— Oi, mãe.Ouço seu suspiro.— Olá, querida. Acredita que seu pai inventou de aumentar a casa? — fico aliviada, ela me ligou para reclamar mais uma vez de meu pai. — Não sei mais o que esse homem quer fazer? Por que uma casa tão grande?Ri.— Ah, mãe, sabe que papai adora fazer uma obra.Além de gostar de fazer as bugigangas para as crianças brincarem, Lara e eu tínhamos brinquedos novos todas as semanas. Era um bom tempo.— Mas me diz a necessidade de ter uma casa tão grande, cabem todos aqui. Espaço para meus filhos e netos é o que não falta, você não pretende nos dar neto.E ela tinha que tocar nesse assunto tão rápido? Um “oi, como você está?” seria bom de ouvir antes.— Mãe…— Bruno precisa entender que desse jeito vai ter bastante espaço para poucas pessoas. — Suspira mais uma vez. — E liguei para avisar que o filho da Fátima está em Los Angeles, você bem que poderia receber ele na sua casa.Faço uma careta.— Não vou colocar um estranho na minha casa…— Não é um estranho, Camil
Gael Stone Mais uma vez me estresso e mais uma vez me irrito com aqueles paparazzis. Não suporto a ideia de ter que duvidar de uma amiga, se é que a Nina alguma vez foi uma amiga. É atriz e modelo, trabalhou com a minha mãe três vezes e acabou se tornando próximo da minha família. Uma pessoa legal na maior parte das vezes, os pensamentos fúteis são algo que me irrita. Dessa vez não foram tão invasivos, não gosto que atrapalhem os meus planos e eles conseguiram. Mais uma vez.Com a cabeça quente, apenas mandei uma mensagem para Camille desmarcando o nosso almoço e deixando para outro dia. Qualquer lugar agora seria facilmente reconhecido, sempre que essas coisas acontecem é preciso ficar fora do alcance deles por um tempo. Não vou levar Camille para essa loucura comigo. Um dia aconteceu no aniversário do Brendon, o menino não pareceu ficar chateado comigo e entendeu a situação. Porém, não gostei de faltar com a minha palavra com ele. Era capaz de aparecer vários paparazzis na casa de
Gael StoneTermino mais uma reunião do dia. Zoe me acompanha até minha sala, o trabalho não para e essa correria acontece muito quando estou em Los Angeles. Não que meu tempo fora tenha sido mesmo trabalhosos, só não olhava para a cara de certas pessoas.Essa parte era boa.— O jornal das 20 horas está fazendo uma ótima cobertura. — Zoe comenta. — Nosso setor do jornalismo, não decepciona. Ela se orgulha do nosso jornalismo, cada um escolhido a dedo. Deu muito trabalho e na época, foi uma forte crítica contra minha emissora por ter uma grade pequena de noticiário. Hoje em dia, não são loucos de dizer algo, me empenhei em trazer o melhor.— E o entretenimento? Estou pensando em aumentar a grade das animações. — Abro o notebook para acessar os slides que fiz mais cedo. — Intercalar entre manhã e tarde de um domingo, ou posso abrir uma filial.A ideia me surge agora, posso fazer um canal de televisão ou abrir uma plataforma de streaming voltada para as crianças. Podendo ver quando quis
Camille Cooper — Ei, Camille? Está me escutando… Camille?! — Lara grita comigo.Quase deixo meu celular cai no chão, assustada com seu grito. A olho preocupada. Estamos no supermercado, Lara aparentou que veio fazer alguns exames e me pediu para acompanhá-la. Tudo certo com o bebê, mas não tem como não ficar preocupada.— Você está bem? É o bebê?Lara revira os olhos.— Estou falando com você há horas, Camille. — Irritada tenta ver meu celular. — Com quem você está falando?Bloqueio a tela do meu celular, rapidamente. Ou ela saberia sobre a clínica.— Nada de mais, desculpa, o que você estava falando?Lara me olha desconfiada.— É um namorado?— O quê? Não.Ela continua empurrando o carrinho.— Mamãe falou que colocou o filho da tia Fátima em sua direção e você recusou.Suspiro, irritada. Mas me acalmo para falar com ela, Lara fica toda sensível quando está grávida e não quero ser o motivo de uma grávida está chorando.— Vocês podem parar de falar da minha vida pelas costas? — Estam
