Lisa sobe para o quarto, seguida por Luiza. Lisa vai direto para a cama e adormece novamente em poucos segundos. Luiza, ao chegar no quarto, segue direto para o chuveiro, entrando com a roupa e tudo. Ela liga o chuveiro no máximo, deixando a água cair sobre sua cabeça. Fica ali por alguns minutos, permitindo que a água lave seu corpo e talvez sua alma. Lágrimas começam a cair novamente enquanto ela lembra de tudo pelo que está passando. Além de sua doença repentina, agora precisa lidar com a decepção de uma traição. Será que Luiza será forte o suficiente para superar tudo isso? Depois do banho, ela tira toda a roupa, deixando-a no chão do banheiro, e segue para a cama. Sem nem se enxugar, Luiza se joga na cama e adormece ali mesmo.Lisa acorda com o barulho do despertador. Mesmo de olhos fechados, ela procura pelo despertador, tateando e o desliga. Mas poucos segundos depois, ela lembra que precisa levantar cedo para preparar o café da manhã, já que sua irmã com certeza não terá condi
Leon acorda esfregando os olhos e não acredita ao ver sua mãe ali o acordando, pois todos os dias é seu pai quem faz isso. Ele fica muito feliz e a abraça, dando um beijo em seu rosto.— Mamãe, você veio me acordar! Cadê o papai, ele já saiu?— O papai ainda está dormindo, mas hoje a mamãe resolveu acordar vocês dois, porque ontem à noite eu não consegui vê-los. — Ela diz dando vários beijinhos em seu rosto, fazendo Leon sorrir. — Hoje não é o papai que vai dar banho em nós? — Leon pergunta curioso.— Não! Hoje quem vai cuidar de vocês sou eu. Vamos logo para o banheiro, vou dar um banho em vocês dois agora, para podermos descer e tomar o café da manhã. — Luiza diz levando Leon até o banheiro.Enquanto ela dá banho nas crianças, Liam chega na porta do quarto como de costume, pois todos os dias é ele quem vai até o quarto acordar as crianças para levá-las para tomar banho e descer para o café da manhã. Ao ver que as crianças não estão na cama, ele decide ir até o banheiro para ver se e
— Eu vou lá agora falar com o papai! — Leon fala, descendo da cadeira. — Pode voltar aqui! Mocinho, você não vai para lugar nenhum. Deixa seu pai lá fazer o que ele está fazendo, e vamos voltar aqui para a comida. Já, já o ônibus passa. Eu não quero que os dois percam, porque eu mesma não vou levar ninguém na escola. Hoje eu preciso me arrumar para poder ir para o hospital logo depois da sua tia.— A senhora está doente, mamãe? — Belinda pergunta.— Todo ano nós precisamos fazer exames de rotina para não ficarmos doentes. Então é isso que a mamãe vai fazer este ano. Tenho que fazer vários exames, então vou passar bastante tempo ainda no hospital. Mas não tem nada com que se preocupar, tá bom.As crianças assentem com a cabeça, enquanto começam a tomar o café da manhã. Em poucos minutos, Liz termina de comer sua comida e, lembrando que vai com a sua irmã para o hospital, ela decide ir até à garagem para informar a Liam que ele pode ir embora. Liz volta para dentro de casa para dizer a
— Olha só! Quem diria, a minha maninha, doutora! Tem um consultório só para você e suas pacientes. Quantas você atende por dia?— Depende do dia. Tem dias em que atendo 20, e, se necessário, até 40 mulheres. Foi o máximo que já atendi. É um pouco cansativo, sabe, trabalhar com mulheres grávidas. Nunca vi tanta gente com tantas perguntas. Às vezes, cansa, porque sempre são as mesmas perguntas, e elas perguntam de novo na próxima consulta.— Você tem que ter bastante paciência, porque eu mesmo não tenho nem um pingo. Já não gosto dos meus clientes quando fazem muitas perguntas sobre a casa.— É, mas isso é o que eu amo fazer, então não é um incômodo para mim. Agora acho que já está na hora. Vamos direto para o consultório do Jack, porque ele já deve estar nos esperando.As duas seguem pelo longo corredor em direção ao consultório de Jack. Chegando lá, Liz bate na porta e é convidada a entrar. Ela vê que já há quatro médicos conversando com Jack sobre algum assunto.— Olá! Tudo bem com v
