundo, mantendo a postura firme. Não ia permitir que um homem como Marcos ditasse as regras para mim, não depois de tudo que aconteceu.— Pois bem, Marcos. Se é assim que quer, eu também tenho algo a dizer. Você e seu filho estão demitidos. Não quero mais nenhum Campos e Silva na minha empresa.Um silêncio pesado caiu sobre o ambiente. Matheus arregalou os olhos, incrédulo, enquanto Marcos demorou alguns segundos para assimilar minhas palavras. Logo depois, veio o esperado surto.— Você tá louco, Enrico! — Marcos gritou, avançando um passo na minha direção.E
Thayla Narrando Assim que entrei em casa, fui direto conversar com meus pais. Eu precisava desabafar sobre tudo que aconteceu hoje na empresa. As piadinhas maldosas, os cochichos quando eu passava, os olhares cheios de julgamento. Me chamaram de interesseira, de aproveitadora, como se eu estivesse com Enrico apenas pelo dinheiro dele.— Eu sabia que isso poderia acontecer, mas ouvir com todas as letras doeu mais do que eu imaginava — confessei, sentindo um aperto no peito.Minha mãe trocou um olhar preocupado com meu pai antes de se aproximar e segurar minha mão.— Filha, você precisa entender uma coisa — ela começou, com a voz firme, mas cheia de carinho. — Sempre vão falar. Sempre vão julgar. Se estivesse com um rapaz da sua idade, diriam que você é imatura e não sabe o que quer da vida. Se estivesse com alguém mais novo, diriam que você quer um homem para mandar e desmandar. E agora, porque escolheu alguém mais velho, dizem que é por interesse.— Mas eu não estou com ele pelo dinh
Enrico Narrando Assim que entrei no meu andar, percebi de imediato a presença indesejada. Marcos estava sentado na recepção, como se esperasse por mim. Meu sangue ferveu no mesmo instante. Ele não deveria estar aqui. Não faz mais parte do quadro de funcionários.— O que você está fazendo aqui, Marcos? — perguntei, minha voz carregada de impaciência.Ele se levantou devagar, como se quisesse saborear cada segundo daquele encontro.— Você acabou com a minha vida, Enrico. Acabou com a minha família!Revirei os olhos, cansado desse mesmo discurso.— Você deveria estar no RH, não aqui. Seu tempo nessa empresa acabou.— Meu tempo? — Ele riu, um riso sem humor. — O seu tempo é que já devia ter acabado há muito!De repente, sem aviso, ele avançou contra mim e me empurrou com força. A pasta que eu carregava caiu no chão, espalhando papéis por toda parte. O instinto falou mais alto. Meu punho se fechou e, em um movimento rápido, acertei um jab de direita no rosto dele. Marcos cambaleou para tr
Enrico Narrando Antes de Thayla descer para o andar onde trabalha, fiquei observando seu rosto lindo por alguns instantes. Ontem, a perseguição contra ela foi absurda, e eu não permitirei que isso se repita. Antes que ela desaparecesse de vista, segurei seu rosto entre minhas mãos, acariciando suas bochechas com o polegar.— Se acontecer de novo, eu demito quem for necessário.— Não precisa fazer isso — ela disse, segurando meus pulsos com suavidade. — Se for assim, vai ter que demitir a empresa inteira.Soltei um suspiro, analisando seus olhos profundos. Ela queria minimizar o problema, mas não podia. Eu jamais deixaria que a tratassem daquela forma.— Por você, eu construo uma empresa do zero, Thayla — afirmei, baixando um pouco o tom. — Mas não quero que você se sinta mal dentro da minha.Ela abriu um sorriso pequeno, talvez sem acreditar totalmente em minhas palavras. Mas eu sou um homem de ação, e logo ela vai entender isso.Após me despedir, fui para casa. Precisava de um banho