Camille CooperFranzi a testa.— Por que não? É o que acontecerá na clínica, economizemos tempo e dinheiro… sinceramente, será mais rápido.Ele não percebe que temos a oportunidade perfeita de adiantar todo o processo? Nada de ir para fora do país, podemos fazer aqui e agora. Seus olhos grudam em mim, o seu severo é ofensivo tão quanto a pergunta a seguir:— Você é louca?!Coloco minhas mãos na cintura, o olhando irritada.— Ei, não ofende. Por que essa agressão toda?!Um homem gentil e protetor? Não, um ogro mesmo.— Você está se ouvindo mulher? — Gael me olha indignado. — Nosso problema não é falta de dinheiro…Dinheiro realmente não é o problema, ainda mais para o dono de uma emissora de televisão. Somos tão parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferente. Os problemas praticamente os mesmos, pelo menos sobre a família. — Não, é falta de tempo! Estamos sempre trabalhando, somos bom no que fazermos, mas não somos bom em ter um filho… —Ergo o dedo no ar, sorrindo. — Tive outra ideia!—
Gael StoneOlho meu reflexo no espelho. Vou mesmo fazer isso? Camille não está normal. Não sei qual o normal dela, mas parece desesperada para ter um filho. Ah, o que faço? Transar com ela não é sacrifício algum, apenas parece que estamos sendo irresponsáveis. Estamos? Obrigada por hoje. Suas palavras ecoam na minha cabeça, cadê aquela Camille? Não a bêbada, a que quer viver. Camille está intensa demais e não estou conseguindo acompanhar. Não sei porque estou nesse exato momento discutindo comigo no banheiro enquanto tem uma mulher no meu quarto querendo ter um filho meu.Ela não quer que a conheça, quer um filho. E só!Abri a torneira e com as mãos pego uma boa quantidade de água para molhar meu rosto. Pego a toalha para me secar e respiro fundo antes de sair do banheiro. Na porta procuro Camille pelo quarto, mas não demoro para ver uma trilha até a cama. Suas roupas.Deitada na cama com a coberta na altura do queixo, está Camille.— O que está nua?! O que aconteceu com a Camille qu
Gael Stone— Quero te ouvir. — E não é preciso dizer mais uma vez.As cortinas começam a se mover com velocidade como se tivesse querendo acompanhar o nosso ritmo e logo pode ser ouvido o barulho da chuva. O vento frio que invade o quarto não é forte o suficiente para combater o calor de dois corpos sobre essa cama. Camille me abraça e sem desfazer a penetração e inverto nossas posições.Sinto tremor do seu corpo vim, não é apenas ela que está pronta para liberar toda essa atenção gostosa entre nós. Camile cruza suas pernas ao redor da minha cintura. — Dizem que essa é a melhor posição.Dou um sorriso fraco.— Dizem? — pergunto, ofegante. — Quem?— Lorena.Porra! Seguro a vontade de rir, porque o tesão era maior. E como uma grande explosão finalmente pode ser liberado os fogos, assim como senti cada centímetro meu entrando na Camille, também senti cada gota saindo de mim e preenchendo-a. Junto forças me jogando para o seu lado. Corpo suado, respirações ofegantes e uma noite de sexo q
Camille Cooper Estico meu corpo ouvindo meu corpo estalar, sorri. A sensação de leveza que estou sentindo é algo que tem sido fora do normal no meu dia a dia. Que horas são? Passo a mão pelo rosto e bocejo, preciso me levantar e trabalhar. Sento na cama e me espreguiço mais uma vez, o cheiro bom preenche minhas narinas. O vizinho deve está… abro meus olhos. Olho toda a extensão do quarto, não estou na minha casa e muito menos no meu quarto.Coloco as duas mãos contra a boca, lembrando da noite de ontem. Ai meu Deus! Olho novamente ao redor percebendo que Gael não estava em lugar algum, enrolada coberta saio da cama e dou alguns passos pelo quarto. Minha roupa está espalhada pelo chão, lembro quando tirei cada peça e corri para sua cama. Nossa, o que tinha na cabeça ontem à noite para propor uma transa entre nós? Não estou arrependida e concordo com a minha ideia, foi muito válida. Porém, não sei de onde tirei tanta coragem. No calor do momento, talvez? Toda rotina pesada… não sei. E