Enquanto os médicos continuam conversando na sala de Jack, Liz se despede dele junto com Luiza, e as duas seguem até o consultório. Elas estão muito felizes, pois agora têm esperanças com o tratamento da irmã. Sabem que ela terá grandes chances de se curar rapidamente e, segundo o médico, não precisará passar por todo o processo da quimioterapia.— Viu, mana? Eu disse que daria tudo certo. Você não vai precisar da quimioterapia. É maravilhoso, não é? Não vai perder sua autoestima nem seus cabelos, que era o que você temia. Estou tão feliz por você agora.— Eu também, Liz. Estou muito feliz. Não imaginava que essa consulta poderia me trazer tanta esperança. Agora vejo um futuro promissor à minha frente. Assim que recebi o diagnóstico, pensei que a morte estava próxima e por isso não contei nada a você. Mas agora, sim, sei que poderei criar meus filhos, ver meus sobrinhos. Isso me deixa feliz.— Eu entendo, mana. Sei o quanto sofreu com a perda da mãe. Quando descobri que você estava es
As duas estão no consultório, enquanto Liz começa a ler alguns prontuários que já estão sobre a mesa, esperando por ela, para conhecer algumas pacientes. Liz aproveita para organizar os papéis que estão desorganizados, pois ela é obcecada por organização e não suporta ver nada fora do lugar. Eva entra no consultório para informar que as pacientes já chegaram e pergunta se Liz já vai começar a atender. Então, Liz apresenta Luiza para Eva, e as duas se dão muito bem. No horário marcado, Liz começa a atender todas as pacientes, e Luiza a ajuda conforme o esperado. Próximo da hora do almoço, Liz atende a última paciente e, ao sair da sala, solta a caneta em cima da mesa, esticando os dedos à sua frente.— Nossa, estou tão cansada! Você nem imagina o quanto. Meus dedos estão doendo de tanto que escrevi hoje. Dia de passar os exames é horrível porque a gente escreve muito. Você viu que eu te disse? Elas perguntam muito, queria saber se você também passou por isso quando estava fazendo o pré
Luiza se despede de Lis, pois precisa voltar para casa rapidamente. Embora esteja com raiva de Liam, não pode deixar a casa desarrumada, já que é compulsiva por limpeza. Luiza vai até o estacionamento, entra em seu carro e segue para casa. Enquanto isso, Lis decide voltar para o consultório junto com Eva para estudar alguns dos prontuários que estão lá.— Lis, sua irmã é demais! Eu pensei que você fosse legal, mas vejo que isso é de família. Sua irmã é incrível, gostei muito dela. Quando você vai trazê-la aqui novamente?— É difícil, Eva. Luiza sempre está ocupada em casa. Ela tem essa mania de limpeza e, mesmo que queira, não consegue deixar de lado. Além disso, ela tem os afazeres com as crianças e precisa cuidar do marido. Ah, e não contei, mas Luiza está doente. Tenho certeza de que terá que diminuir o ritmo.— Sua irmã está doente? Desculpe, não sabia. Mas ela não parece, de jeito nenhum.— Não estou brincando. Ela está com câncer, ainda no primeiro estágio. Temos que cuidar para
Jack segura sua cintura com uma mão e, com a outra, acaricia seus cabelos, segurando sua nuca. Ele beija Lis profundamente, suas línguas se encontram em um beijo cheio de paixão e emoção. Lis sente os dedos de Jack afundando em sua cintura, causando um arrepio em seu corpo. Ela sente um calor intenso e ele a beija com desejo, enquanto suas mãos exploram seu corpo, chegando até seu quadril. Jack a pressiona contra sua mesa, fazendo-a deitar sobre ela. Ele deseja sentir sua pele e começa a beijar seu pescoço, descendo em direção ao colo, onde levanta a blusa de Lis, expondo seu sutiã. Com as mãos, ele acaricia seus seios, enquanto beija sua barriga. Em seguida, ele sobe, revelando um de seus seios, e passa a língua no mamilo, fazendo Lis suspirar. Ao encostar sua boca quente em seu seio, Lis fecha os olhos, entregando-se ao prazer. Jack suga com vontade enquanto sua mão desce até sua intimidade. Lis não aguenta mais e solta um gemido abafado, sentindo vergonha da situação. Ao colocar a