Gael StoneTermino mais uma reunião do dia. Zoe me acompanha até minha sala, o trabalho não para e essa correria acontece muito quando estou em Los Angeles. Não que meu tempo fora tenha sido mesmo trabalhosos, só não olhava para a cara de certas pessoas.Essa parte era boa.— O jornal das 20 horas está fazendo uma ótima cobertura. — Zoe comenta. — Nosso setor do jornalismo, não decepciona. Ela se orgulha do nosso jornalismo, cada um escolhido a dedo. Deu muito trabalho e na época, foi uma forte crítica contra minha emissora por ter uma grade pequena de noticiário. Hoje em dia, não são loucos de dizer algo, me empenhei em trazer o melhor.— E o entretenimento? Estou pensando em aumentar a grade das animações. — Abro o notebook para acessar os slides que fiz mais cedo. — Intercalar entre manhã e tarde de um domingo, ou posso abrir uma filial.A ideia me surge agora, posso fazer um canal de televisão ou abrir uma plataforma de streaming voltada para as crianças. Podendo ver quando quis
Camille Cooper — Ei, Camille? Está me escutando… Camille?! — Lara grita comigo.Quase deixo meu celular cai no chão, assustada com seu grito. A olho preocupada. Estamos no supermercado, Lara aparentou que veio fazer alguns exames e me pediu para acompanhá-la. Tudo certo com o bebê, mas não tem como não ficar preocupada.— Você está bem? É o bebê?Lara revira os olhos.— Estou falando com você há horas, Camille. — Irritada tenta ver meu celular. — Com quem você está falando?Bloqueio a tela do meu celular, rapidamente. Ou ela saberia sobre a clínica.— Nada de mais, desculpa, o que você estava falando?Lara me olha desconfiada.— É um namorado?— O quê? Não.Ela continua empurrando o carrinho.— Mamãe falou que colocou o filho da tia Fátima em sua direção e você recusou.Suspiro, irritada. Mas me acalmo para falar com ela, Lara fica toda sensível quando está grávida e não quero ser o motivo de uma grávida está chorando.— Vocês podem parar de falar da minha vida pelas costas? — Estam
Camille CooperFranzi a testa.— Por que não? É o que acontecerá na clínica, economizemos tempo e dinheiro… sinceramente, será mais rápido.Ele não percebe que temos a oportunidade perfeita de adiantar todo o processo? Nada de ir para fora do país, podemos fazer aqui e agora. Seus olhos grudam em mim, o seu severo é ofensivo tão quanto a pergunta a seguir:— Você é louca?!Coloco minhas mãos na cintura, o olhando irritada.— Ei, não ofende. Por que essa agressão toda?!Um homem gentil e protetor? Não, um ogro mesmo.— Você está se ouvindo mulher? — Gael me olha indignado. — Nosso problema não é falta de dinheiro…Dinheiro realmente não é o problema, ainda mais para o dono de uma emissora de televisão. Somos tão parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferente. Os problemas praticamente os mesmos, pelo menos sobre a família. — Não, é falta de tempo! Estamos sempre trabalhando, somos bom no que fazermos, mas não somos bom em ter um filho… —Ergo o dedo no ar, sorrindo. — Tive outra ideia!—
Gael StoneOlho meu reflexo no espelho. Vou mesmo fazer isso? Camille não está normal. Não sei qual o normal dela, mas parece desesperada para ter um filho. Ah, o que faço? Transar com ela não é sacrifício algum, apenas parece que estamos sendo irresponsáveis. Estamos? Obrigada por hoje. Suas palavras ecoam na minha cabeça, cadê aquela Camille? Não a bêbada, a que quer viver. Camille está intensa demais e não estou conseguindo acompanhar. Não sei porque estou nesse exato momento discutindo comigo no banheiro enquanto tem uma mulher no meu quarto querendo ter um filho meu.Ela não quer que a conheça, quer um filho. E só!Abri a torneira e com as mãos pego uma boa quantidade de água para molhar meu rosto. Pego a toalha para me secar e respiro fundo antes de sair do banheiro. Na porta procuro Camille pelo quarto, mas não demoro para ver uma trilha até a cama. Suas roupas.Deitada na cama com a coberta na altura do queixo, está Camille.— O que está nua?! O que aconteceu com a Camille qu
