Liz fica atônita com a reação de Luíza e não sabe como agir com ela. Luiza vai até a cozinha, pega um casaco que está em cima da cadeira e segue para a porta. Liz vai atrás dela, ficando em sua frente, impedindo sua saída.

— Onde você pensa que vai? Eu não vou deixar você sair desse jeito. Você está fora de si.

— Nem pense que você vai me impedir de sair daqui. Eu vou aonde eu quiser e na hora que eu quiser. Já sou maior e vacinada. Saia já da minha frente e deixe eu ir embora.

— Mana, não faça isso. Você não está pensando nas crianças, pelo amor de Deus. Pense em nós. Não sei o que pode acontecer se vocês saírem assim desse jeito.

— É por pensar nas crianças mesmo que eu vou sair para esfriar a cabeça. Eu não sei o que sou capaz de fazer. Se você não sair da minha frente, com a raiva que estou, pode acontecer alguma besteira aqui!

— Então deixe eu ir com você. Pelo menos sei que você vai estar bem. Prometo que não abro minha boca.

— Liz, pare com suas coisas. Você está me tratando co