Thayla Narrando Assim que chegamos na casa do Enrico, ele pediu um japonês para o jantar, mas antes de qualquer coisa, subimos para tomar banho. Eu estava exausta, e a ideia de um banho quente ao lado dele parecia a melhor maneira de relaxar.Assim que entramos no banheiro, Enrico começou a abrir a água, deixando o vapor tomar conta do ambiente. Ele se virou para mim com aquele olhar intenso, o mesmo que sempre fazia meu corpo estremecer.— Vem cá, pequena — Sua voz era baixa, carregada de desejo e carinho.Me aproximei devagar, e ele começou a tirar minha roupa, peça por peça, com uma paciência que me fazia arfar de antecipação. Sua mão deslizou pela minha pele, seus dedos traçando caminhos lentos até eu estar completamente nua diante dele. Enrico sorriu, como se estivesse admirando uma obra de arte, e logo começou a tirar suas próprias roupas.Quando a água quente caiu sobre nossos corpos, soltei um suspiro longo, sentindo a tensão se dissipar aos poucos. Enrico me puxou para debai
Continuaçao...Thayla Narrando Fiquei pensativa, que cor usar, que estilo de vestido vou me destacar sem chamar muita atenção, e qual o Enrico vai gostar.— O que foi? — Enrico perguntou, notando minha expressão pensativa.— Minha mãe me lembrou de um detalhe importante — levantei os olhos para ele. — Preciso de um vestido.Ele sorriu, se encostando na bancada.— Então amanhã vamos resolver isso. Quero você relaxada, sem preocupação.— Você sempre me vê assim.— Porque você é — ele afirmou sem hesitar.Sorri e fui até ele, abraçando. Amanhã será um grande dia, e eu quero que seja perfeito.Subimos de volta para o quarto, e não demorou muito para começar a nos beijar, senti o Membro dele criar vida.— Quero você todinho dentro de mim.Mal terminei de falar, ele atacou a minha boca, iniciamos um beijo quente, a língua do Enrico explorava cada canto da minha boca.Ele foi descendo os beijos por todo meu corpo, meu queixo, pescoço, sugou meus seios, não resisti e soltei alguns gemidos.E
Enrico Narrando Passar as noites com Thayla é o mesmo que marcar uma maratona de sexo. Ela é perfeita, gosta do prazer e, o mais importante de tudo, nos saciamos juntos. Estou alguns anos na frente, mas ela não me deixa desejar nada.Dormimos abraçados, sentindo o calor um do outro. No entanto, quando acordei, senti apenas o lençol frio ao meu lado. Franzi o cenho e passei a mão pelo espaço vazio.— Thayla?Nenhuma resposta.Me sentei na cama, esfreguei o rosto e olhei ao redor. O banheiro estava vazio, o closet também. Me levantei e saí do quarto para procurá-la.Ao chegar na sala, a encontrei falando ao telefone. Ela usava uma camiseta minha, descalça, os cabelos bagunçados e a expressão tranquila. Uma visão tentadora.Me aproximei em silêncio, observando-a.— Sim, está certo. Resolvo isso depois — disse ela ao telefone, antes de desligar.— Fugiu da cama cedo demais, garotinha — murmurei, puxando-a pela cintura.Thayla sorriu, passando os braços ao redor do meu pescoço.— Você dor
Thayla Narrando Acordei sobressaltada com o toque insistente do meu celular. Ao olhar a tela, vi o nome da minha mãe e atendi rapidamente, saí do quarto para não acordar o Enrico, que dormia tão sereno.— Oi, mãe. Bom dia.— Bom dia, filha. O que ainda falta para o jantar?Levei alguns segundos para lembrar do evento da noite. Respirei fundo antes de responder:— Preciso de uma equipe de buffet, mãe. Não quero sobrecarregar a empregada da casa.Do outro lado da linha, ela suspirou, e pela sua voz percebi que estava sorrindo.— Thayla, essas coisas se resolvem com antecedência.Sorri sem graça.— Eu sei. Mas pode me ajudar com isso?— Claro, deixa comigo. Vou resolver isso agora.Agradeci e, após desligarmos, fiz uma ligação para o escritório da equipe de decoração para confirmar os últimos detalhes. Assim que encerrei a chamada, senti Enrico se aproximar por trás e um arrepio percorreu meu corpo.Sem precisar de palavras, ele envolveu minha cintura e deixou um beijo em meu pescoço, i