Gael Stone— Quero te ouvir. — E não é preciso dizer mais uma vez.As cortinas começam a se mover com velocidade como se tivesse querendo acompanhar o nosso ritmo e logo pode ser ouvido o barulho da chuva. O vento frio que invade o quarto não é forte o suficiente para combater o calor de dois corpos sobre essa cama. Camille me abraça e sem desfazer a penetração e inverto nossas posições.Sinto tremor do seu corpo vim, não é apenas ela que está pronta para liberar toda essa atenção gostosa entre nós. Camile cruza suas pernas ao redor da minha cintura. — Dizem que essa é a melhor posição.Dou um sorriso fraco.— Dizem? — pergunto, ofegante. — Quem?— Lorena.Porra! Seguro a vontade de rir, porque o tesão era maior. E como uma grande explosão finalmente pode ser liberado os fogos, assim como senti cada centímetro meu entrando na Camille, também senti cada gota saindo de mim e preenchendo-a. Junto forças me jogando para o seu lado. Corpo suado, respirações ofegantes e uma noite de sexo q
Camille Cooper Estico meu corpo ouvindo meu corpo estalar, sorri. A sensação de leveza que estou sentindo é algo que tem sido fora do normal no meu dia a dia. Que horas são? Passo a mão pelo rosto e bocejo, preciso me levantar e trabalhar. Sento na cama e me espreguiço mais uma vez, o cheiro bom preenche minhas narinas. O vizinho deve está… abro meus olhos. Olho toda a extensão do quarto, não estou na minha casa e muito menos no meu quarto.Coloco as duas mãos contra a boca, lembrando da noite de ontem. Ai meu Deus! Olho novamente ao redor percebendo que Gael não estava em lugar algum, enrolada coberta saio da cama e dou alguns passos pelo quarto. Minha roupa está espalhada pelo chão, lembro quando tirei cada peça e corri para sua cama. Nossa, o que tinha na cabeça ontem à noite para propor uma transa entre nós? Não estou arrependida e concordo com a minha ideia, foi muito válida. Porém, não sei de onde tirei tanta coragem. No calor do momento, talvez? Toda rotina pesada… não sei. E
Camille CooperDesço do carro agradecendo ao motorista, um homem gentil e amoroso, me comparou com sua filha e pude sentir a cada palavra quanto ele amava. Se pudesse ficaria mais tempo naquele carro, porque sei que esse jantar não será nada emocionante. Um encontro com um grupo de empresários que vão falar o mesmo do mesmo, supostamente com medo de expressar uma ideia e serem roubados.Mas por que a existência desse jantar? Fingir que não existe rivalidade nenhuma. Talvez para alguns não exista. Como exemplo: eu. Sou totalmente neutra, me pagam bem para fazer bem trabalho e não faço questão de manter uma amizade na vida pessoal.Até que algumas pessoas vale a pena ter por perto, mas se está na vida profissional já é o bastante.Digo o meu nome à recepcionista e ela me leva a uma sala privada onde encontro mais 15 pessoas. O sorriso toma o meu rosto, sendo agradável com cada um que cumprimentava. Havia alguns rostos novos e não me apresso para cumprimentar todos, mas evito o máximo qu
Gael Stone Camille despeja o leite na panela e pega minha camisa colocando a peça para ferver com o leite. Fico em silêncio assistindo o que ela fazia, não imaginava terminar essa noite na sua cozinha sem camisa e Camille tentando tirar a mancha de vinho que Liza vem tornado em mim. Primeiro que nem imaginava encontrar com a Camille no jantar de hoje, Alec é um dos investidores antigos quando o assunto é arte. Nunca tem uma lista avisando aos convidados quem estará presente.Sua filha não estava presente no jantar magicamente apareceu depois. — Você sabe o que está fazendo? — Não consigo me segurar e pergunto.Estou sem camisa na sua cozinha e de braços cruzados, olhando-a.— É claro.Mexe com uma colher de madeira.— Já fez isso antes?— É claro… que não.Suspiro, pesadamente.— Lá se foi a minha camisa.— Olha, só. — coloca uma mão na cintura, enquanto a outra continua mexendo o leite com a minha camisa. — Primeiro que a culpa de tudo isso é da Liza, segundo o que vale é a intençã