—Você.. Só pode estar ficando louco! – afirmei ao alcançar os lenços humedecidos, fui para o lado de Gio onde o havia colocado na cama. Ele estendeu os bracinhos para mim, mas daquela vez eu não iria pegá-lo no colo.. Se eu o fizesse era capaz até de deixar o meu pequeno cair, senti que eu estava trêmula depois do questionamento de Lorenzo.. Eu não tive nem capacidade de olhá-lo, ou iria estrangular ele. —Nada do que eu faço ou deixe de fazer diz respeito a Quim.. Nem a você e nem ninguém! —Voltei a afirmar enquanto desviava o lenço para que Gio não pegasse. Fui passar para jogar o lenço no lixo e ele agarrou o meu braço. —Bella.. Me desculpe, eu não quis que essa pergunta parecesse insinuar nada – ele falou segurando o meu braço, estava entre ele a cômoda onde ficavam as coisas de Gio.. Por aquele motivo eu ficava ainda mais próxima a ele. —Eu.. Eu não quero nenhum outro homem perto do meu filho.. Nem de você! – abri a minha boca para falar, mas as palavras pareciam estarem presas
Nem preciso dizer que o clima no escritório, não mudou em nada.. Pelo contrário os olhares só ficaram pior com o decorrer daquele dia. Eu ainda não tinha visto Lorena, fui informada que ela teve um compromisso fora dali.. Também não havia sinal de Lorenzo, ou Átila. Quanto a não ver Lorenzo.. Eu não achava uma coisa ruim, pois aquilo me permitia sondar o que estava acontecendo.. Mas também me assombrava por medo do que ele poderia dizer, não que eu tivesse vergonha do meu filho... Ou de ter tido um filho com ele, mas eu tinha medo do preconceito contra e mim e principalmente contra Gio. —Gabriela —levantei a minha cabaça para ver, Quim.. Parado em frente a minha mesa. Eu estava tão distraída com os meus pensamentos que nem se quer o ouvi se aproximar.. Bem acho que se uma fanfarra se aproximasse de mim, eu não seria capaz de ouvir à nada e nem ninguém na minha imersão de pensamentos. —Estou atrapalhando? – ele perguntou com o mesmo ar tímido que era uma gracinha.. Eu balancei a minh
Quando ele me chamou para conversar... Eu não pensei que ele fosse liberar o Tortelline completamente apenas para nós dois. Engoli a seco ao me ver ali sozinha com ele, olhei em volta talvez em busca de algum tipo de segurança.. Eu sabia que o risco de estarmos em um lugar a sós era alto... Muito alto, altamente explosivo tínhamos muita tensão e muito desejo guardado que planejava explodir a qualquer segundo. Ele puxou uma cadeira pra mim e eu me sentei, ao contrário de mim ele ajoelhou-se a minha frente.Engoli a seco e senti o meu coração palpitar ainda mais forte.. Passei a língua nos lábios para umedece-los e ele acompanhou o movimento, vi a sua íris se mover no ritmo que a minha língua percorria os meus lábios. Em pensar que ele estava a poucos segundos de mim e só bastava ele me puxar de encontro a ele.. Que eu estaria completamente a sua mercê. Só que ele não fez aquilo e a minha ansiedade apenas aumentou.. Enquanto ele parecia gravar cada nuance do meu rosto, ele me avaliava
Tudo o que eu queria estava em meus braços.. Bem quase tudo, ainda faltava o nosso filho e com a ideia de passar algumas coisas para o nome do meu filho.. Além de o meu sobrenome, era uma forma de manter a eles seguros.. Caso algo acontecesse. Eu não confiava em Dominique, sabia que ao menos os meus pais iriam querer o neto por perto.. Mas não era com eles o meu medo. Eu não sabia até que ponto Dominique era capaz de ir, e nem havia descoberto o seu real interesse na chácara do Nonno, mas eu sabia que tinha um e seja lá o que fosse não deveria ser um interesse inocente. Depois de todo o clima e da tensão sexual que havia se formado e estava prestes a explodir entre nós.. Um barulho desviou a nossa atenção, a minha primeira reação foi proteger Gabriela que estava um pouco desgrenhada e avermelhada. Na verdade nós dois estávamos, mas protegê-la foi o meu primeiro pensamento, logo depois descobri quem quer que estivesse ali.. Olhei em todo o lugar, mas não havia sinal de ninguém por a
—Como é que... Vocês o que? —Julia questionou parcialmente chocada, eu quase ri ao ver o olho direito dela tremer.. Eu estava feliz demais para me importar com o choque dela, estava satisfeita demais para se quer debater com o que quer fosse vindo dela.. Mesmo que fosse o seu choque ao saber que eu e Lorenzo, havíamos transando novamente e que eu estava no céu com tudo aquilo —meu Deus.. Tudo bem que eu não vou dizer que não a entendo – ela falou e eu levantei a sobrancelha em direção a ela —já disse que entendo esse seu descontrole por causa desse homem – ela fez uma carinha de safada. —Você jura? – questionei com o riso preso em minha boca – Se Diogo lhe ouve falar isso – ameacei e ela revirou os olhos e olhou por cima do ombro, Para a sala que era onde Diogo estava com Gio brincando no tapete numérico dele. Mas eu não podia negar que ela tinha razão quanto aquilo, qualquer uma pessoa que visse Lorenzo, poderia compreender o meu descontrole físico.. Porquê o meu descontrole emocio
—Você está tão leve.. Brilhando, se faltasse luz no escritório acho que você poderia dar conta de tudo —olhei para Lorena sentada a minha frente, eu até tentei segurar o riso.. Mas diante daquelas palavras eu não consegui, foi espontâneo e genuíno.. Era exatamente como eu estava me sentindo e ela me descreveu. Essa aproximação de Lorenzo, dormir com ele.. Daquela vez mais consciente. Não que eu não estivesse antes, mas digamos que a bebida teve uma certa influência.. Mínima, mas teve. —O que aconteceu? Aliás nem precisa perguntar, isso tem cara de amor – ela falou quase como um suspiro.—Digamos que você tem razão —falei e quase que pude ouvir ela soltar um “Ah-há” —eu estou apaixonada pela vida —falei e ela franziu o cenho, sabia que não era nada daquilo.. Mas eu não iria lhe contar a minha vida pessoal. Inclusive porquê ela envolvia o nosso chefe, o meu filho e uma história antiga que eu já estava remexendo demais. Lorena era uma boa pessoa e eu não tinha nenhum problema com ela,
—Mamã.. – meu filho chamou de onde estava sentado no tapete com os seus brinquedos em volta, Helen havia dado banho nele antes de deixá-lo em casa.. O que eu agradecia muito, pois eu ainda estava com os resquícios da dor de cabeça, devida as palavras de Quim no escritório. Me abaixei junto a Giovanni e o puxei para mim, meu filho não reclamou já que era aquilo que ele desejava. —Amo – ele falou me fazendo olhá-lo, e ele abriu um risinho doce para mim. Naquele momento eu decidi que não valia a pena trazer os problemas de fora para os momentos com o meu pequeno.. Peguei o brinquedo que ele me oferecia.—Você é tão lindo.. Tudo de mais importante da minha vida —falei e ele me olhou como se tivesse entendido as minhas palavras perfeitamente. —Agora.. Eu acho que você também é a coisinha mais importante na vida do seu pai —falei e toquei narizinho dele e ele repetiu o movimento comigo, arrancando uma risada minha e consequentemente dele também. Soltei um suspiro e peguei outro brinquedo,
O calor que envolveu o meu corpo era tão gostoso, eu ainda estava envolvido pela névoa do sono.. Mas aquela sensação me puxava de volta, irradiando por mim e deixando-me cada vez mais na beira da dispersão. Alguma coisa se embaraçou a mim, senti beijos molhados sendo espalhados pela minha barriga.. Virilha, fazendo o caminho até o meu pau que já estava desperto assim como eu. Não consegui enxergar nada com a escuridão do lugar, mas eu conseguia sentir.. E como eu sentia com a boca da minha mulher em mim. —Bella... Oh mio Dio – Gemi, ou foi mais um rugido como de um leão enjaulado ao sentir a unha dela raspar levemente o meu pau, por cima da calça de flanela que eu usava. Aquela mulher iria me levar a tortura, eu estava em sua cama.. Naquela noite nós havíamos ido para a cama, sem nenhuma intenção sexual.. Até aquele momento, em que eu me via sendo acordado pela fome voraz dela. Uma fome que me deixava totalmente insano e desejoso dela também. —Aaah.. Bella – chamei e senti a massa d